As práticas corporais de aventura no contexto do ensino médio integrado em educação profissional e tecnológica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32562Palavras-chave:
Práticas corporais de aventura; Ensino médio integrado; Educação física.Resumo
Este artigo teve como objetivo verificar o entendimento dos professores sobre as Práticas Corporais de Aventura e como elas são desenvolvidas nas aulas de Educação Física no Ensino Médio Integrado do Instituto Federal de Alagoas – IFAL, analisando a opinião dos mesmos sobre a importância de abordar essa prática em suas aulas. Para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizou-se uma abordagem qualitativa, do tipo descritiva exploratória. Os dados foram extraídos dos questionários semiestruturados respondidos pelos docentes do componente curricular: Educação Física, de sete campis do IFAL. E, submetidos à análise de conteúdo temática. Das respostas obtidas no questionário semiestruturado e do recorte das unidades de registro com repetições frequentes e mesmo sentido. Após a codificação, foi realizada a categorização com dois temas comuns: a) A importância das Práticas Corporais de Aventura no ambiente escolar e possíveis aprendizados; b) Professores de Educação Física frente aos desafios das Práticas Corporais de Aventura na escola. Os resultados obtidos apontam que apesar das dificuldades e obstáculos que os docentes enfrentam na aplicabilidade das PCA em suas aulas, consideram a importância da abordagem destas práticas no ambiente escolar e citam possíveis aprendizados, como a superação de desafios, o contato com a natureza e o aumento do repertório com outras vivências da cultura corporal de aventura. Assim, poderá contribuir na formação integrada de nível médio e efetivação das relações de trabalho, ciência e cultura no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes.
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