Fatores de risco para sepse neonatal precoce: coorte retrospectiva na amazonia brasileira
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31023Palavras-chave:
Sepse neonatal. Serviços de Saúde Materna. Atenção Primária à SaúdeResumo
Objetivo: analisar fatores de risco para sepse neonatal em Porto Velho, Rondônia. Métodos: Coorte retrospectiva com 411 puérperas e seus recém-nascidos assistidas na maternidade municipal no período de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020. As informações sociodemográficas, história do pré-natal, parto e características do recém-nascido foram coletadas dos prontuários do binômio mãe-filho. Para estimar o Risco Relativo bruto e ajustado e intervalos de confiança a 95% empregou-se Regressão de Poisson Robusta por meio do Stata®, versão 16.0. Resultado: A incidência de sepse foi de 75,42 por 1.000 nascidos vivos. Os fatores de risco para sepse neonatal foram doença infecciosa prévia (RR: 2,40; IC 95%: 1,21; 4,76), boletim de APGAR menor que sete no primeiro minuto (RR: 2,96; IC 95%:1,17; 7,47) e baixo peso ao nascer (RR: 5,60 IC; 95%: 1,69; 18,50). Conclusão: A identificação de preditores para o desfecho e acompanhamento precoce da gestante na assistência pré-natal são ações importantes para minimizar a ocorrência de sepse neonatal. Para futuros estudo, sugere-se investigar a qualificação da assistência prestada na linha de cuidados à gestante e seus familiares na atenção primária e na maternidade.
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