Resultados clínicos e humanísticos em pacientes dislipidêmicos atendidos em farmácia pública antes e após a implantação do Cuidado Farmacêutico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30610Palavras-chave:
Assistência Farmacêutica; Doenças cardiovasculares; Tratamento farmacológico; Promoção da saúde.Resumo
O estudo objetivou avaliar a relação entre o cuidado farmacêutico direcionado a pacientes dislipidêmicos que utilizaram medicamentos para o tratamento de dislipidemia e o impacto sobre desfechos clínicos e humanísticos. Tratou-se de estudo clínico randomizado com pacientes dislipidêmicos atendidos em uma farmácia de dispensação de medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica, mediante cumprimento dos critérios de inclusão do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Dislipidemia: prevenção de eventos cardiovasculares e pancreatite, sendo os medicamentos padronizados: atorvastatina, pravastatina, bezafibrato, ciprofibrato e fenofibrato. Após a implantação do cuidado farmacêutico, os pacientes apresentaram redução dos níveis pressóricos e nos valores de colesterol LDL, triglicerídeos, bem como, aumento dos níveis de colesterol HDL e redução do risco cardiovascular. O cuidado farmacêutico foi capaz também de reduzir o número de hospitalizações. Adicionalmente, após o acompanhamento farmacoterapêutico houve mudança na percepção dos assistidos sobre qualidade de vida, no aspecto ambiente, assim como, melhoria no nível de satisfação dos usuários em relação ao domínio manejo da terapia/serviço farmacêutico. As intervenções farmacêuticas reduziram a ocorrência de problemas relacionados à farmacoterapia quanto à efetividade farmacoterapêutica. Na conclusiva, foi demonstrada a repercussão positiva dos desfechos clínicos e humanísticos, evidenciando a importância do seguimento farmacoterapêutico na dislipidemia e o papel fundamental do farmacêutico na orientação ao paciente em relação aos hábitos alimentares, à prevenção do agravamento da doença, à redução de níveis séricos de lipídios e de outros fatores de risco, podendo reduzir as chances de ocorrência de doenças cardiovasculares e contribuir para a melhoria do atendimento farmacêutico, gerando maior satisfação e, principalmente, qualidade de vida ao paciente.
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