Simulação da trajetória e magnitude de meteoroides de pequena massa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.33468

Palavras-chave:

Física; Simulação computacional; Meteoroides; Magnitude aparente.

Resumo

Através de simulações computacionais estuda-se o comportamento de meteoroides ao adentrar a atmosfera terrestre. Dados os parâmetros massa e velocidade iniciais aplica-se o método numérico de Integração de Euler Modificado para resolver as equações que descrevem a o comportamento de meteoroides em queda. Os resultados numéricos obtidos através de valores arbitrários inseridos na simulação mostraram boa concordância quando comparados com os observáveis selecionados da base de dados da International Astronomical Union (IAU), porém evidenciam que aperfeiçoamentos na precisão podem ser realizados em versões futuras do algoritmo.

Biografia do Autor

Samuel Bueno Soltau, Universidade Federal de Alfenas

Professor Associado do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Alfenas, em Minas Gerais.Doutor em Ciências e Aplicações Geoespaciais pela Universidade Mackenzie, São Paulo, SP e mestre em Astrofísica e Física Computacional pela Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP.

Referências

Amaral, L. S. et al. (2020). Encontreitor: First Radiants. JIMO, 48, 69-88.

Beech, M., & Steel, D. (1995). On the definition of the term meteoroid. Quarterly Journal of the Royal Astronomical Society, 36, 281-284.

Bronshten, V. A. (2012). Physics of meteoric phenomena (Vol. 22). Springer Science & Business Media.

Brown, P., & Jones, J. (1998). Simulation of the formation and evolution of the Perseid meteoroid stream. Icarus, 133(1), 36-68. https://doi.org/10.1006/icar.1998.5920

Butcher, J. C. (2016). Numerical methods for ordinary differential equations. John Wiley & Sons. https://doi.org/10.1002/9781119121534

Ceplecha, Z., et. al (1998). Meteor phenomena and bodies. Space Science Reviews, 84(3), 327-471.

Cordero, G., & Poveda, A. (2011). Curuça 1930: A probable mini-Tunguska? Planetary and Space Science, 59(1), 10-16. https://doi.org/10.1016/J.PSS.2010.10.012.

IAU MDC Database - Photographic catalogs (2022) IAU MDC Database. https://www.astro.sk/iaumdcDB/home/catalog/photo. Acesso em 20 jul. 2022.

Krot, A. N. et. al. (2007). Classification of Meteorites. Treatise on Geochemistry, 1-9, 1-52. https://doi.org/10.1016/B0-08-043751-6/01062-8.

McIntosh, B. A., & Jones, J. (1988). The Halley comet meteor stream-Numerical modelling of its dynamic evolution. Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, 235, 673-693. https://doi.org/10.1093/mnras/235.3.673

Nóbrega, J. C. da S., et al. (2022). Aplicações científicas e tecnológicas da derivada e integral usando simulação computacional. Research, Society and Development, 11(2), e5011224025. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.24025

Ol’khovatov, A. (2021). The 1908 Tunguska event and forestfalls. http://arxiv.org/abs/2110.15193.

Pepin, R. O. (1991). On the origin and early evolution of terrestrial planet atmospheres and meteoritic volatiles. Icarus, 92(1), 2-79. https://doi.org/10.1016/0019-1035(91)90036-S.

Prietula, M. J., & Kathuria, A. (2013). Computational Simulation. The Palgrave Encyclopedia of Strategic Management. Jan.

Rondón, E., et al. (2020). OASI: A Brazilian Observatory Dedicated to the Study of Small Solar System Bodies - Some Results on NEO's Physical Properties. Publications of the Astronomical Society of the Pacific, 132(1012), https://doi.org/10.1088/1538-3873/ab87a7

Rubin, A. E., & Grossman, J. N. (2010). Meteorite and meteoroid: New comprehensive definitions. Meteoritics & Planetary Science, 45(1), 114-122. https://doi.org/10.1111/j.1945-5100.2009.01009.x

Ryabova, G. O. (1989). Effect of secular perturbations and the Poynting-Robertson effect on structure of the Geminid meteor stream. Solar System Research, 23(3), 158-165.

Ryabova, G. O. (2002). Asteroid 1620 Geographos: II. Associated Meteor Streams. Solar System Research, 36(3), 234-247.

Ryabova, G. O. (2020). Mathematical Modelling of Meteoroid Streams. Cham, Switzerland: Springer International Publishing.

Sekanina, Z. (1983). The Tunguska event - No cometary signature in evidence. The Astronomical Journal, 88, 1382-1413. https://doi.org/10.1086/113429.

Sulï, E., & Mayers, D. F. (2003). An Introduction to Numerical Analysis (Cambridge University Press).

Szasz, C., et al. (2008). Estimated Visual Magnitudes of the EISCAT UHF Meteors. Earth, Moon, and Planets, 102(1), 373-378. https://doi.org/10.1007/s11038-007-9206-y

Turco, R. P. et al. (1982). An analysis of the physical, chemical, optical, and historical impacts of the 1908 Tunguska meteor fall. Icarus, 50(1), 1-52.

Vaubaillon, J., Colas, F., & Jorda, L. (2005). A new method to predict meteor showers-I. Description of the model. Astronomy & Astrophysics, 439(2), 751-760. https://doi.org/10.1051/0004-6361:20042626

Wegener, A., & Celâl Şengör, A.M. (1975) The origin of lunar craters. The Moon 14, 211–236. https://doi.org/10.1007/BF00565323.

Williams, I. P. (2011). The origin and evolution of meteor showers and meteoroid streams. Astronomy & Geophysics, 52(2), 2-20. https://doi.org/10.1111/j.1468-4004.2011.52220.x.

Williams, I. P., Murray, C. D., & Hughes, D. W. (1979). The long-term orbital evolution of the Quadrantid meteor stream. Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, 189(3), 483-492. https://doi.org/10.1093/mnras/189.3.483.

Zucolotto, M. E., et al. (2013). Decifrando os meteoritos. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional.

Zurita, M. (2020). Rocha encontrada em Tiros é um meteorito vindo de Vesta que teve sua queda filmada em Maio – BRAMON. Recuperado de http://www.bramonmeteor.org/bramon/rocha-encontrada-em-tiros-e-um-meteorito-vindo-de-vesta-que-teve-sua-queda-filmada-em-maio/. Acesso em 27 jul. 2022.

Downloads

Publicado

09/08/2022

Como Citar

BRUZIGUES, C. A.; SOLTAU, S. B. Simulação da trajetória e magnitude de meteoroides de pequena massa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 10, p. e599111033468, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i10.33468. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/33468. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

v. 11 n. 10

Seção

Ciências Exatas e da Terra

Licença

Copyright (c) 2022 Christian Andrade Bruzigues; Samuel Bueno Soltau

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.