Práticas de mulheres indígenas mediante seu processo gestacional, pré-natal, parto e puerpério
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32200Palavras-chave:
Cultura indígena; Pré-natal; Parto.Resumo
O Brasil é um país repleto de diversidade e lar de diferentes tribos indígenas com tradições culturais e étnicas distintas do restante da sociedade, para a mulher indígena a gravidez é tida como um sonho, que transcende o mundo sobrenatural. Nesse contexto o presente trabalho tem objetivo de descrever as práticas e a cultura de mulheres indígenas mediante seu processo gestacional, pré-natal, parto e puerpério. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica narrativa, de caráter quantiqualitativo, que utilizou dados disponíveis no Sistema de Informação de Nascidos Vivos – SINASC e artigos publicados nas bases de dados Google Acadêmico e SciELO. Observa-se que a população indígena se encontra em vulnerabilidade, onde apresenta alta taxa de fecundidade e razão de mortalidade materna, em relação ao pré-natal a maioria das mulheres indígenas realizaram de 7 a mais consultas, é importante destacar que no país as condições de saúde e influências culturais e socioeconômicas influenciam na escolha acerca do tipo de parto, e entre as mulheres indígenas no período de 2018 a 2020 o parto vaginal foi o mais recorrente, e a maioria dos partos se deu em ambiente hospitalar. Assim faz-se necessário um olhar diferenciado dos profissionais de saúde em relação as mulheres indígenas, afim de que mesmo no ambiente hospitalar seja respeitado os seus aspectos étnicos e culturais.
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