Análise do crescimento e da área foliar do capim-buffel submetido ao estresse salino
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.31661Palavras-chave:
Desenvolvimento vegetal; Estatística experimental; Forragem; ImageJ; Salinidade.Resumo
O capim-buffel possui características de resistência e rápida recuperação à seca prolongada, porém, poucos estudos indicam essa resistência à salinidade. Assim, objetivou-se avaliar a relação entre estresse salino e a dinâmica de crescimento, produção de massa verde e área de capim Buffel. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com três níveis de salinidade e dez repetições, totalizando 30 unidades experimentais. As medidas de altura, corte e pesagem da massa verde foram feitas em três períodos, com intervalos de 28 dias entre eles, e fotografia das folhas para análise no software ImageJ no último período. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk e teste de homogeneidade de Bartlett. Aplicou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e pós-teste de Dunn para os dados que não seguiram a normalidade e teste ANOVA e pós-teste de Tukey para os que seguiram normalidade e homogeneidade. Os resultados indicam que não houve diferença significativa na altura para os tratamentos com ou sem sal, portanto mesmo com adição de sal não houve interferência no crescimento, mas quando comparado em relação aos períodos, pode-se observar que o último período foi diferente das demais, isso pode ser explicado pelo vigor vegetativo da planta, pois quando mais jovem tem a multiplicação celular mais eficiente, mas à medida que sofre injúrias, o vigor diminui e o crescimento é mais lento. Portanto, existem algumas diferenças no comportamento das gramíneas submetidas à salinidade, mas não interferem significativamente no seu desenvolvimento.
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