Recursos digitais como instrumentos didáticos: utilização do Mentimeter para uma aula interativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33128

Palavras-chave:

Ensino; Tecnologias na educação; Metodologias ativas; Estilos de aprendizagem; Educação básica.

Resumo

A presente pesquisa possui como tema central a proposta de metodologias ativas na Educação Básica, a partir da utilização de recursos digitais como instrumentos didáticos, tomando como alvo de aplicação prática do estudo uma turma do terceiro ano do Ensino Médio da instituição de ensino Colégio Estadual Higino da Silveira, localizada na cidade de Teresópolis/RJ. O objetivo dessa pesquisa está na proposição de uma metodologia didática que se diferencie das práticas tradicionais de ensino, a fim de promover mais interação entre os discentes e o docente, através da ferramenta Mentimeter. Para tal, sua metodologia se baseia em um levantamento bibliográfico acerca dos temas que abrangem o ensino e os estilos de aprendizagem, bem como a inserção das tecnologias na educação, seguido por sua justaposição às atividades práticas para realização de uma análise final considerando a funcionalidade e eficácia da estratégia didática proposta na produção de melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem.

Biografia do Autor

Roberta Alves de Morais, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais

Bacharela e Licenciada em Geografia pela Universidade Federal Fluminense, é Especialista em Desenvolvimento Territorial pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Participou do NEED - Núcleo de Estudos em Espaço e Demografia desenvolvendo pesquisas na área de Geografia Econômica, durante os anos de 2014 e 2015, coordenado pela Profª Drª Elzira Lucia de Oliveira; participou, também, de um projeto de monitoria, denominado Processos Geomorfológicos: uma proposta de monitoria em Geografia Física, durante o ano de 2016, orientado pela Profª Drª Adriana Filgueira Leite. Atualmente é aluna concluinte do programa de pós-graduação em Docência pelo Instituto Federal de Minas Gerais, além de exercer cargo de Analista Ambiental na Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Teresópolis, atuando nas áreas de licenciamento ambiental e geoprocessamento.

Deyse Almeida dos Reis, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais

Pesquisadora graduada em Gestão da Qualidade e Ciências Biológicas, mestra e doutora em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Colabora em pesquisas científicas relacionadas às bacias hidrográficas, principalmente na bacia do rio Doce e do rio Paraopeba. Os projetos desenvolvidos envolvem detecção de patógenos de veiculação hídrica, transporte de sedimentos e nutrientes, saneamento básico, análises de metais em água e sedimentos, coleta e análises de dados de fauna aquática. Atualmente desenvolve pesquisas em algoritmos e novas abordagens metodológicas relacionadas à modelagem preditiva de nicho e distribuição de espécies arbóreas (em especial às espécies ameaçadas de extinção). Além de atuar na área de geoprocessamento e análises estatísticas de dados ambientais. Também realiza projetos voltados à área de educação e estudos relacionados à Ciência Cidadã.

Referências

Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/

Brasil. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF. Retrieved from http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Brasil. (2014). Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Plano Nacional da Educação. Brasília, DF. Retrieved from https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=13005&ano=2014&ato=8b4gXWE9ENVpWT136

Calado, F. M. (2012). O Ensino de Geografia e o Uso de Recursos Didáticos e Tecnológicos. GeoSaberes: Revista de Estudos Geoeducacionais. 3(5), 12-20. Retrieved from http://www.geosaberes.ufc.br/geosaberes/article/view/159#:~:text=Desde%20ent%C3%A3o%20a%20geografia%20v%C3%AAm,constru%C3%A7%C3%A3o%20do%20conhecimento%20dos%20alunos

Deslandes, S. F., Gomes, R., & Minayo, M. C. de S. (2002). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade (pp. 1-80). (21ª ed.) Petrópolis, RJ: Vozes.

Freire, P. (1979). Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo, SP: Cortez e Moraes.

Felder, R. M., & Spurlin, J. (2005). Applications, reliability and validity of the index of learning styles. International Journal of Enfineering Education. 21(1), 103-112. Retrieved from https://wss.apan.org/jko/mls/Learning%20Content/ILS_Validation(IJEE).pdf

Globo News. (2012). Brasil tem escola do século XIX’, afirma especialista em educação. Retrieved mar 7, 2022, from http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2012/11/brasil-tem-escola-do-seculo-xix-afirma-especialista-em-educacao.html

Libâneo, J. C. (2001). Profissão professor ou adeus professor, adeus professora? Exigências educacionais contemporâneas e novas atitudes docentes; As novas tecnologias da comunicação e informação, a escola e os professores; Sobre a qualidade de ensino e sistema de formação inicial e continuada de professores. In: J. C., Libâneo. Adeus Professor, Adeus Professora? Novas exigências educacionais e profissão docente (pp. 6-51). (5ª ed.) São Paulo, SP: Cortez.

Lopes, J. S. F. (2010). Metodologia do Ensino de História e Geografia. Professor pesquisador em educação Geográfica. Curitiba, PR: Ibpex.

Ludke, M., & Andre, M. E. D. A. (2013). Pesquisas em educação: uma abordagem qualitativa. São Paulo, SP: E.P.U.

Moran, J. M., Masetto, M. T., & Behrens, M. A. (2006). Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. pedagógicas. (10ª. ed.) Campinas, SP: Papirus.

Perasso, V. (2016). O que é a 4ª revolução industrial - e como ela deve afetar nossas vidas. Retrieved apr 2, 2022, from https://www.bbc.com/portuguese/geral-37658309

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. (free e-book). Santa Maria, RS: UAB/NTE/UFSM.

Rico, I. M. (2017). Concepções de Avaliação: pedagogia tradicional, pedagogia nova e pedagogia tecnicista (pp. 39-47). Retrieved feb 5, 2022, from https://docplayer.com.br/25565210-Concepcoes-de-avaliacao-pedagogia-tradicional-pedagogia-nova-e-pedagogia-tecnicista.html

Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. (2021) Orientações de Estudos de Geografia, 3ª série, Ensino Médio.

Stefanello, A. C. (2008). Metodologia do Ensino de História e Geografia. Didática e avaliação da aprendizagem no ensino de Geografia. Curitiba, PR: Ibpex.

Vieira Junior, N. (2019). Metodologias de Ensino Aprendizagem. Arcos, MG: IFMG.

Vieira Junior, N. (2018). Tecnologias e Comunicação na Educação. Arcos, MG: IFMG.

Vygotsky, L. S. (2001). A linguagem e o pensamento da criança na teoria de Piaget; O desenvolvimento da linguagem na teoria de Stern; As raízes genéticas do pensamento e da linguagem. In: L. S., Vygotsky. A Construção do Pensamento e da Linguagem (pp. 19-150). (1ª ed.) São Paulo, SP: Martins Fontes.

Yin, R. K. (2015). O estudo de caso – planejamento e métodos. (2ª ed.) Porto Alegre, RS: Bookman.

Downloads

Publicado

13/08/2022

Como Citar

MORAIS, R. A. de; REIS, D. A. dos. Recursos digitais como instrumentos didáticos: utilização do Mentimeter para uma aula interativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 11, p. e23111133128, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i11.33128. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/33128. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

Ensino e Ciências Educacionais