Vicissitudes no acesso à água potável em municípios da Região Metropolitana de Salvador/BA
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.32922Palavras-chave:
Saneamento; Acesso a água; Políticas públicas; Tecnologias adaptadas; Região metropolitana.Resumo
As dificuldades relacionadas ao acesso à água são reais e comprometem a qualidade de vida no planeta. No Brasil não é diferente e o pleno acesso à água para o abastecimento público e também para os demais usos, pode ser considerado como desafio para administradores em todos os níveis de poder. O presente artigo tem como objetivo destacar a insuficiência do saneamento básico e do acesso à água potável na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e o quanto esses serviços se distanciam das metas das Nações Unidas. Preliminarmente se traça um quadro do saneamento básico ao nível nacional, seu processo histórico de institucionalização e as dificuldades passadas e presentes para um oferecimento de qualidade desse serviço. O texto também cogita que as escolhas tecnológicas e o estado da arte tenham parte da responsabilidade pela carência no serviço de abastecimento de água. A investigação se dá na área das ciências sociais aplicadas, com abordagem quali-quantitativa e via descendente hipotético-dedutiva, situando-se no campo conceitual e epistemológico mais geral da avaliação de políticas públicas municipais, com foco na avaliação da política pública de saneamento básico. Espera-se como resultados que o mesmo possa ser de utilidade para a gestão e paras apolíticas de saneamento ao nível municipal.
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