Avaliação dos atributos do ecossistema empreendedor local

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.30522

Palavras-chave:

Ecossistema empreendedor; Atributos; Microempreendedor; Equação estrutural.

Resumo

O ecossistema empreendedor é formado por um conjunto de atributos locais que juntos se inter-relacionam e contribuem com o processo de criação de empresas. Estes atributos são classificados como culturais, sociais e materiais. Assim, este artigo teve como objetivo principal analisar os atributos contribuintes do empreendedorismo local, sob a ótica de microempreendedores. Utilizou-se do método de pesquisa do tipo survey para construir uma abordagem quantitativa do problema. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionário direcionado aos microempreendedores. Para análise dos dados adotou-se a técnica denominada de Análise Fatorial Confirmatória com indicador de segunda ordem (um tipo de Modelagem de Equações Estruturais). E como resultado, os atributos determinantes do empreendedorismo local, na perspectiva dos microempreendedores são respectivamente: os sociais, os culturais e os materiais. Assim, considera-se que os atributos sociais são os principais no ecossistema local na perspectiva de microempreendedores. Os resultados apresentados neste estudo podem servir de base para o desenvolvimento de políticas públicas com o objetivo de fomentar a criação e o desenvolvimento de novas empresas no local pesquisado.

Biografia do Autor

Geraldo Luiz Filho, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas.

Dirceu da Silva , Universidade Estadual de Campinas

UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

Referências

Aoyama, Y. (2009). Entrepreneurship and regional culture: the case of Hamamtsu and Kyoto, Japan. Regional Studies. 43(3), 495-512. https://doi.org/10.1080/00343400902777042

Bramwell, A., & Wolfe, D. A. (2008). Universities and regional economic development: The entrepreneurial University of Waterloo. Research Policy. 37(8), 1175–1187. https://doi.org/10.1016/j.respol.2008.04.016

Cohen, J. (1988). Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences. (2a ed.), Psychology Press.

Fornell, C., & Larcker, D. F. (1981). Evaluating structural equation models with unobservable variables and measurement error. Journal of Marketing Research. 18(1), 39-50. https://doi.org/10.2307/3151312

Freytag, A., & Thurik, R. (2007). Entrepreneurship and Its Determinants in a Cross-Country Setting. Journal of Evolutionary Economics. (17), 117-131. https://doi.org/10.1007/s00191-006-0044-2

García, S. I., Federico, J., Ortíz, M., & Kantis, H. (2018). ¿El ecosistema o los ecosistemas? Primeras evidencias de un ejercicio de tipologías sobre ciudades de la Provincia de Santa Fe (Argentina). Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 7(3), 215-237. http://www.regepe.org.br/regepe/article/view/1243. Acesso em: 18 jun. 2021.

Hair, J., Hult, G. T. M., RinglE, C., & Sarstedt, M. (2014). A Primer on Partial Least Squares Structural Equation Modeling (PLS-SEM), Los Angeles: SAGE Publications.

Inácio Júnior, E., Autio, E., Morini, C., Gimenez, F. A. P., & Dionisio, E. A. (2016). Analysis of the Brazilian Entrepreneurial Ecosystem. Desenvolvimento Em Questão, 14(37), 5–36. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2016.37.5-36

Isenberg, D. J. (2010). The big idea: How to start an entrepreneurial revolution. Harvard Business Review, 88(6), 40-50. https://hbr.org/2010/06/the-big-idea-how-to-start-an-entrepreneurial-revolution.

Jöreskog, K., & Söbom, D. (2001). LISREL 8: User’s Reference Guide. Lincolnwood: SSI.

Kibler, E., Kautonen, T., & Fink, M. (2014). Regional social legitimacy of entrepreneurship: implications for entrepreneurial intention and start-up behaviour. Regional Studies, 48(6), 995-1015. https://hbr.org/10.1080/00343404.2013.851373

Iacobucci, D., & Perugini, F. (2021). Entrepreneurial ecosystems and economic resilience at local level. Entrepreneurship & Regional Development, (33)9-10, 689-716. https://doi.org/10.1080/08985626.2021.1888318

Maícas, J. P., Fuentelsaz, L., GonzáleZ, C., & Montero, J. (2015). How different formal institutions affect opportunity and necessity entrepreneurship. BRQ Business Research Quarterly, 18, 246-258. https://doi.org/10.1016/j.brq.2015.02.001

Miller, D. J., & Acs, Z. J. (2017). The campus as entrepreneurial ecosystem: the University of Chicago. Small Business Economics, 49(1), 75-95. https://doi.org/10.1007/s11187-017-9868-4

Oliveira, R. F., Veiga, D. J. S. da, Silveira, D. P. Da, Brutti, T. A., Silva, J. C. S. Da, Silva, G. B. Da, Scheffer, D. Da, C, D, Silveira, A. P. Da, Guntzel, C. (2021). O ecossistema empreendedor, o direito aplicável as startups no Brasil e a atuação do Advogado. Research, Society and Development, 10(6), 1-14. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15871.

Purbasari, R.: Drahen, P, & Wijava, C. (2019). An Entrepreneurial Ecosystems Approach to Encouraging Local Economic Development through a Village-Owned Enterprises Policy (A Case Study of Indonesian Village-Owned Enterprises (BUMDes). Archives of Business Research, 7(4), 254-264. https://doi.org/10.14738/abr.74.6475

Ribeiro, S. P., (2019). Hierarquização de atributos ao empreendedorismo em Três Lagoas – MS. Tese apresentada no Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. http://www.repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/7960/Silvio%20Paula%20Ribeiro_.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Ribeiro, S. P., Sá, L. A. F. De, Tisott, S. T., & Ott, E. (2021). Atributos do Empreendedorismo Local na Perspectiva do Microempreendedor: Attributes of Entrepreneurship on Perspective from Micro Entrepreneurship. Desenvolvimento Em Questão, 19(56), 57–73. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2021.56.11503

Ringle. C.M., Silva, F., & Bido, D. S. (2014). Modelagem de Equações Estruturais com Utilização do SmartPLS. Brazilian Journal of Marketing – BJM. Edição Especial, 13(2).

Samiullah., Sami, A., & Ahmad, T. (2021). Entrepreneurial Ecosystem and Performance of SMEs in Pakistan. International Journal of Economics and Business Administration. IX(2), 192-204. https://doi.org/10.4236/ojbm.2020.84109

Saxenian, A. (1995). Regional advantage: culture and competition in Silicon Valley and Route 128. Harvard Journal of Law & Technology. 8(2).

Souza, L. L. F., Gerhard, F., Rovere, R. L., & Câmara, S. F. (2015). Empreendedorismo e criação de novos negócios: fatores-chave do ecossistema empreendedor brasileiro. Revista de Negócios. 20(4), 30-43. http://dx.doi.org/10.7867/1980-4431.2015v20n4p30-43.

Spigel, B. (2016). Developing and governing entrepreneurial ecosystems: the structure of entrepreneurial support programs in Edinburgh, Scotland. International Journal of Innovation and Regional Development. 7(2), p. 141-160. https://doi.org/10.1504/IJIRD.2016.077889.

Spigel, B. (2017). The Relational organization of entrepreneurial ecosystems. Entrepreneurship Theory and Practice. 41(1), 49-72. https://doi.org/10.1111/etap.12167.

Spigel, B., & Harrison, R. (2017). Toward a process theory of entrepreneurial ecosystems. Strategic Entrepreneurship Journal. 12(1), 151-168. https://doi.org/10.1002/sej.1268.

Spigel, B., Kitigawa, F., & Mason, C. (2020). A manifesto for researching entrepreneurial ecosystems. Local Economy. 1-14. https://doi.org/10.1177/0269094220959052.

Stam, E. (2015). Entrepreneurial ecosystems and regional policy: a sympathetic critique. Research Institute Discussion Paper, Utrecht, series 15(07), 1-9. https://doi.org/10.1080/09654313.2015.1061484.

Stephan, U., & Pathak, S. (2016). Beyond cultural values? Cultural leadership ideals and entrepreneurship. Journal of Business Venturing. 31(5), 505-523, 2016. https://doi.org/10.1016/j.jbusvent.2016.07.003.

Stephen, F. H., Urbano, D., & van Hemmen, S. (2005). The Impact of Institutions on Entrepreneurial Activity. Managerial and Decision Economics, 26(7), 413–419. http://www.jstor.org/stable/25151399.

Subrahmanya, M. H. B. (2017). How did Bangalore emerge as a global hub of tech startups in Índia? Entrepreneurial ecosystem — evolution, structure and role. Journal of Developmental Entrepreneurship. 22(1), 1- 22. https://doi.org/10.1142/S1084946717500066.

Suresh, J, & Ramaraj, R. (2012). Entrepreneurial Ecosystem: Case Study on the Influence of Environmental Factors on Entrepreneurial Success. European Journal of Business and Management. 4(16), 95 - 101. https://www.iiste.org/Journals/index.php/EJBM/article/view/3007.

Urbano, D., Aparicio, S., Guerrero, M., Noguera, M., & Torrent-Sellens, J. (2017). Institutional determinants of student employer entrepreneurs at Catalan universities. Technological forecasting and social change. 123, 271-282. https://doi.org/10.1016/j.techfore.2016.06.021.

Urbano, D., & Toledano, N. (2008). Aspectos dinámicos de la formación en creación de empresas: un estúdio empírico. Información Comercial Española. 841, 69-83.

Veciana, J. M. (2005). La creación de empresas: un enfoque gerencial. (Colección Estudios Económicos. La Caixa.

Wilson, B. (2010). Using PLS to Investigate Interaction Effects Between Higher Order Branding Constructs. In Vinzi, V.E. et al. (eds.). Handbook of Partial Least Squares, Springer Handbooks of Computational Statistics, Heidelberg: Springer-Verlag. 621 – 690.

Downloads

Publicado

16/07/2022

Como Citar

RIBEIRO, S. P.; LUIZ FILHO, G. . .; SILVA , D. da . Avaliação dos atributos do ecossistema empreendedor local. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e49911930522, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.30522. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/30522. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais