Composição florística e fitossociológica da família Leguminosae Juss., em fragmentos de Cerrado, do Leste do Maranhão, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3128

Palavras-chave:

Diversidade de espécies; Flora do Cerrado; Leguminosae.

Resumo

A pesquisa foi realizada em um fragmento de Cerrado, localizado no Leste do estado do Maranhão, tendo como objetivo analisar a composição florística e os aspectos fitossociológicos das espécies de Leguminosae. Para coleta dos dados, aplicou-se o método de parcelas fixas em três áreas, com 10 unidades amostrais de 10m x 10m por área (30 parcelas), onde foram inventariados todos os indivíduos da família Leguminosae. Foram analisados 29 gêneros e 50 espécies. Papilionoideae e Mimosa L. foi a subfamília e gênero mais representativo em número de espécies, respectivamente. Em relação aos hábitos, o tipo arbusto se destacou com 19 espécies. Na fisionomia da vegetação, observou-se que a mais representativa foi Mata de Galeria, com 24 espécies. A riqueza de espécies a partir do estimador de riqueza (Jackknife 1) demonstrou que a riqueza específica estimada para os locais de coletas variou de 3,12 a 4,25, o que indica uma diversidade potencial maior. Quanto ao índice de Diversidade Máxima In (S), observou-se uma variação de 2,89-3,09, no município de Coelho Neto, com valores superiores aos outros municípios. Para o Índice de diversidade de Shannon, os valores variaram de 2,74-2,85, demonstrando uma diversidade considerável nas áreas estudadas. Quanto ao índice de dominância (Simpson), foram obtidos valores entre 0,95-0,97, demonstrando baixa dominância de espécies. Quanto ao índice de Pielou (J’), foram encontrados valores entre 0,95-0,97, que representa uma boa homogeneidade.

Biografia do Autor

Gonçalo Mendes da Conceição, Universidade Estadual do Maranhão

Referências

APG IV (2016). An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society. 181(1): 1– 20. DOI: https://doi.org/10.1111/boj.12385

Bambi, P., Rezende, R.S, Feio, M.J., Leite, G.F.M. Alvin, E, Quintão, J.M.B. Araújo, F & Gonçalves Júnior, J.F (2016). Temporal and Spatial Patterns in Inputs and Stock of Organic Matter in Savannah Streams of Central Brazil. Ecosystems. 20: 757–768. DOI: https://doi.org/10.1007/s10021-016-0058-z

Barros, P. L. C., Machado, S. A (1984). Aplicação de índices de dispersão em espécies de florestas tropicais da Amazônia brasileira. Curitiba: FUPEF, 43 p.

Batistella, M., Bolfe, E. L; Vicente. L. E; Victoria, D. C & Spinelli-Araujo, L. S. (2014). Macrozoneamento ecológico-econômico: potencialidades e fragilidades do estado do Maranhão. In: Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Anais Aracaju: UFS. p. 449-453.

BFG. (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia. 66, 1085-1113. DOI: https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411

Bononi, V. L. R & Fidalgo, O. (1989). Técnicas de coleta, preservação e herborização do material botânico. Instituto de Botânica de São Paulo. p. 62.

Borges, L. M., M. F, Simon & Pirani, J. R. (2014). The census continues: Two new montane species of Mimosa (Leguminosae Mimosoideae) from Southeastern Brazil. Phytotaxa. 177, 35– 48. DOI: http://dx.doi.org/10.11646/phytotaxa.177.1.3

CRIA. (2018) Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA; Species Link; http://splink.cria.org.br/

Camelo-Júnior, A. E., Gomes, G.S., Velozo, C.O., Silva, A.M., Silva, G.S & Conceição, G.M. (2017). Análise da estrutura e diversidade do componente arboreoarbustivo de fragmento vegetacional do Cerrado, Maranhão Brasil. 4(8), 46-58.Agrarian academy, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.4. DOI: http://10.18677/Agrarian_Academy_2017b5

Conceição, G.M. (2012) Caracterização botânica e fitossociologia de uma área de cerrado, no Maranhão, sob pastejo por bovinos. 113 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias.

Dobereiner, J. (1990). Avanços recentes na pesquisa em fixação biológica de nitrogênio no Brasil. Estudos avançados (4) 144-152.

Dryflor. (2016). Plant diversity patters in neotropical dry forests and their conservation implications. Science. 353(6306) 1383-1387. DOI: http://0.1126/science.aaf5080

Dutra, V.F & Garcia, F.C.P. (2013) Two new species and one new variety of Mimosa sect. Habbasia (Leguminosae: Mimosoideae) from Central Brazil. Kew Bulletin. 68, 163-171. DOI: http://10.1007/s12225-012-9427-8

FLORA DO BRASIL. Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br

Gadelha-Neto, P.C., Lima J.R., Barbosa M.R.V., Barbosa, M.A., Menezes M., Pôrto K.C., Wartchow F. & Gibertoni T.B. (2013). Manual de Procedimentos para Herbários. Recife: Editora Universitária da UFPE. 53 p.

Galinkin, M., Dias, A., Latrubesse, E.M., Scardua, F.P., Mendonça, A.F & Arruda, M.B. Projeto Corredor Ecológico Araguaia – Bananal. In: Arruda, M.B., Sá, L.F.S.N. (Org.)(2004). Corredores Ecológicos – Uma abordagem integradora de ecossistemas no Brasil. Brasília: Ed. IBAMA. p. 81-132.

Gentry, A. H. (1988). Changes in plant community diversity and floristic composition on environmental and geographical gradients. Annals of the Missouri Botanical Garden, Saint Louis, 75(1), 1-34.

Gentry, A. H. (1982). Patterns of neotropical plant species diversity. Evolutionary biology. New York: Springer. 1-84.

Gomes, G.S., Silva, G.S., Conceição, G.M. (2017). Florística Taxonomia do Clado Mimosoide (Leguminosae, Caesalpinioideae) no Município de São João Do Sóter, Maranhão, Brasil. Agrarian academy, Centro Científico Conhecer. 4(8),153-165. DOI: http://10.18677/Agrarian_Academy_2017b16

Gomes, G.S., Veloz, C.O., Silva, A.M., Silva, G.S., Conceição, G.M. (2016). Leguminosae Lind. of the Environmental Protection Area of the Middle Buriti, Caxias, Maranhão, Brazil. Agrarian academy, Centro Científico Conhecer. 3(6) 15-24. DOI:http://10.18677/Agrarian_Academy_2016b6

Hortal, J., De Bello, F., Diniz-Filho, J.A.F., Lewinsohn, T.M., Lobo, J.M., E Ladle, R.J. (2015). Seven shortfalls that beset large-scale knowledge on biodiversity. Annual Review of Ecology, Evolution, and Systematics. 46, 523-549. DOI: http://10.1146/annurev-ecolsys-112414-054400

Hosokawa, R. T. (1891). Manejo de florestas tropicais úmidas em regime de rendimento sustentado. Curitiba: CNPq/IBDF/UFPR. 125 p.

ICMBio. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade [online]. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/apaguapimirim/?id_menu=52>,2013. (Acessada em 16/12/2018).

Jankauskis, J. (1990). Avaliação de técnicas de manejo florestal. Belém: SUDAM. p. 143.

Jordão, L.S.B., Morim P.M., Baumgratz, F.A. (2018) Toward a Census of Mimosa (Leguminosae) in the Atlantic Domain, Southeastern Brazil. Systematic Botany. 43(1), 162- 197, DOI: https://doi.org/10.1600/036364418X696905

Judd, W. S., Campbell, C.S., Kellogg, E.A. & Stevens, P.F. (1999). Plant systematics: a phylogenetic approach. Suderland: Sinner Associates. p. 464.

Krebs, C. J. (1989). Ecological methodology. Harper Collins Publ., New York, 654 p.

Krebs, C. J. (1999). Ecological Methodology. Addison Wesley Educational Publishers, Menlo Park. 620 p.

Matt Lavin, M., Brian, P B., Lewis, G., Pennington, T.R., Delgado–Salinas, A., Thulin, M., Hughes, C.E; Matos, A.B & Wojciechowski, M.F. (2004). Metacommunity process rather than continental tectonic history better explains geographically structured phylogenies in legumes. Philosophical Transactions of The Royal Society B: Biological Sciences. 359, 1509–1522. DOI: https://doi.org/10.1098/rstb.2004.1536

Lewis, G. P., Schrire, B. D., Mackinder, B. A., Lock, J. M. (2005). Legumes of the World. Royal Botanic Gardens, Kew. p. 577.

Lima, G.P., Peixoto Neto,C.A.A., Amaral, Y.T., Siqueira, G.M. (2016). Biogeographical Characterization of the Maranhense Eastern Mesoregion (BRAZIL). Journal of Geospatial Modelling, 1(1), 1-12. DOI: http://dx.doi.org/10.22615/jgm-1.1-5809

LPWG. Legume Phylogeny Working Group. A new subfamily classification of the Leguminosae based on a taxonomically comprehensive phylogeny. Taxon. 66(1), 44–77. DOI: http://10.12705/661.3

________. (2013). Legume Phylogeny Working Group. Legume phylogeny and classification in the 21st century: Progress, prospects and lessons for other species-rich clades. Taxon. 62, 217– 248. DOI: https://doi.org/10.12705/622.8

Magurran, A. (1988). Ecological diversity and its measurement. Cambridge: British Library. 177p.

Maranhão. (2011). Plano de Ação Para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Estado do Maranhão. Governo do Estado do Maranhão. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais. p. 110.

Medeiros, M. B., Walter, B.M.T. (2012). Composição e Estrutura de Comunidades Arbóreas de Cerrado stricto sensu no Norte do Tocantins e Sul do Maranhão. Revista Árvore. 36(4), 673-683.

Mendonça, R.C., Felfili, J.M., Walter, B.M.T., Silva Júnior, M.C., Rezende, A.V., Filgueiras, T.S., Nogueira, P.E. & Fagg, C.W. (2008). Flora vascular do cerrado: Chechlist com 12.356 espécies. In Cerrado: ecologia e flora (S.M. Sano, S.P. Almeida & J.F. Ribeiro, eds.). Embrapa-CPAC, Planaltina, p.417-1279.

Montes, M. L., Costa, R.C.R., Engo, G.B.S., Fonseca, E.G. Orlandi, R.P., Lima, E.A., Fonseca, A.L.B. (1997). Zoneamento Geoambiental do Estado Do Maranhão - Diretrizes Gerais Para a Ordenação Territorial. Ministério de Planejamento, Orçamento e Coordenação. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Salvador. p. 44.

Morales, M., Fortunato, R.H. (2013). A new species of Mimosa (Mimosoideae, Leguminosae) from the inter-Andean dry valleys, Phytotaxa. (144), 33–41. DOI: http://dx.doi.org/10.11646/phytotaxa.114.1.3

Moreira, C.M. (2007). Avaliação de métodos fitossociológicos através de simulações de amostragens numa parcela permanente de cerradao, na Estação Ecológica de Assis, SP. Dissertação de mestrado – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Universidade de São Paulo. p.67.

Mori, S.A., Silva, L.A.M., Lisboa, G. & Coradin, L. (1989). Manual de Manejo de Herbário Fanerogâmico. 2a ed. Ilhéus, Centro de Pesquisas do Cacau. 104 p.

Mueller-Dombois, D & Ellenberg, H. (1974). Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley & Sons. 580 p.

NUGEO/LABGEO. (2002). Atlas do Maranhão. 2 ed. São Luís: GEPLAN, p. 2.

Oliveira-filho, A.T. & Ratter, J.A.A. (1995). study of the origin of Central Brazilian forests by the analysis of plant species distribution patterns. Edinb. J. Bot. 52(1), 141-194.

Ormond, J. G. P. (2006). Glossário de termos usados em atividades agropecuárias, florestais e ciências ambientais. Rio de Janeiro. BNDS, p. 316.

Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Pereira, J.S., Santos-Silva, D.L., Silva, G.S; Conceição, G.M., Oliveira, D.S. (2018). Plantas ornamentais ocorrentes no município de Aldeias Altas, Maranhão, Brasil. Acta Tecnológica. 13(1), 79-93.

Pereira, T.C. (2016). O desconhecido do pouco conhecido: padrão espacial de riqueza e lacunas de conhecimento em plantas (fabales: Leguminosae) na caatinga. Dissertação (mestrado em Ecologia e Conservação) Universidade Federal de Sergipe, 43p.

Queiroz, J. A. L., Machado, S. A., Hosokawa, R. T., Silva, I. S. (2007). Estrutura e dinâmica de floresta de várzea no estuário no estado do Amapá. Revista Floresta. 37(3), 359-352.

Queiroz, L.P. (2009). Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana. 443 p.

Ratter, J.A., Bridgewater, S. & Ribeiro, J.F. (2003). Analysis of the floristic composition of the Brazilian Cerrado vegetation III: comparison of woody vegetation of 376 areas. Edinburgh Jour. Bot.60(1) 57-109.

Santos, A. J. (2003). Estimativas de riqueza em espécies. In: Cullen Jr., L., Rudran, R. & Valladares-Padua (Orgs). Métodos de Estudos em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Editora UFPR, Curitiba, Brasil, p.19-41.

Patriota, V., Saueressig, D., Valerio, A. F., Inoue, M.T.(2006) Florística e Fitossociologia do componente arbóreo de um remanescente de Floresta Ombrófila Mista, em Inácio Martins? Pr. In: XVIII Seminário de Pesquisa, XIII Semana de Iniciação Científica da UNICENTRO e I Jornada Paranaense de Grupos PET, 2006, Irati. XVIII Seminário de Pesquisa, XIII Semana de Iniciação Científica da UNICENTRO e I Jornada Paranaense de Grupos PET. Irati: UNICENTRO.

Santos-Silva, J.M, Simon, F, Tozzi, A.M.G.A. (2015). Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae Mimosoideae). Rodriguésia. 66, 95-154.DOI: https://doi.org/10.1590/2175-7860201566107.

Schmidt-Silveira, F & Miotto, S. T. S. (2013). A família Leguminosae no Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil: aspectos taxonômicos e ecológicos. Revista Brasileira de Biociências, 11(1) 93-114.

Siegloch, A.E., Suriano, M., Spies, M., Fonseca-Gessner, A. (2014). Effect of land use on mayfly assemblages structure in Neotropical headwater streams. An. Acad. Bras. Ciên. 86, 1735-1747.

Silva, G. S. (2016). Leguminosae Lind. da Área de Proteção Ambiental Municipal do Inhamum, Caxias, Maranhão, Brasil. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual do Maranhão, Centro de Estudos Superiores de Caxias. 132p.

Slik, J. W. F. et al.(2015). An estimate of the number of tropical tree species. Proceedings of the National Academy of Sciences. 112 (24) 7472–7477. DOI: https://doi.org/10.1073/pnas.1423147112

Spinelli-Araujo, L., Bayma-Silva, G., Torresan, F. E., Victoria, D., Vicente, L. E. Bolfe. E. L., Manzatto, C. (2016). Conservação da Biodiversidade do Estado do Maranhão: Cenário Atual em Dados Geoespaciais. Embrapa Meio Ambiente Jaguariúna, 28p.

Sprent, J.I., Ardley J & James E.K. (2017). Biogeography of nodulated legumes and their nitrogen-fixing symbionts. New Phytol. 215, 40–56. DOI: http://0.1111/nph.14474

Strassburg, B. B. N., Brooks, T., Feltran-Barbieri, R., Iribarrem, A., Crouzeilles, R., Loyola, R., Latawiec, A. E., Oliveira-Filho, F. J. B., Scaramuzza, C. A. M., Scarano, F. R., Soares-filho, B., Balmford, A. (2017). Moment of truth for the Cerrado hotspot. Nature Ecology & Evolution. 1(99), 1-3. DOI: http://10.1038/s41559-017-0099

Velozo, C. O., Gomes, G. S., Silva, G. S., Silva, M. L. A., Conceição, G. M. (2019). Educação e Análise da Conservação Ambiental da Área de Proteção Permanente (App) do Município de São João do Sóter, Maranhão, Brasil. Revista Práticas em Extensão. 3(1), 8-18.

Yahara, T. et al . (2013). Global legume diversity assessment: Concepts, key indicators, and strategies. Taxon. 62, 249–266. DOI: http://10.12705/622.12

Downloads

Publicado

28/03/2020

Como Citar

GOMES, G. da S.; SILVA, G. S. da; OLIVEIRA, R. F.; GASPAR, J. da C.; OLIVEIRA, R. R. de; ARAÚJO, M. de F. V.; CONCEIÇÃO, G. M. da. Composição florística e fitossociológica da família Leguminosae Juss., em fragmentos de Cerrado, do Leste do Maranhão, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 5, p. e78953128, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i5.3128. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3128. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas