Análise do perfil dos Grupos de Pesquisa sobre Gestão em Enfermagem no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32834Palavras-chave:
Enfermagem; Gerenciamento da prática profissional; Gestão em saúde; Grupos de pesquisa; Organização e administração.Resumo
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil dos Grupos de Pesquisa sobre Gestão em Enfermagem no Brasil cadastrados no Diretório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Isto posto, busca-se fornecer dados concretos sobre a distribuição, ano de criação e as instituições nas quais se vinculam. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-analítico, de abordagem quantitativa com utilização da cientometria. A pesquisa foi realizada em três etapas. A primeira etapa consistiu na busca parametrizada, na base corrente, com o termo de busca “Gerência em Enfermagem”, a segunda etapa relacionada à seleção de cada grupo dentro da linha de gestão com status certificado e a terceira etapa o agrupamento dos dados coletados em uma planilha do excel para viabilizar o mapeamento. Resultados e Discussão: Foram encontrados 71 Grupos de Pesquisas cadastrados no Diretório do CNPq, a partir do último censo dos grupos. Posteriormente, realizou-se o processo de garimpagem, e após excluir os grupos em situação de preenchimento (4 grupos), excluídos (11 grupos), não atualizados (13 grupos) e os não enquadrados na temática vigente (5 grupos), restaram 38 grupos de pesquisas na área de gestão em enfermagem. Um impeditivo enfrentado durante a coleta de dados residiu na instabilidade da plataforma. Conclusão: O levantamento quantitativo totalizou 38 grupos de pesquisa na linha da gestão, estes, dispostos em instituições de ensino superior de caráter público. Apontou para uma concentração de 42,11% no estado de SP, estando a USP detentora de 23,68%. Adicionalmente, identificou a criação de cinco novos grupos durante o contexto pandêmico e desvelou a necessidade de estímulos à implementação desses espaços dentro das universidades privadas, faculdades isoladas, centros de educação tecnológica e centros federais de educação tecnológica. Considera-se fundamental lutar por esses locais de inserção acadêmica, pela ampliação, pela preservação e valorização para uma educação mais crítica e engajada com a atualidade.
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