Segurança do paciente e a conduta da equipe de enfermagem na unidade de terapia intensiva: uma revisão integrativa da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30194Palavras-chave:
Enfermagem; IRAS; UTIs; Eventos adversos; Ensino em saúde.Resumo
Historicamente, a segurança do paciente tem se tornado uma problemática com amplo campo para debate desde os tempos remotos. Com tudo, o tema fundamenta sua relevância mediante os inúmeros debates que buscam minimizar os EA’s e iatrogenias, oriundas das IRAS em UTI’s. Objetiva-se com o presente estudo descrever quais as medidas recomendadas aos profissionais da enfermagem aplicadas na unidade de terapia intensiva que assegurem a integridade e redução de danos ao paciente. Trata-se de Revisão integrativa e bibliográfica da literatura nas plataformas GOOGLE ACADÊMICO E SCIELO de artigos publicados entre os anos 2014 e 2021, utilizando-se os descritores: Segurança do paciente e Unidade de terapia intensiva. Foram analisados 11 artigos onde foram identificados os principais eventos adversos relacionados as IRAS nas UTI’s além dos sítios topográficos com maior incidência de IRAS. No que diz respeito a conduta da equipe de enfermagem, deve-se promover ações que visem o controle e a prevenção de danos, além de toda a equipe ter conhecimento técnico, buscando atender a necessidade do paciente. Entende-se que o monitoramento das IRAS em uma UTI, é um mecanismo que otimiza as ações de controle e prevenção, e que a padronização da conduta de enfermagem, sempre será uma aliada desses profissionais. Ao ver que grande parte dos eventos adversos são evitáveis, a empatia da equipe em relação aos pacientes acarretará na diminuição das IRAS, além da prestação de um atendimento humanizado de grande valia para a unidade.
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