O efeito das ações de educação em saúde no autocuidado de idosos participantes da Universidade da Maturidade: um estudo quase-experimental
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32261Palavras-chave:
Idosos; Autocuidado; Aprendizagem ao longo da vida; Educação em saúde.Resumo
As intervenções de educação em saúde voltado para idosos, necessitam por sua vez, de metodologias mais estruturadas e adaptadas ao contexto do idoso. Acredita-se que quando não se desperta esse interesse, surge o pouco interesse e participação do mesmo. Por esse motivo, objetivamos avaliar o impacto de uma proposta de ensino em saúde no engajamento do autocuidado em idosos integrantes de um projeto de aprendizagem ao longo da vida. Para isso foi aplicado um questionário socioeconômico e de avaliação do autocuidado ASA-A (Appraisal of Self-Care Agency Scale) em 14 idosos da Universidade da Maturidade após 06 encontros. A avaliação das oficinas deu-se por um questionário semiestruturado no final de cada uma delas. Foram encontrados melhora na pontuação ASA-A para idosos do sexo feminino (p=0,040) que possuíam escolaridade acima do ensino médio (p=0,047); parte desses idosos consideraram as aulas como muito importante (p=0,001), com relatos de com entendimento do conteúdo ministrado e que os palestrantes conseguiam repassar totalmente ou boa parte do conteúdo com tempo adequado (p=0,001). Desse modo, a realização de intervenções educativas por meio de uma metodologia adaptada ao perfil grupal, pode proporcionar um aumento do engajamento para o autocuidado em idosos. Entre os fatores que podem interferir nessa mudança de engajamento estão: sexo e nível de escolaridade.
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