Repercussões emocionais devido á carga horária estressante da equipe de enfermagem no atendimento pré – hospitalar: Uma revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30537

Palavras-chave:

Enfermagem; Saúde mental; Ensino em saúde; Esgotamento psicológico.

Resumo

Este estudo analisou as evidências científicas das repercussões emocionais do trabalho da equipe de enfermagem no atendimento pré-hospitalar, sendo o estresse uma influência direta na vida profissional de todos, podendo causar ruptura no equilíbrio interno do organismo. A sobrecarga de trabalho, recursos inadequados, desvalorização salarial e profissional juntamente à vários outros fatores podem culminar para o risco psicológico dos profissionais, que podem ser observados principalmente nos prontos socorros. Nesse contexto, a exposição a condições estressantes, o acúmulo de funções e especificidades próprias do trabalho podem desencadear estados de estresse e interferir no trabalho, na saúde e na qualidade de vida do profissional. Para tanto esta pesquisa adotou uma revisão de literatura com abordagem qualitativa, a fim de fazer compreensão acerca das repercussões emocionais relacionadas as atividades da equipe de enfermagem. Para a realização da pesquisa utilizou se as seguintes bases de dados: LILACS, MEDLINE, Gogle acadêmico, SciELO e a Biblioteca Virtual em Saúde. Esta pesquisa identificou 16 artigos relevantes, apos leitura completa foram excluidos 10, após isso 6 artigos foram selecionados para esta revisão. Dessa forma, a revisão de literatura evidencia com base nos artigos identificados as temáticas que abrangiam as condições e exposição da equipe de enfermagem em sua atividade laboral, como os fatores causadores que causam prejuízos para este profissional, o que faz com que seja essencial aplicar medidas que possam amenizar estes danos.

Referências

Andrade, D., et al.(2013). Estresse na equipe de enfermagem de emergência: Uma revisão de literatura. Efdeportes.com: Revista Digital. 178 (17), 1-3.

Barreto , G. A. A. et al. (2021). Condições de trabalho da enfermagem: uma revisão integrativa. Revisa. 10(1), 13 - 21.

Bezerra, F. N., Silva, T. M., & Ramos, V. P. (2012). Estresse ocupacional dos enfermeiros de urgência e emergência: Revisão Integrativa da Literatura. Acta Paulista de Enfermagem. 25(2), 151-156.

Evangelista, D. da S., & Ribeiro, W. A. (2020). Síndrome de Burnout e o estresse vivenciados pelos enfermeiros do centro de terapia intensiva: uma revisão de literatura. Research, Society and Development, 9(7), e733974327.

Fernandes, J. S., et al. (2012). A relação dos aspectos profissionais na qualidade de vida dos enfermeiros das equipes Saúde da Família. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 46( 2 ), 404-412.

Hora, K. P. H. S., Ferreira, M. G. L., & Silva, A. P. F. (2013). Elementos desencadeadores do estresse no trabalho do enfermeiro hospitalar: uma revisão integrativa de literatura. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-FITS. 1(3), 167-180.

Lúcio, K. D. L., et al. (2019). Fatores motivacionais no desempenho da equipe de enfermagem. Cultura de los cuidados. 255-265.

Marques, L. C., et al . (2020). COVID-19: Cuidados de Enfermagem para segurança no atendimento de serviço pré hospitalar móvel. Texto contexto – enferm.

, dez.

Melo M. V., Silva, T. P., Novais, Z. G., & Mendes, M. L. (2013). Estresse dos profissionais de saúde nas unidades hospitalares de atendimento em urgência e emergência. Cadernos de Graduação: ciências biológicas e da saúde. 1 (2), 35-42.

Ministério da saúde. (2016). Síndrome de Burnout: o que é, quais as causas, sintomas e como tratar.

Nascimento, F. J., & Ferraz, F. T. (2010). Estresse e qualidade de vida no trabalho. Universidade Fluminense – UFF. (Tese de conclusão de mestrado em sistema de gestão).

Ribeiro, E. K. C., et al. (2019). Conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a sindrome de burnoit. Revista de Enfermagem , 416-423.

Ribeiro, L. C. C; Barbosa, L. C. R; & Soares, A. S. (2015). Avaliação da prevalência de burnout entre professores e a sua relação com as variáveis sociodemográficas. Rev. Enferm. Centro Oeste Mineiro; 5(3): 1741-1751; 2015

Santana, R. E., & Tonon, T. C. A. (2020). Estresse ocupacional: desequilíbrio no exercício profissional de Enfermagem. Research, Society and Development, 9(8), e222985674.

Santos, R. A. V., et al.(2021). Prevalence and associated factors with musculos keletal pain in professionals of the Mobile Emergency Care Service. BrJP. 4( 1), 20-25.

Sousa, S, C., et al. (2019). Fortalecimento do vínculo entre a família e o neonato prematuro. Rev. enferm. UFPE online, 298-306.

Souza, K. M. O.; & Ferreira, S. D. (2010). Assistência humanizada em UTI neonatal: os sentidos e as limitações identificadas pelos profissionais de saúde. Ciência

& Saúde Coletiva. 15, 471-480.

Souza, M. T., et al. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einsten (São Paulo), 8(1), 102-106.

Stelmak, A. Pa., Azevedo , M. V., & Souza, F. M. H. (2017). O valor atribuído pelos profissionais de enfermagem aos cuidados preconizados pelo método canguru. Revista de Enfermagem UFPE online. 11(9), 3376-3385.

Stelmak, A. P., & Souza, F. M. H. (2017). Aplicabilidade das ações preconizadas pelo método canguru Share applicability recommended by kangaroo method. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online. 9(3), 795-802.

Stumm, E. M. F., et al. (2009). Avaliação da saúde e qualidade de vida: Profissionais de um samu. Cogitare Enfermagem. 14(4).

Downloads

Publicado

04/06/2022

Como Citar

ALVES, A. R. do C. .; VELOSO, L. C. .; NIEVINSKI, R. P. . Repercussões emocionais devido á carga horária estressante da equipe de enfermagem no atendimento pré – hospitalar: Uma revisão de literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 7, p. e55511730537, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i7.30537. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/30537. Acesso em: 27 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão