Autonomia como princípio da bioética: perspectivas de estudantes de medicina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31366

Palavras-chave:

Autonomia; Consentimento; Bioética; Decisão; Ensino.

Resumo

Todo indivíduo tem direito de aceitar ou recusar propostas de aspecto preventivo, diagnóstico ou terapêutico que tenham potencial de afetar sua capacidade física-psíquica ou social. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo analisar as perspectivas de estudantes de medicina de uma universidade pública sobre o exercício da autonomia dos pacientes durante o cuidado da saúde. Metodologia: O estudo é qualitativo, descritivo e transversal, utilizando-se do Discurso do Sujeito Coletivo. Participaram da pesquisa 58 acadêmicos do curso de medicina sendo a maioria pertencente ao 3º período. Resultados: Sobre o conhecimento da autonomia como princípio da bioética, a maioria afirmou ter conhecimento, assim como, qual documento assegura a autonomia do paciente, afirmando que é o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, quase todos souberam sua obrigatoriedade em procedimentos interventivos. Em casos de diagnóstico de doenças graves, a maioria prefere que seja informado ao paciente. Sobre a formação acadêmica em bioética, todos entenderam como essencial. Conclusão: A bioética, como disciplina encorajadora da humanização e da boa relação médico-paciente, promotora da capacitação profissional e fornecedora, aos futuros médicos, de respaldos legais para exercerem sua profissão, foi julgada, de forma unânime, como essencial na graduação médica. A autonomia, como princípio da bioética, retrata, sob a perspectiva discente, a capacidade de tomada de decisões, liberdade, consolidando um direito do médico e do paciente.

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Publicado

03/07/2022

Como Citar

SILVA , A. K. S. .; SOUZA JÚNIOR, E. Ávila .; SILVA, A. N. F. da .; LONGATI, A. J.; SCHIASSI, A. L. R.; ANDREOLLI, A. L. S.; ALVES, W. Y. Autonomia como princípio da bioética: perspectivas de estudantes de medicina . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e8411931366, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.31366. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31366. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde