Novas tecnologias no manejo da pastagem e do pastejo frente às perspectivas de mudanças climáticas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31680Palavras-chave:
Gás carbônico; Metano; Sustentável.Resumo
A busca pela pecuária sustentável tem sido o enfoque de várias pesquisas no Brasil e no mundo, frente às mudanças climáticas. A produção pecuária é explorada em sua maior parte em pastagens, no Brasil. Estima-se que boa parte dessas pastagens apresenta algum tipo de degradação, em decorrência do seu manejo incorreto. Com essa degradação, além de reduzir a produtividade, há perda de matéria orgânica do solo e a emissão de CO2 para atmosfera, com redução no sequestro do carbono pela pastagem. Consequentemente há liberação de metano entérico em excesso, que acontece no processo digestório dos ruminantes, pela fermentação de alimentos fibrosos e de má qualidade, ingeridos por esses animais oriundos dessa pastagem. Diversos estudos propõem novas tecnologias para mitigar os gases de efeito estufa, com o manejo intensivo de pastagens, processamento e conservação de forragens para reduzir o tamanho de partículas e aumentar a digestibilidade. Recuperação e renovação de pastagens, utilizando sistemas integrados de produção com grãos, florestas e a produção de forragem. Implantação da pastagem com forrageiras em ambientes adequados e utilização de capins com melhor relação folha/colmo. Utilização do pastejo rotacionado com controle de altura e saída dos animais de cada espécie forrageira de modo a produzir uma forragem de melhor e maior digestibilidade. Com isso, diminuir os precursores dos gases de efeito estufa para atenuar os possíveis efeitos sobre as mudanças climáticas.
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