Otimização da Unidade Mínima de Lavra para o Planejamento de Curto
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29576Palavras-chave:
Curto Prazo; Otimização; Avanços de Lavra; Otimização de Realces.Resumo
Na mineração a céu aberto, no horizonte de curto prazo, é realizado a subdivisão dos planos de lavra em trimestral, mensal, semanal e diário da operação. Em um horizonte mensal, um planejador de curto prazo define as poligonais, que compreende os sucessivos avanços de lavra, satisfazendo parâmetros de qualidade e tonelagem de minério fixadas previamente pela usina. As poligonais, tradicionalmente, são projetadas sem uma devida abordagem sistemática. Logo, as interações realizadas para obter as especificações exigidas pela usina é limitada. Portanto, há uma demanda por estudos envolvendo técnicas de otimização de unidades mínimas de lavra, auxiliando o delineamento do minério, de modo a minimizar a variabilidade em teor e maximizar a recuperação da usina, além de fornecer base quanto a tomada de decisão diária pelo planejador de curto prazo. Esse artigo propõe a adaptação de dois algoritmos de otimização – Cone Flutuante e Stope Flutuante, tradicionalmente utilizados para a definição de cavas e realces subterrâneos. Foi atribuído um valor de dimensão igual a zero para os pilares de sustentação, aproximando o método de câmaras e pilares a um método de bancadas, para configurar um comportamento próximo a lavra em céu aberto. O estudo comprovou que ambas as metodologias apresentaram resultados satisfatórios. Apesar da necessidade de ajustes manuais, descartando blocos compartilhados, o Cone Flutuante mostrou ser um sistema mais seletivo, principalmente para teores de corte mais elevado.
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