Toxina botulínica versus outros métodos alternativos como opção para o manejo de pacientes com bruxismo: Revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31152Palavras-chave:
Bruxismo; Ranger de dentes; Toxina botulínica; Botox; Toxina botulínica A; Toxina botulínica tipo A.Resumo
Objetivo: Determinar se a toxina botulínica é eficaz como tratamento para pacientes adultos diagnosticados com bruxismo de acordo com artigos científicos do tipo ECR publicados de 2016 a 2021. Metodologia: Foi realizada uma busca eletrônica entre novembro de 2021 e janeiro de 2022 através de três bases de dados digitais (PubMed, Science Direct, Cochrane Library), utilizando as palavras-chave "Bruxism", "¨Teeth grind", "Botulinum toxin", “Botox”, “Toxina botulínica A”, “Toxina botulínica tipo A” combinadas através da equação booleana “AND”. Para esta revisão foi considerada a ferramenta científica PRISMA, foram incluídos artigos publicados nos últimos 5 anos, em inglês e espanhol, em pacientes adultos com bruxismo, tipo ECR e prospectiva comparando Botox com placebo ou métodos tradicionais. Resultados: Dos 90 artigos selecionados, 6 ECRs foram incluídos na revisão. Destes, 3 estudos compararam a eficácia da BTX com placas oclusais e os 3 restantes com placebo. Não foram encontradas diferenças significativas entre os dois métodos e foi observada diminuição dos sintomas e episódios de bruxismo. As sessões de controle foram realizadas até 12 meses sem relatar efeitos adversos. Conclusões: A BTX e os métodos tradicionais são adequados para o tratamento do bruxismo, pois reduzem os sintomas e previnem o aparecimento ou progressão dos sinais clínicos. Porém; Considerando que a patologia é multifatorial, o tratamento ideal deve ser multidisciplinar, englobando: tratamento psicológico e neurológico, fisioterapia, tratamento farmacológico, aplicações de BTX combinadas com placas oclusais e tratamentos restauradores.
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