Uso de equipamentos de proteção individual e higienização das mãos entre fisioterapeutas durante a pandemia de COVID-19: um estudo observacional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29591Palavras-chave:
Equipamento de Proteção Individual; Contenção de Riscos Biológicos; COVID-19; Desinfecção das Mãos; Exposição ocupacional.Resumo
Objetivo: descrever o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), higienização das mãos e a associação com treinamento em biossegurança entre fisioterapeutas durante a pandemia de COVID-19. Métodos: este estudo exploratório, observacional e transversal foi realizado no Brasil durante a pandemia por meio de um questionário autoaplicável online composto pelas características sociodemográficas, uso de EPI e higienização das mãos. A análise estatística foi realizada por meio da correlação de Spearman e regressão logística. Resultados: os EPIs mais utilizados foram jalecos de manga comprida (82,4%), máscaras faciais (81,4%) e calçados fechados (79,1%). A maioria dos fisioterapeutas lavou as mãos antes e após os procedimentos (87,4%). Apenas 47,5% tiveram treinamento em biossegurança durante a pandemia de COVID-19. O treinamento em biossegurança foi associado ao avental médico (OR = 2,21, IC 95% = 1,08 a 4,52), bata de isolamento (OR = 2,71, IC 95% = 1,09 a 6,75), jaleco de manga comprida (OR = 0,44. 95%CI = 0,22 a 0,87) e óculos de proteção (OR = 2,15, IC 95% = 1,21 a 3,84). Conclusão: embora o uso de EPI e a higienização das mãos façam parte da rotina do fisioterapeuta brasileiro, quase metade dos fisioterapeutas avaliados não realizaram treinamento em biossegurança durante a pandemia de COVID-19.
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