Aspectos epidemiológicos do comportamento suicida em estudantes universitários
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3106Palavras-chave:
Suicídio; Comportamento autodestrutivo; Ideação suicida; Tentativa de suicídio. Estudantes.Resumo
Introdução: O suicídio é considerado como um problema de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde estima a ocorrência de mais de 800 mil mortes por suicídio no ano de 2012 e cerca de 1.600.000 mortes por suicídio em 2020. O Brasil ocupa a oitava posição entre os países das Américas, com maiores números absolutos de suicídio. Neste contexto, este estudo teve por objetivo identificar a ocorrência de comportamento suicida, compreendendo as suas fases, em estudantes universitários de cidade no centro-oeste paulista. Materiais e Métodos: Trata-se de estudo transversal, de natureza quantitativa, realizado com 353 estudantes universitários. Coleta de dados em 2018, com aplicação de questionários semiestruturados elaborados pelos autores. Análise de dados com técnicas de estatísticas descritiva e inferencial (Teste de Qui-quadrado de Pearson e Teste Exato de Fisher). O projeto desta pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: O comportamento suicida identificado, compreendendo as suas fases, foi: ideias de morte (34,8%), ideação suicida (26,1%), desejo de suicídio (17,3%), intenção de suicídio (8,2%), plano de suicídio (9,3%) e tentativa de suicídio (3,1%). Identificou-se a vivência do comportamento suicida por estudantes universitários em todas as fases que o compõe. Discussão: A susceptibilidade de estudantes universitários ao desenvolvimento de comportamento suicida está relacionada a momentos vivenciados, tomados por sentimentos e angústias. Demandas de ordem única ou coletiva. Conclusões: Quanto as variáveis acadêmicas e a relação com as fases do comportamento suicida, observou-se a existência de associação em relação ao curso de graduação.
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