Estudo sobre os principais achados mamográficos em lesões a partir de BIRADS 3

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31267

Palavras-chave:

Câncer de mama; Mamografia; Bihads.

Resumo

Introdução: O diagnóstico do câncer de mama é realizado pelo rastreamento na mamografia. O BI-RADS (Breast Imaging Reporting and Data System) é um atlas lançado pelo American College of Radiology (ACR) para promover consistência e uniformidade nos relatórios de imagens de mama e compreende 07 categorias, de 0 a 6. Métodos: O estudo tem caráter retrospectivo e analítico-descritivo. Utilizou a análise dos prontuários e das mamografias das pacientes com alteração referentes a BIRADS-3, BIRADS-4 ou BIRADS-5 atendidas no Hospital Geral Dr. César Cals de Oliveira (HGCC). Resultados: Foram analisados 445 laudos, sendo 422 laudos referentes à BIRADS-3 (B3), correspondendo a 94,83% da amostra. Dos achados B3 59,72% dos laudos possuem mamas heterogeneamente densas,31,75% apresentam forma oval e 31,75% forma irregular. Em relação as margens informadas, 64,96% com apresentam margens lobuladas; quanto à densidade dos nódulos, temos: 73,54% densos. Discussão: O câncer de mama é a segunda causa mais frequente de neoplasia maligna nas mulheres. O rastreamento consiste na melhor metodologia de prevenção secundária para população. Ao analisar a composição das mamas com BIRADS 3, observou-se que a maioria das pacientes apresentavam mama heterogeneamente densas, o que pode obscurecer pequenas massas (59,72%), necessitando de exames complementares para melhor rastreio. Conclusão: Pode-se concluir que os resultados do estudo foram importantes para melhor conhecer os principais achados mamográficos com lesões suspeitas de acordo com a classificação BI-RADS. Sendo também possível destacar que os resultados estão em concordância com as pesquisas já publicadas em relação ao tema pesquisado.

Referências

Alves Araújo Neto, L., & Antonio TeixeiraI, L. (2017). De doença da civilização a problema de saúde pública: câncer, sociedade e medicina brasileira no século XX. m, v. 12, n. 1, p. 173-188. https://www.scielo.br/j/bgoeldi/a/wMKHKQbzr4fsRcTTgmkjgLK/?format=pdf&lang=pt

Rangel Sant’Ana, D. Et al. (2020). ABC DO CANCER. ABORDAGENS BÁSICAS PARA O CONTROLE DO CANCER. INCA. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/livro-abc-5-edicao.pdf

Cancer. (2020). Paho. https://www.paho.org/pt/topicos/cancer.

Plummer, M. Et al (2016). Global burden of cancers attributable to infections in 2012: a synthetic analysis. The Lancet Global Health. https://www.thelancet.com/journals/langlo/article/PIIS2214-109X(16)30143-7/fulltext

CHAMORRO, H. M., COLTURATO, P. L., & FATTORI, N. C. d. M. (2021). CÂNCER DE MAMA: FATORES DE RISCO E A IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE. Revista Científica Eletrônica de Ciências Aplicadas. http://www.fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/ObsnYePSzKioRja_2021-7-2-16-36-0.pdf

Akram, M., Iqbal, M., Daniyal, M., & Ullah Khan, A. (2017). Awareness and current knowledge of breast cancer. Biological Research. https://biolres.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40659-017-0140-9.

Cristina Barduchi OhlI, I., Isabel Barduchi Oh, R., Ribeiro Chavaglia, S. R., & Erlach Goldman, R. (2015). Ações públicas para o controle do câncer de mama no Brasil: Revisãointegrativa. https://www.scielo.br/j/reben/a/6TL9tKq7vNXvkQRMsWrnyNv/?format=pdf&lang=pt.

Freitas Drumond, E. d., Oliveira Salles, P. G. d., & Jorge Machado, C. (2021). O que dizem as informações sobre mortalidade dos Registros Hospitalares de Câncer (RHC) em hospital de referência de Minas Gerais, 2016-2017. Caderno de Saúde Coletiva 2021;29(4):. https://www.scielo.br/j/cadsc/a/wfNSqyKpysBsRYYffnFqJGG/?lang=pt.

Bento Claro, I., Dias de Lima, L., & Fidelis de Almeida, P. (2021). Diretrizes, estratégias de prevenção e rastreamento do câncer do colo do útero: as experiências do Brasil e do Chile. Ciência e saúde coletiva 26 (10). https://www.scielo.br/j/csc/a/ryPf33LvS6k5yJMqYMSSPPd/?lang=pt

Silva Coelho, A. et al (2017). Predisposição hereditária ao câncer de mama e sua relação com os genes BRCA1 e BRCA2: Revisão da literatura. http://www.rbac.org.br/wp-content/uploads/2018/06/RBAC-vol-50-1-2018-ref-615.pdf

Inca (2021). Como surge o câncer?. https://www.inca.gov.br/como-surge-o-cancer.

Akram, M., Iqbal, M., Daniyal, M., & Ullah Khan, A. (2017). Awareness and current knowledge of breast cancer. Biological Research. https://biolres.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40659-017-0140-9.

Migowski, A. et al (2018). Diretrizes para detecção precoce do câncer de mama no Brasil. II - Novas recomendações nacionais, principais evidências e controvérsias. https://www.scielo.br/j/csp/a/8gGyb5s9Nt3nSsw5GFnnPQb/?lang=pt.

Pereira de Castro, C. et al (2022). Atenção ao câncer de mama a partir da suspeita na atenção primária à saúde nos municípios de São Paulo e Campinas, Brasil. Ciência e saúde coletiva 27 (02). https://www.scielosp.org/article/csc/2022.v27n2/459-470/

Lauby-Secretan, B., Scoccianti, C., Loomis, D., Benbrahim-Tallaa, L., Bouvard, V., Bianchini, F., & Straif, K. (2015). Breast-Cancer screening — viewpoint of the IARC working group. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMsr1504363

Béatrice lauby-secretan, B.L.S. (2015). Breast-Cancer Screening — Viewpoint of the IARC Working Group. The new england journal of medicine. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMsr1504363

LG Menezes, G., AO Winter-Warnars, G., L Koekenbier, E., J Groen, E., M Verkooijen, H., & M Pijnappel, R. (2017). Simplifying Breast Imaging Reporting and Data System classification of mammograms with pure suspicious calcifications. https://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/0969141317715281.

Santos Borges, G. (2013) et al. Avaliação das indicações dos exames ultrassonográficos de mama de pacientes submetidos em uma clínica de radiologia em Itajaí. https://www.sboc.org.br/sboc-site/revista-sboc/pdfs/37/artigo2.pdf.

TB, S et al. (2020). Prevalência e fatores associados ao diagnóstico de câncer de mama em estágio avançado. Ciência & Saúde Coletiva, 27(2):471-482. https://www.scielo.br/j/csc/a/gzCw47Cn678y6NmN6CZ9ZYH/?format=pdf&lang=pt

Maria Moura Teixeira Sousa, S et al. (2019). Acesso ao tratamento da mulher com câncer de mama. Saúde debate 43 (122). https://www.scielo.br/j/sdeb/a/FyBM558DPbcH9KCkW588ZWy/?lang=pt

Silva Costa, M., Ney, J., Vargas Goroni, A., & Vasconcelos de Souza Fonseca, G. (2018). Positive predictive value of nonpalpable breast lesions according to bi-rads® classification. http://www.mastology.org/wpcontent/uploads/2018/12/MAS_v28n4_219-224.pdf.

Coutinho Medeiros, G., Bergmann, A., Sales de Aguiar, S., & Claudio Santos Thuler, L. (n.d.) (2015). Análise dos determinantes que influenciam o tempo para o início do tratamento de mulheres com câncer de mama no Brasil. https://www.scielosp.org/article/csp/2015.v31n6/1269-1282.

He, P., GangCui, L., Chen, W., & LinYang, R. (2019). Subcategorization of ultrasonographic BI-RADS category 4: Assessment of diagnostic accuracy in diagnosing breast lesions and influence of clinical factors on positive predictive value. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0301562918305556.

Coldman, A. (2009). Encontro Internacional sobre Rastreamento do Câncer de Mama. Inca. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/encontro_internacional_rastreamento_cancer_mama_resumo_cap1.pdf

Saraiva de Castro Mattos, J., Caleffi, M., & Aloisio da Costa Vieira, R. (2013). Rastreamento mamográfico no Brasil: Resultados preliminares. Revista Brasileira de Mastologia. https://www.mastology.org/wp-content/uploads/2015/06/MAS-v23n1.pdf

Luis Celi del Solar, J., & Burga Ugarte, I. (2019). Trabajo académico para optar el título de especialista en ginecología y obstetricia. https://repositorio.upch.edu.pe/bitstream/handle/20.500.12866/8574/Caracteristicas_CelidelSolar_Jorge.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Luiz Ghellere Dugno, M, et al (2013). Perfil do câncer de mama e relação entre fatores de risco e estadiamento clínico em hospital do Sul do Brasil. Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. https://www.sboc.org.br/sboc-site/revista-sboc/pdfs/36/artigo3.pdf

Valente Renck, D, et al. (2014). Equidade no acesso ao rastreamento mamográfico do câncer de mama com intervenção de mamógrafo móvel no sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. https://www.scielo.br/j/csp/a/g4PMQwbdGhJZDr8YBLXc4RB/abstract/?lang=pt

Downloads

Publicado

06/07/2022

Como Citar

MIRANDA, M. C.; VALENTE , P. V.; OLIVEIRA , F. G. de .; RIBEIRO , L. O.; PINHEIRO, S. H. B. C. S. Estudo sobre os principais achados mamográficos em lesões a partir de BIRADS 3. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e19611931267, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.31267. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31267. Acesso em: 1 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde