A importância da realização do Papanicolau durante a gestação: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3263Palavras-chave:
Papanicolau; Gestação; Cuidado pré-natal; Enfermagem; Consulta de enfermagem.Resumo
Os objetivos desse estudo foram: identificar a importância da realização do Papanicolau durante a gestação; verificar os fatores que levam as mulheres a não quererem realizar o Papanicolau durante a gestação; e identificar a atuação dos enfermeiros a respeito do Papanicolau durante o pré-natal. Trata-se de uma revisão de literatura, do tipo integrativa, com busca de artigos nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de dados de Enfermagem (BDENF). Utilizou-se um recorte temporal dos últimos 10 anos em todas as buscas. Os termos de pesquisa foram “Papanicolau”, “Gestação” e “Pré-natal”. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados cinco artigos que compuseram a amostra e obtiveram-se dois temas: Conhecimento das gestantes sobre a importância do Papanicolau para prevenção do câncer do colo de útero durante o pré-natal e O preparo adequado e a aproximação dos enfermeiros acerca do exame Papanicolau em gestantes. Foi possível identificar que a gravidez é uma excelente oportunidade para a realização do Papanicolau, isso porque ele está inserido na rotina de pré-natal e o enfermeiro deve estar preparado e qualificado para fornecer orientações educativas, de prevenção e informações sobre a realização do exame à estas mulheres.
Referências
Brasil (2016). Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo de Útero. Rio de Janeiro: INCA. Acesso em 26 março, em
Brasil (2013). Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília. Acesso em 26 março, em http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_32.pdf
Casarin, M.R. & Piccoli, J.C.E. (2011). Educação em saúde para prevenção do câncer de colo do útero em mulheres do município de Santo Ângelo/RS. Ciênc saúde coletiva, 16(9), 3925-3932. Doi: https://doi.org/10.1590/S1413-81232011001000029.
Costa, A.E.L. & Souza, J.R. (2018). Implicações psicossociais relacionadas a assistência a gestante com câncer: percepções da equipe de saúde. Rev SBPH, 21(3), 100-122. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1516-08582018000200007&lng=pt&nrm=iso
Conde, C.R. (2017). A percepção da vulnerabilidade e representação do câncer de colo do útero. (Tese de doutorado). Universidade Estadual Paulista, São Paulo.
Cunha, M.A., Mamede, M.V., Dotto, L.M.G. & Araruna, R.C. (2012). Assistência pré-natal por profissionais de enfermagem no município de Rio Branco, Acre, Amazônia. Revista Baiana de Saúde Pública, 36(1), 174-190. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=644778&indexSearch=ID
Fernandes, J.V., Rodrigues, S.H.L., Costa, Y.G.A.S., Silva, L.C.M., Brito, A.M.L., Azevedo, J.W.V., et al. (2009). Conhecimentos, atitudes e prática do exame de Papanicolau por mulheres, Nordeste do Brasil. Rev Saúde Pública, 43(5), 851-8. Doi: https://doi.org/10.1590/S0034-89102009005000055.
Gil, A.C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: atlas.
Gonçalves, C.V., Duarte, G., Costa, J.S.D., Quintana, S.M. & Marcolin, A.C. (2011). Perdas de oportunidades na prevenção do câncer de colo uterino durante o pré-natal. Ciên & Saúde Coletiva, 16(5), 2501-2510. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v16n5/a20v16n5.pdf
Jalil, E.M., Duarte G., Melli, P.P.S. & Quintana, S.M. (2009). Infecção pelo papiloma vírus humano durante a gravidez: o que há de novo?. Femina, 37(3), 131-135.
Lessa, R. & Rosa, A.H.V. (2010). Nursing and receptiveness: the importance of dialogical interaction in prenatal. Rev de pesq: cuid fundam online, 2(3), 1105-1110. Doi: https://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v2.631
Manfredi, R.L.S., Sabino, L.M.M., Silva, D.M.A., Oliveira E.K.F. & Martins, M.C. (2016). Exame Papanicolau em gestantes: conhecimento dos enfermeiros atuantes em unidades de atenção primária à saúde. Rev Fund Care Online, 8(3), 4668-4673. Doi: https://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v8.4517.
Mendes, K.D.S., Silveira, R.C.C.P. & Galvão, C.M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto Enferm, 17(4), 758-764. Doi: https://doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018
Nascimento, R.G. & Araujo, A. (2014). Falta de periocidade na realização do exame citopatologico do colo uterino: motivações das mulheres. Rev Min Enferm, 8(3), 557-564. Doi: http://www.dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20140041
Nóbrega, A.R.O., Nóbrega, M.M., Caldas, M.L.L.S. & Nobre, J.O.C. (2016). Conhecimento das gestantes sobre o exame Citopatológico. Arq Ciênc. Saúde, 23(3), 62-66. Doi: http://orcid.org/0000-0002-2038-828X
Oliveira, A.C., Pessoa, R.S., Carvalho, A.M.C. & Magalhães, R.L.B. (2014). Fatores de risco e proteção à saúde de mulheres para prevenção do câncer uterino. Rev Rene, 15(2), 240-248. Doi: 10.15253/2175-6783.2014000200008.
Paz, A.P.B. & Salvaro, G.I.J. (2011). Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: propostas educativas em foco. Rev Electrónica de Investigación y Docencia, Monográfico, 121-133. Acesso em 26 março, em https://revistaselectronicas.ujaen.es/index.php/reid/article/view/1143/965
Santana, J.E., Santos, M. & Machado, I.L.D. (2013). A importância da realização do Papanicolau em gestantes: uma revisão de literatura. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT, 1(3), 39-48. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/index.php/cadernobiologicas/article/view/581
Sena, A.S., Costa, J.R.G., Oliveira, L.L. & Lima, L.R. (2016). Educação em saúde sobre a importância do exame Papanicolau: relato de experiência com gestante. Anais do Encontro de Extensão, Docência e iniciação cientifica da EEDIC. Quixadá, CE, Brasil, 12.
Shimizu, H.E. & Lima, M.G. (2009). As dimensões do cuidado pré-natal na consulta de enfermagem. Rev Bras de Enferm, 62(3), 387-392. Doi: https://doi.org/10.1590/S0034-71672009000300009
Silva, A.P., Venancio, T.T. & Alves, R.R.F. (2015). Câncer ginecológico e gravidez: uma revisão sistematizada direcionada para obstetras. Rev. Femina, 43(3), 111-118. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2015/v43n3/a5119.pdf
Silva, S.E.D., Vasconcelos, E.V., Santana, M.E., Lima, V.L.A., Carvalho, F.L. & Mar, D.F. (2008). Representações sociais de mulheres amazônidas sobre o exame papanicolau: implicações para a saúde da mulher. Esc. Anna Nery, 12(4), 685-692. Doi: https://doi.org/10.1590/S1414-81452008000400012.
Viana, M.R.P., Moura, M.E.B., Nunes, B.M.V.T., Monteiro, C.F.S. & Lago, E.C. (2013). Formação do enfermeiro para a prevenção do câncer de colo uterino. Rev enferm UERJ, 21(1), 624-30. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/c884/a0ac14c9cefa35bf0e54d85e3287cac83c3e.pdf
Whittemore, R. & Knafl, K. (2005). The Integrative review: updated methodology. Journal of Advanced Nursing, 52(5), 546-553. Doi: 10.1111/j.1365-2648.2005.03621.x
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.