Bancos de sementes comunitários: uma ferramenta de valorização do patrimônio genético vegetal – uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30261Palavras-chave:
Sementes crioulas; Semiárido; Conservação de germoplasma vegetal.Resumo
Os bancos de sementes comunitários desempenham um papel primordial na preservação das sementes crioulas e na segurança alimentar. A relevância das sementes crioulas não se limita apenas à questão de preservação das espécies vegetais, pois reverbera sobre as condições sociais, culturais, ecológicas e econômicas. Objetivou-se com a presente revisão de literatura avaliar as publicações na forma de artigos científicos, resumos e dissertações a respeito dos bancos de sementes comunitários. Foram abordados temas como sementes crioulas, bancos de sementes comunitários, adaptação e resistência das sementes crioulas às condições do Semiárido, importância das sementes crioulas para o Semiárido, produção, multiplicação e armazenamento das sementes crioulas, qualidade física e ou fisiológica das sementes crioulas em publicações de diferentes bases de dados (Google Scholar, Periódicos CAPES, Scielo e Web of Science). Posteriormente a etapa de coleta dos dados, foi realizada a leitura dos artigos científicos, resumos e dissertações, onde foram obtidas as informações mais relevantes acerca do tema como: ano de publicação, base de dados da publicação, temáticas abordadas e idiomas, e em seguida foram confeccionados gráficos para compor as discussões. Para as temáticas abordadas foram encontrados no período de 2011 a 2021 um total de 28.737 publicações na forma de artigos, resumos e dissertações, sendo a plataforma com maior destaque o Google Scholar. Entretanto, apesar do grande acervo encontrado, estes ainda são insuficientes em razão da importância da temática, principalmente em relação ao advento das mudanças climáticas, torna-se imprescindível o conhecimento, a preservação e a multiplicação das sementes crioulas no semiárido brasileiro.
Referências
Andrade, J. G., Silva, M. G., Oliveira, F. S., & Feitosa, F. F. (2020). Diagnóstico das técnicas de produção e armazenamento de sementes crioulas em assentamentos rurais de Aparecida, Paraíba, Brasil. Research, Society and Development, 9 (5).
Balensifer, P. H. P., & Silva, A. P. G. (2016). Metodologia para a formação de bancos comunitários de sementes. Instituto Agronômico de Pernambuco, Recife: PE, 106.
Brasil. Lei Nº 10.711, de 05 de agosto de 2003. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas e dá outras providências. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra,jsessionid=3518C4A7260B87C65369BE587AED50A8.node2?codteor=216570&filename=LegislacaoCitada+-PL+3477/2004. Acesso em: 18 de ago. de 2021.
Brereton, P., Kitchenham, B. A, Budgen, D., Turner, M., & Khalil, M. (2007). Lições da aplicação do processo de revisão sistemática da literatura no domínio da engenharia de software. Jornal de sistemas e software, 80 (4), 571-583.
Ferreira, A. P. L. (2016). Agricultoras do pajeú: feminismo e agroecologia no semiárido brasileiro. Pegada revista da Geografia do Trabalho, 17(1).
Gliessman, S. R. (2000). Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Universidade/UFRGS, 653 p.
Londres, F. (2014). As sementes da paixão e as políticas de distribuição de sementes na Paraíba.
Martins, A. C. (2020). Um Estudo sobre a feira de sementes nativas e crioulas de Juti, em Mato Grosso do Sul.
Oliveira, L. C. L., Dias, E., Curado, F. F., Oliveira, A. L., Muniz, E. L. S., & Santos, A. S. (2018). Perspectivas da pesquisa e gestão dos bancos de sementes comunitários, Paraíba – Síntese do Seminário do Pólo da Borborema. Cadernos de Agroecologia, 13 (1).
Moura, E. A., Silva, M. A. D., & Amorim, J. B. B. Bancos Comunitários de Sementes Crioulas no Sertão do Pajeú: Divulgando e Partilhando Riquezas e Diversidades. AGRARIAN ACADEMY, 5(9), 94. 2018.
Oliveira, F. R. N. de, & Barbosa, A. S. (2020). Bancos Comunitários de Sementes Crioulas no Cariri e Seridó Paraibano. Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 - Anais Do 1o Congresso Online Internacional de Sementes Crioulas e Agrobiodiversidade, 15 (4), 58–66.
Pereira, V. C., & Soglio, F. K. (2013). As sementes crioulas e o conhecimento ecológico: semeando a resistência camponesa. Cadernos de Agroecologia, 8 (2).
Saldanha, M. C. W., da Silva, E. D., da Silva Santos, T., da Silva, D. F., & de Oliveira Araújo, I. (2020). Monitoramento dos Bancos de Sementes Comunitários como ferramenta para preservar a biodiversidade de um patrimônio genético: um estudo de caso no município de Solânea-PB-Brasil. Cadernos de Agroecologia, 15(4).
Santos, M. H. dos, Gonçalves, L. M., Santos, L. S. dos, Monteiro, P. H. da S., & Vargas, T. de O. (2020). Em busca das sementes crioulas para o Sudoeste Paranaense: uma revisão sistemática. Cadernos de Agroecologia, 15(4), 0–9.
Silva, L. R., Oliveira, A. E., Silva, E. D., & Barbosa, É. C. (2020). Multiplicação e caracterização de sementes crioulas escassas nos bancos de semente comunitários do Território da Borborema, Paraíba. Cadernos de Agroecologia, 15(2).
Wachekowski, G., Figueiredo, T. C., Rizzi, J. L., & Soares, N. V. (2021). Agrotóxicos, revolução verde e seus impactos na sociedade: revisão narrativa de literatura. Salão do Conhecimento, 7(7).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 João Vinícius Nogueira Barros; Monalisa Alves Diniz da Silva; Agda Raiany Mota dos Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.