Efeito da deterioração em imagens por ressonância magnética sobre redes neurais profundas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31868Palavras-chave:
Imageamento por Ressonância Magnética; Tumores Cerebrais; Aprendizado profundo.Resumo
Nas últimas décadas, tarefas de classificação e segmentação de achados clínicos com uso de redes neurais convolucionais cresceram bastante na esfera do diagnóstico por imagem e, mais precisamente, na modalidade de imagem por ressonância magnética. Porém, pouco se sabe a respeito do comportamento dessas arquiteturas quando confrontadas com fatores que degradam a resolução espacial e a resolução de contraste, uma vez que a maioria dos modelos é treinada com imagens de alta qualidade, o que não é condizente com o cotidiano geral. Por isso, faz-se necessário analisar a performance das redes neurais pré-treinadas, sob condições em que haja deterioração da imagem de entrada. Neste trabalho, foram avaliados os efeitos da degradação de ambas as resoluções, tanto em tarefas de classificação quanto de segmentação de tumores cerebrais, para três arquiteturas: Mobilenet, Vgg16 e SEResNeXt50. Os resultados obtidos demonstraram que as tarefas executadas são muito afetadas pelas distorções na qualidade das imagens, em especial nos casos em que as deteriorações se tornam mais intensas.
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