Gravidez na adolescência: vulnerabilidades no uso de métodos contraceptivos entre jovens

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31952

Palavras-chave:

Gestação na adolescência; Anticoncepção; Adolescentes; Gravidez; Educação em enfermagem.

Resumo

Objetivo: analisar as experiências e as dificuldades de adolescentes gestantes quanto ao uso de métodos contraceptivos. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de caráter quanti-qualitativo, realizado com adolescentes que realizam acompanhamento pré-natal em uma unidade de saúde em um município no interior do Paraná. Participaram da pesquisa 15 adolescentes, na faixa etária de 13 a 17 anos. Foi aplicado um instrumento de coleta de dados no período de abril de 2022. Além da idade, foram analisadas as seguintes variáveis: raça/cor, renda familiar, estado civil, escolaridade, número de gestações, uso e conhecimento sobre contraceptivo, planejamento da gravidez e complicações na gestação. Resultados: 93,9% das adolescentes tinham idade entre 14 e 17 anos, todas conheciam contraceptivos, o preservativo masculino foi o método mais utilizado e, 73% não tiveram gravidez planejada. Conclusão: a gravidez na adolescência ainda é uma realidade bem presente dentro da sociedade, apesar de todos as alternativas de informação e acesso a métodos disponíveis.

Biografia do Autor

Isabella Melo, Centro Universitário Dinâmica das Cataratas

Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC)

Referências

Araujo, A. B. (2017). Gravidez não planejada e suas implicações: intervenções em atenção primaria a saúde. https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/ALICE-BRAGA-ARAUJO.pdf

Araújo, R., Rodrigues, E. S. R., Oliveira, G. G., & de Oliveira Sousa, K. M. (2016). Gravidez na adolescência: consequências centralizadas para a mulher. Revista Temas em Saúde, 16(2), 567-587.

Berticelli, B. (2021). Métodos contraceptivos oferecidos pelo SUS. Revista academia medica. https://academiamedica.com.br/blog/metodos-contraceptivos-oferecidos-pelo-sus.

Brasil. Ministério da saúde. (2020) Principais ações em saúde para prevenção da gravidez na adolescência. ttps://aps.saude.gov.br/noticia/-7196#:~:text=Há%20ainda%20riscos%20para%20o,de%2013%2C4%20óbitos).

Brasil. Presidencia da Republica. (1996). Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências.

Cabral, C. S, & Brandao, E. R. (2020). Gravidez na adolescência, iniciação sexual e gênero: perspectiva em disputa. Cad de saúde pública. 36(8):e00029420.

Costa, E. L., Sena, M. C. F., & Dias, A. (2011). Gravidez na adolescência - determinante para prematuridade e baixo peso. Com. Ciências Saúde - 22 Su1:S183-s188.

Costa, V. H. S. R, Nascimento, A. A., Pessoa, C. B., Nascimento, E. A., Américo, P. S., Costa, V. M. S., Faustino, W. P., Lomeiro, Y. E., & Costa, R. S. L. (2021). Gravidez na adolescência: perfil sociodemográfico e comportamental de uma população de um bairro periférico do Acre. Research, Society and Development, 10(16).

Ferreira, R. A., Ferriani, M. G. C., Mello, D. F., Carvalho, J. P., & Cano, M. A. O. (2012). Análise espacial da vulnerabilidade social da gravidez na adolescência. Cad. Saúde Pública, 28(2):313-323.

Guimaraes, E. A., & Witter, G. P. (2007). Gravidez na adolescência: conhecimento e prevenção entre jovens. Boletim, academia paulista de medicina. V.27. n.2.

Lopes, M. C. D. L., Oliveira, R. R. D., Silva, M. D. A. P. D., Padovani, C., Oliveira, N. L. B. D., & Higarashi, I. H. (2020). Tendência temporal e fatores associados à gravidez na adolescência. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 54.

Mendonça, R. C. M, & Araújo, T. M. E. (2010). Análise da produção cientifica sobre o uso dos métodos contraceptivos pelos adolescentes. Rev. Bras. Enferm. 63(6).

Neto, F. R. G., Dias, M. S. A., & Rocha, J. (2007). Gravidez na adolescência: Motivos e percepções de adolescentes. Rev. Bras. Enferm. 60 (3):240-252.

Neves, A. M, Mendes, L. C & Silva, S. R. (2015). Práticas educativas com gestantes adolescentes visando a promoção, proteção e prevenção em saúde. Revista Mineira de Enfermagem. 19(1), 241-244.

Oliveira, M. W. (1998). Gravidez na adolescência: dimensões de problemas. Caderno CEDES. 19(45), 44-58.

Pereira, S. C. (2019). Impactos da gravidez na adolescência: abordagem integral. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília 2019. https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/13595.

Peter, P. J., de Mola, C. L., de Matos, M. B., Coelho, F. M., Pinheiro, K. A., da Silva, R. A., & Quevedo, L. A. (2016). Association between perceived social support and anxiety in pregnant adolescents. Brazilian Journal of Psychiatry, 39, 21-27.

Prietsch, S. O. M., et.al. (2011). Gravidez não planejada no extremo Sul do Brasil: prevalência e fatores associados. Cad. Saúde Pública, 27(10):1906-1916.

Pyles, M. S. V., Oliveira, R. M. R., Santos, M. T. L., & Costa, K. M. M. (2014). Conhecimento e uso prévio de contraceptivos entre adolescentes gravidas na Amazônia. Desenvolvimento da Criança e do Adolescente: Evidências Científicas e Considerações Teóricas-Práticas. 27, 431

Ramos, F. R. S., Monticelli, M., & Nitschke, R. G. (2000). Um encontro de enfermagem com o adolescente brasileiro. Associação brasileira de enfermagem: Projeto acolher. http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2015/08/Um-encontro-da-enfermagem-como-o-adolescente-brasileiro.pdf

Rodrigues, C., & Santos, P. (2017). Gravidez na adolescência: características das mães e recém-nascido segundo o sistema de informação de nascimentos. Adolesc Saude. 143-149.

Santos, G. H., Martins, M. G., Sousa, M. S., & Batalha, S. J. (2009). Impacto da idade materna sobre os resultados perinatais e via de parto. Rev Bras Ginecol Obstet.31(7):326-34.

Silva, M. J. P., Nakagawa, J. T. T., Silva, A. L. R., & Espinosa, M. M. (2019). Gravidez na adolescência: uso de métodos anticonceptivos e suas descontinuidades. Revista Mineira de Enfermagem. 23, e1220.

Silva, M. R. B, Silva, L. A, Maturana, H. C. A, Silva, R. B, Santos, M. E, & Filho, V. F. (2015). Por que elas não usam? um estudo sobre a não adesão das adolescentes ao preservativo e suas repercussões. Saúde em Redes. 1(4), 75-83.

Silva, S. L. M. D., & Silva, N. R. D. (2019). Repercussões da gravidez em adolescentes atendidas na estratégia saúde da família. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem). Universidade Federal de Mato Grosso. 2019. https://bdm.ufmt.br/handle/1/1484.

Wall-Wieler, E., Roos, L. L., & Nickel, N. C. (2016). Teenage pregnancy: the impact of maternal adolescent childbearing and older sister’s teenage pregnancy on a younger sister. BMC Pregnancy and Childbirth, 16(1), 1-12.

Welle. D. (2020). Gravidez na juventude reforça círculo vicioso de pobreza do brasil. Revista Carta Capital. https://www.cartacapital.com.br/-saude/gravidez-na-juventude-reforca-o-circulo-vicioso-de-pobreza-no-brasil/.

Downloads

Publicado

15/07/2022

Como Citar

MELO, I.; MARTINS, W. Gravidez na adolescência: vulnerabilidades no uso de métodos contraceptivos entre jovens. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e43311931952, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.31952. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31952. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde