Eficácia dos exercícios de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico na prevenção da incontinência urinária: revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31790

Palavras-chave:

Incontinência urinária; Climatério; Assoalho pélvico; Exercícios; Ensino em saúde.

Resumo

Objetivo: identificar as intervenções eficazes realizadas para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e seus efeitos na incontinência urinária. Método: revisão sistemática, com delimitação temporal de 25 anos, realizada entre janeiro de 2019 a outubro de 2021, nas bases Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, SCOPUS, Cochrane e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, em português, inglês ou espanhol. Resultados: incluíram-se 14 artigos, oriundos de pesquisas realizadas no Brasil, EUA, Noruega, Austrália e Irã. A maioria das intervenções se situavam dentro do aspecto fisioterapêutico, eletroestimulação e cinesioterapia. Conclusão: intervenções como a cinesioterapia e a eletroestimulação atuam como agentes positivos no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico.A educação em saúde pode contribuir significativamente para o despertar dessa conscientização.

Referências

Andrade, Â. R. L., Pontes, A. F., & Santos, I. C. R. V. (2022). Qual o efeito de exercícios de Kegel e do uso de cones vaginais para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico? Research, Society and Development, 11(1), e40911125275-e40911125275.

Assis, G. M., Silva, C. P. C. D., & Martins, G. (2021). Proposta de protocolo de avaliação e treinamento da musculatura do assoalho pélvico para atendimento à mulher com incontinência urinária. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 55.

Brasil. Ministério da Saúde. (2013). Saúde Sexual e Reprodutiva. Caderno de Atenção Básica. Brasília - DF. < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf>.

Belos, J. et al. (2005). Reeducação do pavimento pélvico com cones de plevnick em mulheres com incontinência urinária. Rev. Acta Méd. Portugal.

Bernardes, N. O., et al. (2000). Métodos de Tratamento Utilizados na Incontinência Urinária de Esforço Genuína: um Estudo Comparativo entre Cinesioterapia e Eletroestimulação Endovaginal. RBGO.

Beuttenmüller, L., Cader, S. A., Macena, R. H. M., Araujo, N. D. S., Nunes, É. F. C., & Dantas, E. H. M. (2011). Contração muscular do assoalho pélvico de mulheres com incontinência urinária de esforço submetidas a exercícios e eletroterapia: um estudo randomizado. Fisioterapia e Pesquisa, 18(3), 210-216.

Castro, A. A. (2019). As principais modificações do programa escola da coluna ocorridas ao longo do tempo.

Dreher, D. Z., et al. (2009). O fortalecimento do assoalho pélvico com cones vaginais: programa de atendimento domiciliar. Scientia Medica, Porto Alegre.

Feitosa, G. S. (2017). O Escore de Jadad-Uma Luta Contra o Viés de Publicação. Revista Científica Hospital Santa Izabel, 1(2), 7-8.

Galvão, T. F., Pansani, T., & Harrad, D. (2015). Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiol, Serv. Saúde [Internet]. 24(2).

Garner, P., Hopewell, S., Chandler, J., MacLehose, H., Akl, E. A., Beyene, J., & Schünemann, HJ (2016). Quando e como atualizar revisões sistemáticas: consenso e checklist. bmj , 354.

Guarisi, T., et al. (2001). Incontinência urinária entre mulheres climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar. Rev. Saúde Pública, 35(5): 428-435.

Gonçalves, C. L. (2018). Frequência de disfunções do trato urinário em mulheres no climatério. 62 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto.

Jeyaseelan, S. M., et al. (2000). An evaluation of a new pattern of electrical stimulation as a treatment for urinary stress incontinence: a randomized, double-blind, controlled trial. Clinical Rehabilitation.

Kim, H., Suzuki, T., Yoshida, Y., Yoshida, H. (2007). Effectiveness of multidimensional exercises for the treatment of stress urinary incontinence in elderlycommunity-dwellingJapanesewomen: a randomized, controlled, crossover trial. J Am Geriatr Soc. 55(12), 1932-1939.

Knorst, M. R., Royer, C. D. S., Basso, D. M. D. S., Russo, J. D. S., Guedes, R. G., & Resende, T. D. L. (2013). Avaliação da qualidade de vida antes e depois de tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária. Fisioterapia e Pesquisa, 20, 204-209.

Matheus, L. M., Mazzari, C. F., Mesquita, R. A., & Oliveira, J. (2006). Influência dos exercícios perineais e dos cones vaginais, associados à correção postural, no tratamento da incontinência urinária feminina. Brazilian Journal of Physical Therapy, 10, 387-392.

Mendoza, I. Y. Q. (2021). Treinamento da musculatura do assoalho pélvico na mulher idosa com incontinência urinária: uma revisão sistemática.

Mourão, L. F., et al. (2017). Caracterização e Fatores de Risco de Incontinência Urinária em Mulheres Atendidas em uma Clínica Ginecológica. ESTIMA, 15(2): 82-91.

Oliveira, R. J., & Garcia, R. R. (2011). Cinesioterapia no tratamento da Incontinência Urinária em mulheres idosas. Ver. Bras. Geriatra. Gerontol. 14(2). 343-341. ISSN 1809-9823.

Oliveira, T. M., et al. (2015). Prevalência de incontinência urinária e fatores associados em mulheres no climatério em uma unidade de atenção primária à saúde. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 28(4), 606–612.

Santos, P. F. D., Oliveira, E., Zanetti, M. R. D., Arruda, R. M., Sartori, M. G. F., Girão, M. J. B. C., & Castro, R. A. (2009). Eletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária de esforço. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 31, 447-452.

Sievert, K. D., et al. (2012). Can we preventin continence? ICI-RS 2011. Neurourol Urodyn. 31(3):390-9.

Silva, A. M. N., Oliva, L. M. P. (2011). Exercícios de Kegel associados ao uso de cones vaginais no tratamento da incontinência urinária: estudo de caso. Scientia Medica, 21(4): 264-275.

Sousa, J. G., et al. (2011). Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária. Fisioter. Mov. Curitiba.

Ursi, R. (2006). A disciplina geral da ação administrativa no prisma do poder normativo das autarquias.

Vieira, A. S. S., & Dias, M. L. G. (2020). Abordagem da fisioterapia na prevenção de incontinência urinária no período gestacional: revisão sistemática.

Whittemore, R. & Knafl, K. (2005). The integrative review: updated methodology. J. of Adv. Nurs. Dez, 52(5):546-53.

Downloads

Publicado

05/07/2022

Como Citar

ANDRADE, Ângela R. L. de .; PONTES, A. F. .; CAVALCANTI, B. M. C. .; FIGUEIROA, M. das N. .; SILVA FILHO, J. C. da .; ARAÚJO, E. C. de .; ABRÃO, F. M. da S.; COSTA, A. M. da .; SANTOS, I. C. R. V. . Eficácia dos exercícios de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico na prevenção da incontinência urinária: revisão sistemática. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e15111931790, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.31790. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31790. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde