Os efeitos do microagulhamento na cicatriz atrófica da acne vulgar
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30274Palavras-chave:
Estética; Acne Vulgar; Prevenção & controle; Agulhamento seco.Resumo
O estudo tem como objetivo analisar a eficácia do microagulhamento no tratamento da cicatriz atrófica causada pela acne, com o intuito de elevar a autoestima das pessoas. Foram pesquisados na literatura artigos e estudos experimentais, publicados nos últimos 10 anos (2011-2021) no idioma português e inglês, que abordavam o microagulhamento na cicatriz atrófica da acne vulgar. Cinco estudos originais foram analisados e abordaram os efeitos do microagulhamento na cicatriz atrófica de acne. Ao todo, os estudos incluíram 11 pacientes, sendo 8 do sexo feminino e 3 do sexo masculino. Em todos os estudos foram realizadas entre 2 e 4 sessões, com duração entre 15 e 50 minutos cada sessão, utilizando aparelhos com 540 e 192 microagulhas que tinham entre 0,5 e 2,5mm, em três estudos foi utilizado o aparelho Roller com 540 microagulhas de 1,0 mm, em um estudo foi utilizado o dermaroller com 192 microagulhas de 2,5mm, e em um estudo foi utilizado o Roller com 540 microagulhas de 0,5mm. A estética objetiva aumentar e melhorar a autoconfiança e autoestima, por isso ela vem se destacando de forma positiva na vida das pessoas. O microagulhamento na cicatriz atrófica de acne é um dos tratamentos que a estética oferece para a melhora desta disfunção e consequentemente a qualidade de vida das pessoas afetadas.
Referências
Abdel Hay, R., Shalaby, K., Zaher, H., Hafez, V., Chi, C. C., Dimitri, S., Nabhan, A. F., & Layton, A. M. (2016). Interventions for acne scars. Cochrane Database of Systematic Reviews, 2016(4). https://doi.org/10.1002/14651858.CD011946.pub2
Alexiades, M. (2017). Laser and light-based treatments of acne and acne scarring. Clinics in Dermatology, 35(2), 183–189. https://doi.org/10.1016/j.clindermatol.2016.10.012
Allgayer, N. (2015). Cicatrizes De Acne Vulgaris - Revisão De Tratamentos. Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, 72(4), 505–510. https://doi.org/10.29021/spdv.72.4.319
Andersen, R. K., & Jemec, G. B. E. (2017). Treatments for hidradenitis suppurativa. Clinics in Dermatology, 35(2), 218–224. https://doi.org/10.1016/j.clindermatol.2016.10.018
Araújo, A. N. S., Lima, P. G. C., Carvalho, C. C., Cantarelli, D. M., Alves, S. M., & Palmeira, A. C. (2021). Uso da técnica de microagulhamento para cicatriz de acne atrófica: uma revisão integrativa. Revista de Ensino, Ciência e Inovação Em Saúde, 2(3), 5–11. https://doi.org/10.51909/recis.v2i3.161
Bergler-Czop, B., & Brzezińska-Wcisło, L. (2013). Dermatological problems of the puberty. Postepy Dermatologii i Alergologii, 30(3), 178–187. https://doi.org/10.5114/pdia.2013.35621
Borba, T., & Thives, F. (2014). Uma Reflexão Sobre a Influência da Estética na Auto Estima, Auto-motivação e bem estar do ser humano. Paper Knowledge . Toward a Media History of Documents, 1–21.
Brasil, J., Santos, D., Lima Martins, D., Fernandes Izolani, A., Neto, O. I., Luiz, R., & Vieira, S. (2018). Tratamento De Cicatrizes Atróficas De Acne Com a Técnica De Microagulhamento E Drug Delivery: Relato De Caso. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research-BJSCR, 21(2), 94–100. http://www.mastereditora.com.br/bjscr
Cordeiro, A. M.; de Oliveira, G. M. & Guimarães, C. A. (2007). Revisão Sistemática: uma revisão narrativa. Comunicação Científica, 34(6), 428-431n
De Andrade Lima, E. V., de Andrade Lima, M., & Takano, D. (2013). Microagulhamento: Estudo experimental e classificação da injúria provocada. Surgical and Cosmetic Dermatology, 5(2), 110–114.
de Vries, F. M. C., Meulendijks, A. M., Driessen, R. J. B., van Dooren, A. A., Tjin, E. P. M., & van de Kerkhof, P. C. M. (2018). The efficacy and safety of non-pharmacological therapies for the treatment of acne vulgaris: A systematic review and best-evidence synthesis. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, 32(7), 1195–1203. https://doi.org/10.1111/jdv.14881
Fabbrocini, G., Annunziata, M. C., D’Arco, V., De Vita, V., Lodi, G., Mauriello, M. C., Pastore, F., & Monfrecola, G. (2010). Acne scars: Pathogenesis, classification and treatment. Dermatology Research and Practice, 2010(1). https://doi.org/10.1155/2010/893080
Grundstrom, A. C., Guse, C. E., & Layde, P. M. (2012). Risk factors for falls and fall-related injuries in adults 85 years of age and older. Archives of Gerontology and Geriatrics, 54(3), 421–428. https://doi.org/10.1016/j.archger.2011.06.008
Hession, M. T., & Graber, E. M. (2015). Atrophic acne scarring a review of treatment options. Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology, 8(1), 50–58.
Hutz, C. S., & Zanon, C. (2011). Revisão da adaptação, validação e normatização da Escala de Autoestima de Rosenberg. Avaliação Psicológica, 10(1), 41–49.
Kenne, E. L. (2020). Revisão sobre a utilização da Técnica de Microagulhamento em Tratamento de Cicatrizes Atróficas de Acne. Universidade de Santa Cruz do Sul.
Khalid, F. A., Ahmad, S., Muhammad Younas Mehrose, M. S., Muhammad Amin Yousaf, A. M. M., Rehman, S. ur, & Tarar, M. N. (2019). Efficacy Of Micro-Needling On Post Acne Scars. Journal of Ayub Medical College, Abbottabad : JAMC, 31(3), 336–339.
Oliveira, C. da S., Andrade, G. I. de, & Santo, J. R. (2021). Benefícios do ácido kójico no tratamento de hipercromias. Research, Society and Development, 10(16), e263101623841. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23841
Penante Silva, A. F., Trindade Felix, G., Pantoja Conceição, T., & Salgado de Oliveira Rocha, L. (2019). a Influência Da Infusão Percutânea De Colágeno Sobre Cicatrizes De Acne: Estudo De Caso. Centro de Pesquisas Avançadas Em Qualidade de Vida, 11(3). https://doi.org/10.36692/cpaqv-v11n3-1
Pires, A. C. H., Lima, M. M. S. V. de, & Santos, F. S. dos. (n.d.). Efeitos da aplicação do microagulhamento na cicatriz proveniente de Acne: estudo de caso. Centro Universitário Uniguairacá, 42.
Pontes, C. G., & Mejia, D. P. M. (2014). Ácido Kójico no Tratamento do Melasma. Faculdade Cambury, 1–12. https://cutt.ly/OhF7gIX
Pontes, R. A. de. (2019). Microagulhamento no tratamento de cicatrizes atróficas de Acne. Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ).
Queiroz, J., & Maia, D. (2019). Microagulhamento associado ao ácido hialurônico : uma alternativa para o tratamento de cicatrizes atróficas causadas por acne. Faculdade de Tecnologia Do Ipê, 1–10.
Ramaut, L., Hoeksema, H., Pirayesh, A., Stillaert, F., & Monstrey, S. (2018). Microneedling: Where do we stand now? A systematic review of the literature. Journal of Plastic, Reconstructive and Aesthetic Surgery, 71(1), 1–14. https://doi.org/10.1016/j.bjps.2017.06.006
Santana, C. N. L. e. L., Pereira, D. do N., De Vasconcellos, J. B., Lacerda, V. de C., & Vasconcelos, B. N. (2016). Microagulhamento no tratamento de cicatrizes atróficas de acne: Série de casos. Surgical and Cosmetic Dermatology, 8(4), 63–66. https://doi.org/10.5935/scd1984-8773.2016831860
Schultheisz, T. S. D. V., & Aprile, M. R. (2013). Autoestima, conceitos correlatos e avaliação. Revista Equilíbrio Corporal e Saúde, 5(1), 36–48.
Silva, A. S., Magalhães Sobrinho, D. D. T., Ramalho, M. P., Nascimento, M. R. L. do, & Pessoa, C. V. (2016). Manifestações Acneicas e a Sequência do Tratamento Estético. Mostra Científica Da Farmácia, 10(Agosto).
Sitohang, I. B. S., Sirait, S. A. P., & Suryanegara, J. (2021). Microneedling in the treatment of atrophic scars: A systematic review of randomised controlled trials. International Wound Journal, 18(5), 577–585. https://doi.org/10.1111/iwj.13559
Souza, J. M. P. M. P. G. DE. (2017). Benefícios Do Microagulhamento Na Cicatriz Atrófica De Acne. Journal of Chemical Information and Modeling, 8(9), 1–58.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Eduarda Cristina Chaves Silva; Júlia Medeiros; Milena de Fátima Silva; Polliana Lúcio Lacerda Pinheiro; José Carlos Leal
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
