Abordagem da população trans no ensino de Enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31985Palavras-chave:
Enfermagem; Ensino; Identidade de gênero; Transexualidade.Resumo
Objetivo: Explorar a inserção da promoção da saúde da população trans nos currículos de diferentes cursos de enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa documental do tipo exploratória, que utilizou como fonte de informações os documentos de arquivo público de origem escrita, sendo esses as grades curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso. Resultados: As universidades do Estado de São Paulo, mesmo sendo o estado com maior índice de assassinatos na população trans, ainda é escasso a abordagem dessa temática nas instituições de ensino superior do curso de enfermagem, visto que apenas duas das classificadas em Enade 3, 4 e 5 apresentam uma disciplina especifica para este conteúdo. Percebe-se que a formação atual ainda não evidencia a importância de ofertar uma disciplina voltada para população trans. Conclusão: A pesquisa mostrou que o ensino de enfermagem nessa perspectiva ainda detém algumas fragilidades, que uma das limitações do estudo foi encontrar ementas atualizadas, pois das cento e doze universidades selecionadas, apenas nove estão previstas nos PPCs e abordam o tema proposto.
Referências
Abade, E. A. F, Chaves, S. C. L & Silva, G. C. O. (2020). Saúde da população LGBT: uma análise dos agentes, dos objetos de interesse e das disputas de um espaço de produção científica emergente. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 30, 300418.
Almeida, J. S. M et al. (2018). Cuidar de pessoas transexuais na ótica dos residentes de enfermagem. Revista Enfermagem UERJ, 26.
Barbosa, M. G, Silva, M. R. D & Seródio, A. M. B. (2020). A População Transgênero sob o Olhar da Bioética: Um Panorama dos Currículos de Graduação e dos Cursos de Bioética das Escolas Médicas do Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Educação Médica. 44(3).
Borges, M. C., & Passos, M. A. N. (2021). A importância do atendimento humanizado da equipe de enfermagem no cuidado de pacientes trans. Revista JRG de Estudos Acadêmicos. 4(8), 12-22.
Benevides, B. G., & Nogueira, S. N. B. (2019). Dossiê dos assassinatos e da violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2018. Expressão Popular, ANTRA, IBTE.
Benevides, B. G., & Nogueira, S. N. B. (2020). Dossiê dos assassinatos e da violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2019. Expressão Popular, ANTRA, IBTE. 80.
Benevides, B. G., & Nogueira, S. N. B. (2021). Dossiê dos assassinatos e da violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2020. Expressão Popular, ANTRA, IBTE. 136.
Benevides, B. G. (2022). Dossiê dos assassinatos e da violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2021. São Paulo: Expressão Popular, ANTRA, IBTE.
Brasil. Ministério da Saúde/Conselho Nacional de Saúde. (2013). Portaria Nº 1.820, de 13 de agosto de 2009. Diário Oficial.
Brasil. Ministério da Saúde/Conselho Nacional de Saúde. (2013). Portaria Nº 2.803, de 19 de novembro de 2013. Diário Oficial da União.
Brasil. Ministério da Saúde/Conselho Nacional de Saúde. (2018). Resolução Nº 573, de 31 de janeiro de 2018. Diário Oficial da União.
Brasil. Ministério da Saúde. (2013). Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa.
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. (2018). Projeto Pedagógico do Curso.
Fernandes, M. C. L et al. (2019). Conhecimento de profissionais de enfermagem acerca da assistência à saúde dos transexuais. Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança. 17(2), 34-44.
Gomes, T. M. C et al. (2021). Conhecimento dos estudantes de enfermagem do Centro Universitário Estácio de Sergipe sobre a população LGBTQIAP+. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 13(2), 6406-6406.
Lima, J. C. G et al. (2021). Conhecimento da equipe de enfermagem frente ao paciente transgênero. Research, Society and Development. 10(10).
Lovison, R et al. (2019). Travestis e transexuais: despindo as percepções acerca do acesso e assistência em saúde. Enferm. Foco.167-172.
Makuch, D. M. V & Zagonel, I. P. S. (2017). Abordagem pedagógica na implementação de programas curriculares na formação do enfermeiro. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem.21(4), 1-9.
Monteiro, S, Brigeiro, M., & Barbosa, R. M. (2019). Saúde e direitos da população trans. Cad. Saúde Pública.35(4).
Pereira, L. B. C & Chazan, A.C S. (2019). O Acesso das Pessoas Transexuais e Travestis à Atenção Primária à Saúde: uma revisão integrativa. Revista Brasileira De Medicina De Família E Comunidade. 14 (41)1795-1795.
Rosa, D. F et al. (2019). Assistência de Enfermagem à população trans: gêneros na perspectiva da prática profissional. Revista Brasileira de Enfermagem. 72, 299-306.
Silva, J. M. N, Paulino, D. B & Raimondi, G. A. (2020). Gênero e sexualidade na graduação em Saúde Coletiva do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 25, 2335-2346.
Spizzirri, G, Ankier, C & Abdo, C.H. N (2017). Considerations regarding care for transgender individuals. Revista Diagnóstico e Tratamento. 22, 176-179.
Tavares, D. F et al. (2020). Radiografia do Ensino de Genética Humana e Médica nos cursos de Medicina das Universidades Federais do Brasil. Revista Brasileira de Educação e Saúde. 10(2), 71-77.
Vieira, M. A et al. (2016). Diretrizes Curriculares Nacionais para a área da enfermagem: o papel das competências na formação do enfermeiro. Renome. 5(1),105-121.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Alícia Vanessa Silva de Santana; Letícia Freire Melo; Alyny Leal Santos; Gabrielly Monteiro Machado; Lara Letícia Rocha de Jesus; Rosane Milet Passos Teixeira; Geisa Carla de Brito Bezerra Lima; Naiane Regina Oliveira Goes Reis; Deyse Mirelle Souza Santos ; Fernanda Dantas Barros; Manuela de Carvalho Vieira Martins; Fernanda Costa Martins Gallotti
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.