A contribuição da própolis no tratamento da COVID-19 (SARS-COV-2): revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30360Palavras-chave:
Própolis; Coronavírus; Fitoterapia; Pandemia; Ensino em saúde.Resumo
O objetivo deste estudo foi identificar, na literatura, publicações sobre a contribuição da própolis no tratamento da COVID-19 (SARS-CoV-2). Para tal, foi realizada uma revisão integrativa da literatura com artigos publicados no período de 2020 a 2021, indexados nas bases de dados do CAPES, SciELO e Google Acadêmico a partir dos descritores: “própolis”, “coronavírus”, “fitoterapia” e “pandemia”. Foram incluídos oito artigos na revisão; destes, dois realizaram ensaios clínicos com pacientes suspeitos ou infectados por coronavírus e grupo placebo, cujos participantes, aqueles que receberam própolis, tiveram os sintomas da doença reduzidos, assim como o tempo de internação. Enquanto seis estudos trabalharam com uma abordagem de simulação computacional para testar a afinidade de ligação de compostos como terpenos e flavonoides do mel e da própolis como inibidores contra as enzimas essenciais da COVID-19. Destes, os seguintes compostos tiveram as mais fortes interações com as enzimas alvo: ácido p-cumárico, ácido elágico, kaempferol, quercetina, gliasperina A, broussoflavonol F, rutina, isorhamnetina, éster fenetil do ácido cafeico e pentafluoropropionato de octatriacontil, sendo considerados inibidores eficazes e promissores para o tratamento contra a COVID-19. Os autores recomendam mais investigações, inclusive in vivo para avaliar a afinidade prevista dos compostos selecionados. Apesar dos resultados animadores, pode-se concluir que, ao avaliar os desfechos dos artigos incluídos nesta revisão, ainda não é recomendado o uso da própolis em protocolos, antes que novos estudos clínicos sejam realizados.
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