Análise morfológica e dermatoglífica numa atleta juvenil do fisiculturismo feminino
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31536Palavras-chave:
Estética; Antropometria; Dermatoglifia.Resumo
Considerando que as pesquisas contemporâneas têm resgatado e adaptado recursos antropométricos no fisiculturismo, bem como apresentado resultados que estimulam que a modalidade seja melhor investigada, esse trabalho objetivou monitorar as características morfológicas de uma competidora debutante e, além disso, identificar, via dermatoglifia, sua predisposição genética. Metodologia: O nosso trabalho resume-se a um estudo de caso. Resultados: O somatotipo no período de off-season foi classificado como Endomórfico Mesomorfo, enquanto no pré-contest, como Ectomórfico Mesomorfo; também apresentou um distanciamento estatisticamente significativo, seja na distância de dispersão ou na distância espacial do somatotipo. O componente endomórfico alterou sua interpretação, passando de moderado para baixo, bem como a ectomorfia, interpretada como baixa num dos períodos de entressafra, foi tida como moderada na competição. Com relação à composição corporal, apesar de ter tido uma redução, tanto na massa total, quanto na massa gorda, ocorreu aumento na massa muscular. Mesmo sendo identificada uma involução perimétrica, ocorreu aumento na área magra do braço e perna. A dermatoglifia indicou a predominância para fibras glicolíticas, com uma maior percentagem nas do tipo IIb. Conclusão: Concluímos, pelos achados anteriores corroborados na presente intervenção, que, enquanto a dermatoglifia tem identificado predisposições genéticas coerentes com as exigências de certas divisões, a antropometria tem sido capaz de monitorar variáveis também consideradas fundamentais para uma carreira vitoriosa nesse esporte. Obviamente é necessário que essas conclusões se repitam em pesquisas subsequentes, que ponderem, principalmente, a amostra e o nível competitivo das desportistas
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