Repercussões das intervenções terapêuticas ocupacionais corporais no cotidiano de sujeitos com cervicalgia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32255Palavras-chave:
Ensino em saúde; Terapia ocupacional; Cervicalgia.Resumo
Este artigo tem como objetivo verificar os impactos das intervenções do terapeuta ocupacional através de práticas corporais em grupo com clientela acometida de cervicalgia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e do tipo intervenção. O referencial teórico foi elaborado a partir do contexto da cervicalgia e da terapia ocupacional, com enfoque no corpo e suas dimensões ocupacionais. Utilizou-se para coleta de dados a entrevista semiestruturada, as práticas corporais e o diário de campo. A amostra foi constituída de seis (6) participante com diagnostico de cervicalgia, matriculados na Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional (UEAFTO). A Análise dos dados foi realizada pela técnica de análise de conteúdo. Os resultados obtidos evidenciaram estratégias de enfrentamento adequadas para amenizar o estresse e a dor cervical, assim como, promoveu aprendizagem das habilidades psicossociais, com transformações, produzindo novos corpos, com seus significados e suas reconstruções em suas atividades cotidianas, favorecendo a autopercepção, automotivação e consequentemente um melhor desempenho ocupacional. Desta forma a pesquisa constatou a eficácia da intervenção do terapeuta ocupacional com essa clientela.
Referências
Almeida, M. V. M. (2011). A Selvagem Dança do Corpo. CRV.
American Occupational Therapy Association. (2020). Occupational Therapy Practice Framework: Domain and Process (4 th ed.). American Journal of Occupational Therapy, 74(suppl.2), 7412410010.https://doi.org/10.5014/ajot.2020.74S2001
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.
Borges, M. C., Borges, C. S., Silva, A. G. J., Castellano, L. R. C., & Cardoso, F. A. G. (2013). Avaliação da qualidade de vida e do tratamento fisioterapêutico em pacientes com cervicalgia crônica. Fisioter.mov., Curitiba, 26 (4), https//doi.org/10.1590/S0103-51502013000400016
Cirineu, C. T., Assad, F. B., & Figueiredo, L. da R. U. (2020). A abordagem corporal como estratégia utilizada por terapeutas ocupacionais junto a agentes comunitários de saúde. Cad.Bras.Ter. Ocup. 28(1).https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoA01903
Cunha, A. C. F., & Santos, T. F. (2009). A utilização do grupo como recurso terapêutico no processo da terapia ocupacional com clientes com transtorno psicótico. Apontamentos bibliográficos. http: //www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/103
Fuchs, M., & Cassapian, M. R (2012). A Terapia ocupacional e a dor crônica em pacientes de ortopedia e reumatologia: revisão bibliográfica. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, 20(1). http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/554/368
Goldoni, A. (2011). Estresse: Como transformar esse terrível inimigo em aliado. Paulinas.
Liberman, F. (1998). Danças em Terapia Ocupacional. Summus.
Murta, S. G., & Tróccoli, B. T. (2004). Avaliação de Intervenção em Estresse Ocupacional.Rev Psic.: Teor. e Pesq., Brasílial. 20 (1). http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-79722007000200016&script=sci_arttext .
Nunes, P. P. de B., Abdon, A. P. V, de B. C. B., Silva, F. V. M., Santos, Martins, D. de Q., Meira, P. M. F., & Frota, M. A. Factorsrelatedto smartphone addiction in adolescentsaregionn inNortheasternBrazil.Cien Saúde Colet.(2021). http:/www.cienciaesaudecoletiva.com.br/en/articles/factors-related-to-smartphone-addiction-in-adolescentsa-region-in-northeastern-brazil/18044.
Oliveira, P. T. R., Brasil, M. C. A. O., Silva, A. P. L., & Melo, M. T. S. (2021). O corpo como palco da subjetividade frente as vivências de sofrimento do trabalho: uma revisão bibliográfica na região amazônica. Research, society and development, 10 (12). https://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i12.19637
Raja, S. N., Carr, D. B., Cohen, M., Finnerup,N. B., Flor, H.,Gibson, S., & Vader.(2020) The revised International Association for the Study of Pain definition of pain: concepts challenges, and compromises.Pain, 161(9),1976-1982.
Rocha, M. L., & Aguiar, K. L. (2003). Pesquisa-intervenção e a produção de novas análises. Psicologia: Ciência e Profissão.23 (4).https://doi.org/10.1590/S1414-98932003000400010
Rodrigues, B. P., Brito, F. M. S., & Campanharo, W. A.(2011). Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa. https//files.wendelandrade.webnode.com.br/200000173-9808299026/pesquisa%20qualitativa%20 versus %20 quantitativa.trabalho.2011.1.doc
Safiri,S., Kolahi, A. A., Hoy, D.,Buchbinder, R., Mansournia, M. A.,Bettampadi,D., Ashrafi-Asgarabad, A., Almasi-Hashiani, A., Smith, E.,Sepidarkish, M., Cross, M.,Qorbani, M.,Moradi-Lakeh, M., Woolf, A. D., March, L., Collins, G., & Ferreira, M. L.(2020).Global, regional,and national burden of neck pain in the general population, 1990-2017: Systematic analysis of the Global Burden of Disease Study.2017.368(791). 1-2.
Saito, C. M., & Castro, E. D.(2011).Práticas corporais como potência de vida. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos. 19(2). http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/460
Severino, J. A. (2018). Metodologia do trabalho científico: Cortez.
Silva, R. M. V., Lima, M. S. de., Costa, F. H., & Silva, A. C. 2012. Efeitos da quiropraxia em pacientes com cervicalgia: revisão sistemática. Rev. Dor, São Paulo, 13(1). https://doi.org/10.1590/S1806-00132012000100013
Soares, J. C., Weber, P. Trevisan, M. E., Trevisan, C. M., &Rossi, A. G. 2012. Correlação entre postura da cabeça, intensidade da dor e índice de incapacidade cervical em mulheres com queixa de dor cervical.Fisioter.pesqui.19(1).https://doi.org/10.1590/S1809-29502012000100013
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Ana Claudia Martins e Martins; Ana Carolina de Souza Damasceno; Elyenne de Nazaré Prazeres da Silva Alves; Roberta de Oliveira Corrêa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.