A percepção da comunidade LGBTQ+ sobre o atendimento de saúde e a teoria de Roy
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31817Palavras-chave:
Discriminação social; Pessoal de saúde; Identidade de gênero.Resumo
Objetivo: Descrever os fatores relacionados à percepção da comunidade LGBTQ+ ao atendimento profissional na área da saúde pública. Método: Pesquisa qualitativa com 10 participantes da comunidade LGBTQ+, por meio de entrevista semiestruturada, as quais foram transcritas e analisadas através do referencial metodológico proposto por Creswell com base nos seis passos de sua proposta; no referencial teórico a teoria da adaptação de Roy e no embasamento para as questões de gênero, utilizando como referencial Judith Buttler.Resultados: Após a análise das entrevistas, quatro categorias de análise emergiram: 1. A diferença no olhar profissional durante o atendimento; 2. A orientação sexual e a identidade de gênero como causas de sofrimento; 3. O corpo de nascimento e a sensação de corpo errado; 4. A igualdade de gênero como necessidade ao atendimento profissional. Com a definição das classes foi possível construir uma estrutura diagramática conforme o modelo de Adaptação de Roy. Conclusão: Evidenciado que a teoria da adaptação de Callista Roy, embasa uma assistência humanizada e um cuidado voltado a integralidade do indivíduo e, portanto, passível de ser utilizado junto à comunidade LGBTQ+.
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