Uma análise visual da cobertura de imunobiológicos, sua infraestrutura e efeitos no estado da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30402Palavras-chave:
Câmaras de conservação; COVID-19; Doenças epidemiológicas; Vacina; Imunização.Resumo
O artigo ilustra a performance do Programa Nacional de Imunização (PNI) na Bahia, a cobertura da vacinação em relação à quantidade de habitantes, assim como a correlação com o investimento em saúde, através da extração e análise dos dados do DATASUS, IBGE e FNS. Verifica-se que embora o investimento em saúde no período analisado tenha sido relevante, a logística e armazenagem de vacinas ainda é muito precária, haja vista a falta de infraestrutura, tal qual câmaras de conservação de vacinas necessárias nos municípios baianos. Algumas patologias como coqueluche, poliomielite e hepatite, frente a cobertura vacinal, são tratadas individualmente e ilustradas de forma gráfica, afim de demonstrar fragilidades na performance do PNI e de como a aderência da população a respeito de movimentos contrários as campanhas de vacinação brasileira, influenciam e trazem sérias preocupações sistêmicas à comunidade médica e científica. As análises visuais deste artigo demonstram graficamente alguns dos conhecidos surtos de doenças, bem como o histórico de cobertura vacinal dos imunobiológicos e pretende elucidar um método que possa auxiliar em futuras tomadas de decisão.
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