Identificação da acuidade visual em crianças que não sabem ler: estudo bibliométrico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.33125Palavras-chave:
Acuidade visual; Serviços de saúde escolar; Serviços de enfermagem escolar.Resumo
A identificação da acuidade visual em crianças que ainda não sabem ler é objeto deste estudo. O Programa Saúde na Escola (PSE) tem como um dos seus objetivos avaliar a acuidade visual (AV) dos escolares. O estudo bibliométrico permitiu descrever as características das publicações sobre acuidade visual em crianças que ainda não sabem ler, os recursos e as estratégias empregados para identificação da AV nessas crianças, objetivos do estudo. Foram encontrados 86 textos, dos quais 19 foram selecionados. Identificou-se na literatura que a idade mais frequente de avaliação da acuidade visual é seis anos. As escalas de Snellen, de Teller e RAD são recursos para avaliar a acuidade visual de crianças que ainda não sabem ler, sendo Snellen a mais utilizada. Destes, a RAD destaca-se por ser graduada em figuras, sendo mais adequada para crianças que ainda não sabem ler. Percebeu-se ainda que os autores enfermeiros não abordam o emprego de diagnóstico de enfermagem sobre acuidade visual.
Referências
Albuquerque L. M. & Cubas M. R. (2005) CIPESCando em Curitiba: Construção e Implementação da Nomenclatura de Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem na Rede Básica de Saúde em Saúde Coletiva. ABEN.
Araujo, C. A. A. & Melo, M. O. T. (2011) Análise dos quinze anos do periódico Perspectivas em Ciência da Informação. Perspectivas em Ciência da Informação. 16(4), 243-56.
Bardin L. (2016) Análise de conteúdo. (4a ed.), Edições 70.
Brasil (2016). Diretrizes de atenção à saúde ocular na infância: detecção e intervenção precoce para a prevenção de deficiências visuais. 2ed. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil (2009). Cadernos de atenção básica n. 24. Saúde na escola. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil (2012). Cadernos de Atenção Básica n. 33. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil (1996). Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece a Lei das diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] União. 1996 dez. 20; seção III, p. 23.
Brasil (2001). Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Diário Oficial da União 9 nov 2001; seção 1, p.37.
Coelho, A. da C. O., Marta, D. de C., Dias, I. M. Á. V., Salvador, M., Reis, V. N. dos, & Pacheco, Z. M. L. (2010). Olho vivo: analisando a acuidade visual das crianças e o emprego do lúdico no cuidado de enfermagem. Esc. Anna Nery Rev. Enferm, 318–323.
Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. (2019) Competência dos profissionais de Enfermagem para realização de testes de acuidade visual e exames oftalmológicos. COREN-SP.
Couto Júnior, A. de S., Jardim, J. L., Oliveira, D. A. de, Gobetti, T. C., Portes, A. J. F., & Neurauter, R. (2010). Alterações oculares em crianças pré-escolares e escolares no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brasil. Rev. Bras. Oftalmol, 7–11.
Cumbelembe A. (2015) A função da escola na formação de novos cidadãos. Expectativas dos encarregados de educação: estudo de caso de três escolas primárias dos municípios de Viana e Cazenga - Luanda. [Dissertação de mestrado, Escola de Ciências sociais, Universidade de Érvora].
Dantas, R. A., Pagliuca, L. M. F., & Almeida, P. C. de. (2009). Validação de escala optométrica regionalizada para pré-escolares: contribuição da enfermagem. Rev. Esc. Enferm. USP, 43(2), 279-286.
Dantas, R. A., Pagliuca, L. M. F., Almeida, P. C. de, & Carvalho, A. L. R. F. de. (2010). Estudo comparativo de figuras para optótipos entre crianças do Brasil e Portugal. Ciênc. Cuid. Saúde, 333–340.
Egry, E. Y., Fonseca, R. M. G. S. da, Oliveira, M. A. de C., & Bertolozzi, M. R. (2018). Nursing in Collective Health: reinterpretation of objective reality by the praxis action. Rev. Bras. Enferm, 710–715.
Galvão T. F., Pansani T. S. A. & Harrad D. (2015) Principais itens para relatar revisões sistemáticas e meta-análises: a recomendação PRISMA. Epidemiol. Serv. Saúde, 24(2): 335-42.
Herdman H. T., Kamitsuru S. & Lopes, C. T. L. (2021) Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I. Definições e Classificação 2021-2023. 12ª ed. Porto Alegre: Artmed.
International Council of Nurses Pratice (ICNP). (2017) Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem (CIPE®). Brazil: ICN.
Nilsen, M. L. (2012). A inserção de enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família (ESF) na investigação da acuidade visual em alunos. [Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas].
Porcionato, J. M., Antoniassi, A. C. D., Goto, C., & Murari, J. N. (2016). Acuidade visual em estudantes das escolas de uma comunidade ribeirinha do Baixo Madeira-RO. CuidArte, Enferm, 10(2), 116–122.
Quevedo-Silva, F., Almeida Santos, E. B., Brandão, M. M., & Vils, L. (2016). Estudo Bibliométrico: Orientações sobre sua Aplicação. Revista Brasileira de Marketing, 15(2), 246–262.
Schumaher M. L. N. & Gasparetto M. E. R. F. (2019) Saúde ocular de escolares: atuação de enfermeiros. Rev. enferm. UERJ, 24(6): 1-6.
Rossi, L. D. de F., Vasconcelos, G. C., Saliba, G. R., Magalhães, L. de C., Soares, A. M. A., Cordeiro, S. S., & Amorim, R. H. C. de. (2011). Avaliação da visão funcional para crianças com baixa visão de dois a seis anos de idade - estudo comparativo. Arq. Bras. Oftalmol, 74(4), 262–266.
Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1),102-106.
Ribeiro, G. de B., Coelho, A. L. D., Chaves, P. H. P., Macedo, R. de L., & Silva, T. A. B. e. (2015). Avaliação oftalmológica de crianças de escolas públicas de Belo Horizonte/MG: um panorama acerca da baixa acuidade visual. Rev. Bras. Oftalmol, 74(5), 288–291.
Valverde, C. N. L., Nacif, T. C. B., Freitas, H. O., Queiroga, T. de M., & Bomfim-Pereira, M. G. (2016). Detecção da prevalência de baixa visual e tratamento no grupo etário 4 a 7 anos. Rev. Bras. Oftalmol, 75(4), 286–289.
Zimmermann, A. (2013). Avaliação da visão funcional infantil em serviço oftalmológico universitário. [Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas].
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Thaina Ramos Freire; Maria Regina Araujo Reicherte Pimentel
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.