Estudo de caso com intervenções Neuropsicopedagógicas: estímulos à possibilidades cognitivas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.3065

Palavras-chave:

Neuropsicopedagogia; cérebro; plasticidade; paralisia.

Resumo

A neuropsicopedagogia é vista como um nuance da neurociência que tem grande importância para potencialização da aprendizagem. Este trabalho é um estudo de caso realizado através de estágio em um curso de neuropsicopedagogia com uma criança com Paralisia Cerebral a partir de intervenções neuropsicopedagógicas. O objetivo deste é analisar as emoções cognitivas no paciente e as possibilidades de desenvolvimento cognitivo considerando os conceitos da plasticidade cerebral. Foram planejadas e aplicadas cinco intervenções (atividades projetivas e psicométricas). Os dados foram analisados com base na literatura de Yin (2003), que apresenta planejamentos e métodos específicos para estudos de caso. Ao final do estudo pôde-se concluir que quanto mais cedo as intervenções voltadas à aprendizagem em crianças com paralisia cerebral começam, maior é a plasticidade da função cerebral, como um benefício na exploração e desenvolvimento cognitivo destes pacientes.

Biografia do Autor

Caroline Pugliero Coelho, Universidade Federal do Pampa

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade da Região da Campanha em 2010, especialista em Neuropsicopedagogia Clínica, especialista em Gestão Escolar. Mestranda do PPG Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal do Pampa, UNIPAMPA Campus Uruguaiana / RS).

Renata Godinho Soares, Universidade Federal do Pampa

Graduado em Educação Física (URCAMP),  especialista em Atividade Física e Saúde pela Unipampa. Mestranda do PPG Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana / RS.

Referências

Afonso, A. M. T. S. (2012). O Ensino e a Paralisia cerebral. Dissertação (Mestrado em Educação Especial) - Escola Superior De Educação Almeida Garrett, Lisboa.

Araújo, F. G. S.; Menezes, D. B. & Bezerra, K. S. (2019). Neurociência e o ensino da matemática: um estudo sobre os estilos de aprendizagem e as inteligências múltiplas. Res., Soc. Dev. 8: (12).

Bastos J. O. F.; Oliveira M. C. B.; Silva D. R. C. & Silva J. M. (2017). Relação ambiente terapêutico e neuroplasticidade:uma revisão de literatura. Rev. Interd. Ciên. Saúde, 4: (1).

Batllori, J. & Escandell, V. (2008). 150 Jogos para a Estimulação Infantil. São Paulo: Ciranda Cultural.

Bobath, K. (1979) Desenvolvimento motor nos tipos de Paralisia Cerebral. São Paulo: Manole.

Brasil, Ministério da Saúde (2016). Diretrizes de estimulação precoce: crianças de zero a três anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.

Coriat, L. F. Maturação Psicomotora – no primeiro ano de vida da criança. São Paulo: Centauro.

Finnie, N. R. (2000). O Manuseio em cada da Criança com Paralisia Cerebral. São Paulo: Editora Manole.

Flehmig, I. (1987) Desenvolvimento Normal e seus Desvios no Lactente – diagnóstico precoce do nascimento até o 18º mês. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu.

França, J. L. (2005). Estimulação Precoce – Inteligência Emocional e Cognitiva. São Paulo: Grupo Cultural.

Guerino, S. L. C. & Carlesso J. P. P. (2019) O cérebro que aprende: uma experiência com práticas de leitura nos primeiros anos de escolarização. Res., Soc. Dev. 8: (3).

Guerra, L. B. (2011). O diálogo entre neurociência e a educação: da euforia aos desafios e possibilidades. Revista Interlocução. 4: (4).

Haywood K.M. & Getchell N. (2004). Desenvolvimento motor ao longo da vida. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed.

Levitt, S. (2001). O tratamento da paralisia cerebral e do retardo motor. São Paulo: Manole.

Liberato, A. A. S. & Silva A. A. G. (2015) processos do aprender: as contribuições da neurociência para a formação de professores da educação infantil. Anais. Educere XII Congresso Nacional de Educação. PUCPR.

Mora, E. (2011). Psicopedagogia Infanto-Adolescente. Grupo Cultural: São Paulo, 2011.

Muñoz, J.; Blasco, G.; Suarez, M. J. (1997). Deficientes motores II: Paralisia Cerebral, in Rafael Bautista, Necessidades Educativas Especiais, Lisboa: Dinalivro.

Pereira, R. (2011). Programa de Neurociência: Intervenção em Leitura e Escrita. Viseu: Psicossoma.

Santos, A. F. (2014). Paralisia Cerebral: Uma revisão de Literatura. Montes Claros. 16: (2)

Souza, A. M. C. (1998) Prognóstico funcional da paralisia cerebral. In: SOUZA, A. M. C.; FARRARETTO, I. (Org.). Paralisia cerebral aspectos práticos. São Paulo: Memnon.

Willrich A.; Azevedo C. C. F. & Fernandes J. O. (2009). Desenvolvimento motor na infância: influência dos fatores de risco e programas de intervenção. Rev Neurocienc. 17: (1).

Xavier, J. (2016) A importância da Estimulação precoce em crianças com sequelas neurológicas. Acesso em 05 de março, de FioCruz, agencia.fiocruz.br/estimulacao-precoce-ajuda-criancas-com-sequelas-neurologicas

Yin, R. K. (2003) Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 2 ed. Porto Alegre: Bookman.

Downloads

Publicado

15/03/2020

Como Citar

COELHO, C. P.; SOARES, R. G. Estudo de caso com intervenções Neuropsicopedagógicas: estímulos à possibilidades cognitivas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 4, p. e173943065, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i4.3065. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3065. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais