Atuação do enfermeiro no cuidado ao paciente em quadro clínico de sepse: revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.33008

Palavras-chave:

Enfermagem; Sepse; Unidades de Terapia Intensiva.

Resumo

A pesquisa tem por objetivo descrever a atuação do profissional enfermeiro ao paciente em quadro séptico, estabelecer fatores que contribuem para a ocorrência de sepse em UTI-adulto e identificar sinais e sintomas do paciente em sepse. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases BDENF, LILACS, SCIELO e BVS. Foram utilizados os descritores: Enfermagem; Sepse; Unidades de Terapia Intensiva, incluíndo artigos originais, dentre os anos de 2010 a 2018. A busca troxe de forma geral protocolos, pesquisas de conhecimento dos enfermeiros, cuidados de enfermagem, sinais clínicos, fatores de risco, identificação de sinais e sintomas e processo de enfermagem. O papel do enfermeiro no contexto da assistência tange na aplicação de medidas de conforto condizentes com as condições clínicas do paciente, implementação de protocolos institucionais para nortear o cuidado, monitorização da assistência de toda a equipe envolvida e utilização do processo de enfermagem. Enfermeiros são profissionais de grande relevância no ambiente intensivo, desempenhando a função de impedir ou reduzir consideravelmente a progressão de sepse para as formas mais graves.

Biografia do Autor

Vanessa Leopoldino de Moraes, Universidade Paranaense

Enfermeira graduada pela Universidade Paranaense

Emilli Karine Marcomini, Universidade Estadual de Maringá

Graduada em Enfermagem pela Universidade Paranaense. Mestra em Biotecnologia, Universidade Federal do Paraná. Doutoranda do Programa em Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Maringá, Paraná.

Andressa Paola Oliveira Queiroz Martins, Universidade Paranaense

 Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá. Mestra em Gerenciamento dos Serviços de Saúde e Enfermagem pelo programa de pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal do Paraná (2015).

Referências

Borguezam, C. B., Sanches, C. T., Albaneser, S. P. R., Moraes, U.R.O., Grion, C.M.C & Kerbauy, G. (2021) Protocolo clínico gerenciado: impacto da implementação nos indicadores de qualidade do tratamento da sepse. Rev Bras Enferm., 74 (2).

Dutra, C. S. K., Silveira, L. M., Santos A.O, Pereira, R.& Stabile, A.M. (2014) Diagnósticos de enfermagem prevalentes no paciente internado com sepse no centro de terapia intensiva. Cogitare Enferm, 19(4), 747-54.

Farias, L. L., Pinheiro Junior, F. M. L., Braide, A. S. G., Macieira, A. L., Araújo, M. V. U. M., Viana, M. C. C. & Correira J. W. (2013) Perfil clínico e laboratorial de pacientes com sepse, sepse grave e choque séptico admitidos em uma unidade de terapia intensiva. Rev Saúde Públ, 6 (3),50-60.

Freitas, M. F. A., Picanço, C. M., Assis, Y. I. & Assis, M. P. H. (2021) Fatores associados ao desenvolvimento de sepse em pacientes internados em terapia intensiva cirúrgica: estudo retrospectivo. Cienc Cuid Saude, 20, e56643.

Garrido, F., Tieppo, L., Pereira, M. D. S., Freitas, R., Freitas, W. M., Filipini, R., Coelho, P. G., Fonseca, F. L. A. & Fiorano, A. M. M. (2017) Ações do enfermeiro na identificação precoce de alterações sistêmicas causadas pela sepse grave. ABCS Health Sci, 42(1), 15-20.

Instituto Latino-Americano de Sepse (SP). (2018) Implementação de protocolo gerenciado de sepse. Protocolo clínico. Atendimento ao paciente adulto com sepse / choque séptico. Disponível em: https://www.ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/protocolo-de-tratamento.pdf.

Instituto Latino-Americano de Sepse (SP). (2015) Sepse: um problema de saúde pública. Conselho Federal de Medicina. Brasília: CFM, 90 p. Disponível em: https://ilas.org.br/assets/arquivos/upload/Livro-ILAS(Sepse-CFM-ILAS).pdf.

Maioline, B. B. N., Pinto, R. L., Forato, K. F., Rodrigues, M. V. P., Rossi, R. C., Santos, E. C. N. & Giuffrida, R. (2020) Fatores de risco associados ao agravamento de sepse em pacientes em unidade de terapia intensiva de um hospital de ensino. Colloquium Vitae, 12(3), 47–64.

Ministério da Saúde (BR). (2010) Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 7, de 24 de fevereiro de 2010. Brasília: Ministério da Saúde [acesso em 23 de agosto 2021].Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0007_24_02_2010.html.

Moher, D., Liberati, A., Tetzlaff, J. & Altman, D. G. (2010) The PRISMA GROUP. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: The PRISMA statement. International Journal of Surgery, 8(5):336-41.

Noronha, D. F., Pinheiro, E. I. O., Silva, J. L. & Garcia, C. P. C. (2021) Identificação precoce da sepse em Unidade de Terapia Intensiva. [Trabalho de Conclusão de Curso]. Salvador (Brasil): Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública; 2016. [acesso em 27 de outubro 2021]. Disponível em: https://www.repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/bitstream/bahiana/759/1/TCC_BAHIANA__FINALIZADO.pdf

Pedrosa, K. K. A., Oliveira, S. A., & Machado, R. C. (2018) Validação de protocolo assistencial ao paciente séptico na Unidade de Terapia Intensiva. Rev Bras Enferm, 71(3), 1106-1114.

Pires, H. F. M., Pereira, F. C., Ribeiro, M. S. & Silva, J. D. G. (2020) Sepsis in an intensive care unit in a public hospital: study of prevalence, diagnostic criteria, risk and mortality factors. Brazilian Journal of Development, 6(7), 53755-53773.

Ramalho Neto, J. M., Barros, M. A. A., Oliveira, M. F., Fontes, W. D. & Nóbrega, M. M. L. (2011a) Assistência de enfermagem a pacientes sépticos em uma unidade de terapia intensiva adulto. Facene/Famene, 9(2).

Ramalho Neto, J. M., Campos, D. A., Marques, L. B. A., Ramalho, C. R. O. C. & Nóbrega, M. M. L. (2015) Concepções de enfermeiros que atuam em unidade de terapia intensiva geral sobre sepse. Cogitare Enfermagem, 20(4), 711-716.

Ramalho Neto, J. M., Bezerra, L. M., Barros, M. A. A., Nóbrega, M. M. L. & Fontes, W.D . (2011b) Processo de enfermagem e choque séptico: os cuidados intensivos de enfermagem. Rev enferm UFPE on line, 5(9), 2260-7.

Santos, A. M., Souza, G. R. & Oliveira, A. M. L. (2016) Sepse em adultos na unidade de terapia intensiva: características clínicas. Arquivos Médicos do Hospital e Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 61, 3-7.

Silva, K. B. & Nogueira, V. (2022) Conhecimento de enfermeiras intensivas de um hospital público sobre sepse. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento 11(2), e26911225767.

Silva, P. S., Ferreira, F. C. M & Gonçalves, J. M. (2012) O cuidado do enfermeiro na terapia intensiva ao paciente com sinais de sepse grave. Rev enferm UFPE on line, 6(2), 324-31.

Siqueira, B. F., Rosanelli, C. S., Stumm, E. M. F., Loro, M. M., Piovesan, S. M. S., Hildebrandt, L. M. & Bernat, A. C. (2011) Concepções de enfermeiros a sepse em pacientes em terapia intensiva. Revista enfermagem UFPE online, 5(1), 115-121.

Souza, M. T., Silva, M. D. S. & Carvalho, R. (2010) Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein 8(1), 102-6.

Viana, R. A. P. P., Machado, F. R. & Souza, J. L. A. S. (2017). Sepse, um problema de saúde pública: a atuação e colaboração da enfermagem na rápida identificação e tratamento da doença. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Instituto Latino Americano de Sepse. 2ª ed. São Paulo: COREN/SP. Disponível em: https://ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/livro-sepse-um-problema-de-saude-publica-coren-ilas.pdf.

Zonta, F. N. S, Velasquez, P. G. A., Velasquez, L. G., Demetrio, L. S., Miranda, D. & Silva, M. C. B. D. (2018) Características epidemiológicas e clínicas da sepse em um hospital público do Paraná. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 8(3).

Downloads

Publicado

08/08/2022

Como Citar

MORAES, V. L. de .; MARCOMINI, E. K. .; MARTINS, A. P. O. Q. Atuação do enfermeiro no cuidado ao paciente em quadro clínico de sepse: revisão integrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 10, p. e509111033008, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i10.33008. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/33008. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde