Desafios e possibilidades na inclusão de alunos e alunas com TEA nas aulas de Educação Física

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.33053

Palavras-chave:

Processo inclusivo; Autismo; Educação física escolar.

Resumo

Atualmente podemos observar que muito tem se falado sobre inclusão, sendo esta entendida de várias formas. No presente estudo abordaremos a inclusão escolar, mais precisamente de alunos e alunas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas aulas de Educação Física. Tendo em vista a crescente demanda de alunos com o transtorno ingressando nas escolas regulares e a inquietação dos profissionais que muitas vezes não se sentem preparados para desenvolver suas práticas, esta pesquisa tem como objetivo geral informar e auxiliar os profissionais na inclusão dos alunos com TEA nas aulas de Educação Física. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa em que foram utilizados como fontes alguns livros relacionados ao tema, bem como artigos publicados nas plataformas Google Acadêmico a partir do ano de 2015 até 2022. Os dados foram analisados com base na análise de conteúdo de Bardin. Intenciona-se que com a apresentação dos tópicos haja mais esclarecimento aos profissionais envolvidos na aprendizagem de alunos e alunas com TEA e, dessa forma, percebam que a inclusão é possível desde que aconteça a ressignificação das suas práticas.

Referências

Alves, M. L. T., & Duarte, E. (2019). O aluno com deficiência na aula de Educação Física: Um olhar crítico sobre a inclusão. In M. L. S. Fiorini; R. V. Júnior., & M. L. T. Alves. Educação Física, diversidade e inclusão: debates e práticas possíveis na escola. Appris.

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Edições 70.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Brasil. (1996). LDB. 9394/1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Brasil. (1999). Decreto nº 3298, de 20 de dezembro 1999.Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm.

Brasil. (2008). Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. MEC/SEESP.

Brasil. (2012). Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012.Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm

Brasil. (2015). Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015.Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm

Brasil. (2020). Lei nº 13.977, de 8 de janeiro de 2020. Altera a Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Lei Berenice Piana), e a Lei nº 9.265, de 12 de fevereiro de 1996, para instituir a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L13977.htm#:~:text=1%20o%20Esta%20Lei%2C%20denominada,Ciptea)%2C%20de%20expedi%C3%A7%C3%A3o%20gratuita.

Carvalho, C. L., Salerno, M. B., & de Araújo, P. F. (2015). A educação especial nas leis de diretrizes e bases da educação brasileira: uma transformação em direção à inclusão educacional. Horizontes-Revista de Educação,3(6), 34-48.https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/horizontes/article/view/5099

Cunha, E. (2012). Autismo e inclusão: psicopedagogia práticas educativas na escola e na família. Wak.

Cunha, E. (2020). Autismo na Escola: um jeito diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar – idéias e práticas pedagógicas. Wak.

Crochík, J. L. (2012). Educação inclusiva e preconceito: desafios para a prática pedagógica. In T. G. Miranda., & T. A. G. Filho. O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares (pp. 39-59). EDUFBA.

Dupin, A. A. S. Q., & Silva, M. O. (2020). Educação Especial e Legislação brasileira: revisão de literatura. Scientia Vitae, 10(29), 65-79. https://revistaifspsr.com/v10n297690.pdf

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.

Kirst, N. (2015). O que é autismo e como reconhecê-lo. Oikos.

Mantoan, M. T. E. (2003). Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? Moderna.

Mazzota, M. J. S. (2011). Educação especial no Brasil: Histórias e políticas públicas. Cortez.

Mendes, E. G. (2017). Sobre alunos “incluídos” ou “da inclusão”: reflexões sobre o conceito de inclusão escolar. In S. L. Victor; A. B. Vieira; & I. M. de Oliveira. Educação especial inclusiva: conceituações, medicalização e políticas (pp. 60-83). Brasil Multicultural.

Neto, A. D. O. S., Ávila, É. G., Sale, T. R. R., Amorim, S. S., Nunes, A. K., & Santos, V. M. (2018). Educação inclusiva: uma escola para todos. Revista Educação Especial, 31(60), 81-92. https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/24091

Seabra Junior, M.O., & Costa, C. R. (2019). Educação Física Escolar: Experiências de um trabalho colaborativo a partir de um contexto inclusivo. In M. L. S.Fiorini; R. V. Júnior; M. L. T. Alves. Educação Física, diversidade e inclusão: debates e práticas possíveis na escola. Appris.

Sousa, L. M. (2020). Educação especial no Brasil: o que a história nos conta sobre a educação da pessoa com deficiência. RevistaBibliomar, 19(1), 159-173.https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bibliomar/article/view/13636#:~:text=A%20an%C3%A1lise%20hist%C3%B3rica%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o,educa%C3%A7%C3%A3o%20desses%20sujeitos%20no%20pa%C3%ADs.

Whitman, T. L. (2015). O desenvolvimento do Autismo. M. Books do Brasil.

Downloads

Publicado

16/10/2022

Como Citar

TEIXEIRA, R. P. .; DARONCO, L. S. E. . Desafios e possibilidades na inclusão de alunos e alunas com TEA nas aulas de Educação Física. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 13, p. e578111333053, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i13.33053. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/33053. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ensino e Ciências Educacionais