Desvelando os impactos do parto humanizado e violências obstétricas a partir de relatos de mulheres multíparas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29620Palavras-chave:
Humanização; Parto humanizado; Violência obstétrica; Relatos de experiência; Ensino em saúde.Resumo
Este trabalho trata-se do relato de experiência de duas multíparas que tiveram um de seus partos violentados e outro de forma humanizada. Esta pesquisa tem como objetivo distinguir o parto humanizado das violências obstétricas e como elas impactam na vivência da mulher. Como abordagem principal foi utilizada a entrevista semiestruturada para coletar as histórias das duas entrevistadas. Após o trabalho exploratório de campo as respostas foram analisadas, agrupando as ideias e tornando-as mais específicas. Com esse estudo foi possível comprovar que a humanização na hora do parto faz a diferença trazendo benefícios para a mãe e recém-nascido, enquanto que a violência obstétrica afeta negativamente, ocasionando baixa autoestima, negação, traumas, e medos de próximas gestações. Nesse contexto é imprescindível que os profissionais de saúde saibam acolher e partejar de forma humana, sem utilizar intervenções desnecessárias, levando em consideração o desejo da parturiente, priorizando a vida da mãe e feto.
Referências
Andrade, F. R. S., &Freitas, L. Z. (2019). Análise comparativa do prato normal em relação ao parto cesariano no contexto do cuidado humanizado. Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos. < https://dspace.uniceplac.edu.br/handle/123456789/280>
Andrade, L. B. P. (2010). Percurso metodológico. SciELO Books: Editora UNESP. <https://docplayer.com.br/3397690-Percurso-metodologico.html>.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70. https://www.ets.ufpb.br/pdf/2013/2%20Metodos%20quantitat%20e%20qualitat%20-%20IFES/Bauman,%20Bourdieu,%20Elias/Livros%20de%20Metodologia/Bardin%20-%201977%20-%20An%C3%A1lise%20de%20Conte%C3%BAdo.pdf.
Brasil. (2014). Caderno Humaniza SUS: Humanização do parto e do nascimento. V.4. Brasília. <https://www.redehumanizasus.net/sites/default/files/caderno_humanizasus_v4_humanizacao_parto.pdf >
Brasil. (2018). Cuidado à mulher m trabalho de parto: boas práticas no primeiro período. Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. < portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br>
Cavalcante, B. L. L., & Lima, U. T. S. (2012). Relato de experiência de uma estudante de Enfermagem em um consultório especializado em tratamento de feridas. Jornal of Nursing Health, Pelotas. https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/view/3447/2832
Damaceno, D. C. (2015). A importância do parto humanizado: atenção da equipe de enfermagem. FACIDER Revista Científica, Colíder, n.07. < http://revista.sei-cesucol.edu.br/index.php/facider/article/view/132/167>
Dias, M. A. B. (2006). Humanização da assistência ao parto: conceitos, lógicas e práticas no cotidiano de uma maternidade pública. Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. <https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3424/2/000057.pdf>.
Duque, L. M., Silva, G. S. V., Silva, J. S. L. G., Alves, M., Silva E. A., & Gomes, E. N. F. (2021). As Repercussões Bio-Psíquicas do Parto Humanizado Sob a Lógica da Mulher. Revista Pró-UniverSUS.. < http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/RPU/article/view/2713>
Freire, N. C., Nunes, I. M., Almeida, M. S., & Vieira Gramacho, R. de C. C. (2013). Parto normal ou cesárea? A decisão na voz das mulheres. Revista Baiana De Enfermagem, 25(3). <https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/6027/0>.
Gallo, R. B. S., et al. (2011). Recursos Não farmacológicos no Trabalho de Parto: Protocolo Assistencial. Ed Feminavol 39 nº 1. <http://files.bvs.br/upload/S/0100- 7254/2011/v39n1/a2404.pdf>
Gil, R. L. (2009). Tipos de pesquisa. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas. <https://wp.ufpel.edu.br/ecb/files/2009/09/Tipos-de-Pesquisa.pdf>.
Lima, G. A. F., & Lopes, M. C. A. (2019). Violência obstétrica: riscos do uso da manobra de kristeller durante o parto. Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos. < https://dspace.uniceplac.edu.br/handle/123456789/312>.
Nagahama, E., & Santiago, S. M. (2011). Parto humanizado e tipo de parto: avaliação da assistência oferecida pelo Sistema Único de Saúde em uma cidade do sul do Brasil. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant, vol.11, Recife. <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1519-38292011000400008&script=sci_arttext>.
Marconi & Lakatos (2003, p.136). Fundamentos de metodologia científica. (5a ed.).
Moura, C. F. (2008). Reação à frustração: construção e validação da medida e proposta de um perfil de reação. 2008. 169 f., il. Universidade de Brasília, Brasília. < https://repositorio.unb.br/handle/10482/3298>.
Pereira, J. S., et al. (2016). Violência obstétrica: ofensa a dignidade humana. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. 15(1). Minas Gerais. <http://www.mastereditora.com.br/periodico/20160604_094136.pdf>.
Pimentel, N. C. (2016). A violência obstétrica e o direito de escolha da via de parto pelas mulheres: estudo da situação das brasileiras (2011 – 2016) à luz das recomendações da OMS. Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados. <http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/3279/1/NataliaChavesPimentel.pdf
Rodrigues, R., Gonçalves, J. C. (2020). Procedimentos de metodologia científica. (9a ed.):PAPERVEST. <https://www.unifacvest.edu.br/assets/uploads/files/arquivos/4c4b7-metodologia-2020.pdf.>.
Santos, I. S., & Okazaki E. L. F. J. (2012). Assistência de enfermagem ao parto humanizado. Rev Enferm UNISA. https://silo.tips/download/assistencia-de-enfermagem-ao-parto-humanizado-2
Zanardo, G. L. P., et al. (2017). Violência obstétrica no Brasil: uma revisão narrativa. Revista Psicologia & Sociedade. v. 29. <https://www.scielo.br/pdf/psoc/v29/1807-0310-psoc-29-e155043.pdf>.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Caroline Zaluski; Vivian Regina Dematé Pereira; Daniela Rosa de Oliveira; Nayara Alano Moraes; Eduarda Cristina Galon; Andréia Valéria de Souza Miranda; Magali Maria Tagliari Graf
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.