Tratamento de mandíbula severamente reabsorvida: relato de caso de acompanhamento de 12 anos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31815

Palavras-chave:

Implantes dentários; Mandíbula Reabsorvida; Prótese Dentária Fixada por Implante; Tent pole technique.

Resumo

A reabilitação de mandíbulas severamente atróficas tem sido um grande problema para os pacientes idosos e cirurgiões-dentistas. Quando não há possibilidade de tratamentos convencionais de reabilitação, julga-se necessária uma intervenção óssea. Mandíbulas com menos de 12 milímetros (mm) de altura implicam em retenção insuficiente da prótese, intolerância à carga mucosa, dor e, consequentemente, incapacidade das funções orais e diminuição da estética facial. Implantes endósseos são uma terapia amplamente aceita para a reabilitação do MRE, porém depende da quantidade de osso disponível para um bom prognóstico. A técnica Tent Pole baseia-se na adição de enxerto ósseo e expansão da matriz de tecido mole, principalmente para casos de MRE com 6 mm ou menos de altura óssea disponível para tratamentos reabilitadores com implantes dentários endósseos. O objetivo deste reporte é apresentar e atualizar um caso clínico, já publicado anteriormente de reconstrução e reabilitação de MRE através da técnica de tent pole, com 12 de anos de acompanhamento. Paciente do gênero feminino, realizou seu tratamento aos 63 anos de idade, recebeu tratamento por meio da realização da técnica cirúrgica Tent Pole para reconstrução mandibular com enxerto ósseo particulado autógeno craniano. O tratamento mostrou-se favorável durante os 12 anos de controle, a tomografia computadorizada mostrou que o osso enxertado estava estável em volume e a mandíbula estava aumentada em três dimensões.

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Publicado

10/07/2022

Como Citar

MANFRO, . R. .; SOTO, V. C. .; SEMCZIK, I. M. .; SCORSIN , B. C. M. .; GARCIA, G. F. F. .; BORTOLUZZI, M. C. . Tratamento de mandíbula severamente reabsorvida: relato de caso de acompanhamento de 12 anos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e28611931815, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.31815. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31815. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde