The use of artificial intelligence as a tool for efficiency and access to justice in a systematic literature review

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33674

Keywords:

Information Technology; Artificial Intelligence; Judicial Power; Access to Justice; Reasonable duration of the process.

Abstract

In contemporary times, public organizations have directed their efforts toward replacing bureaucratic public administration with managerial public administration based on effective results. Within the scope of the Judiciary, this reality is linked to issues such as guaranteeing the fundamental rights of citizens, which, in order to be realized, require a change in attitude that ensures access to justice, embodied in an effective response from the Judiciary and within a perspective of reasonable duration of the process. In view of this, the discussions and the search for technological solutions to the inefficiency and slowness of proceedings, with the help of artificial intelligence tools, have been intensifying, nationally and internationally, since algorithms present good perspectives for the improvement of the jurisdictional provision and access to justice. The method used was a systematic review of quantitative and qualitative literature, conducted on the Web of Science, Scopus, and Theses and Dissertations Databases, using the last five years as a time frame. In the international research findings, possibilities were found such as intelligent readers, automated searches with e-discovery to access previous data, in addition to data mining and processes that can support the decision making of judges. In Brazil, it was found that there has been a significant evolution in the use of algorithms over the past five years, most of it supported by the system of judicial precedents and procedural screening. Finally, it is verified the importance of regulatory measures of ethical character, to be observed by artificial intelligence developers, in order to prevent unwanted reflexes.

Author Biographies

Naise Duarte de Almeida, Universidade de Pernambuco

Possui especialização em Direito Constitucional, Administrativo e Tributário pela Faculdade Maurício de Nassau. É graduada em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (2002) e tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Público. Atualmente é servidora pública do Poder Judiciário, com lotação no Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, exercendo o cargo de Oficial de Justiça. As atividades desenvolvidas pelo Oficial de Justiça objetivam dar efetividade às decisões emanadas das autoridades judiciais, encarregando-se de práticas operacionais. No desempenho de seu papel, o Oficial de Justiça realiza tanto atos de comunicação, a exemplo da citação, intimação e notificação, como atos de constrição, tais como executar prisão civil, busca e apreensão judicial de bens e menores e penhoras em geral.

Pablo Aurélio Lacerda de Almeida Pinto, Universidade de Pernambuco

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Campina Grande (2007), graduação em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (2006), mestrado em Economia pela Universidade Federal da Paraíba (2009) e doutorado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (2015). Atualmente é Professor Adjunto da Faculdade de Administração e Direito de Pernambuco da Universidade de Pernambuco. Também é membro permanente do Mestrado Profissional em Gestão do Desenvolvimento Local Sustentável da Universidade de Pernambuco. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Regional Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: Economia da Energia, Economia da Saúde, Economia da Educação, Economia do Crime, Métodos Quantitativos, Análise de Investimentos, Mudanças Climáticas e Vulnerabilidades no Semiárido Brasileiro.

References

Adams, Z., Adams-Prassl, A. & Adams-Prassl, J. (2022). Online tribunal judgments and the limits of open justice. Legal Studies, 42 i1), 42-60.

Alarie, B., Niblett, A. & Yoon, A. H. (2018). How artificial intelligence will affect the practice of law. University of Toronto Law Journal, 68 (supplement 1), 106-124.

Almeida, B. S. C., Fujita, M. O. L. R. (2019). Meios de solução digital de conflitos. Online Dispute Resolution (ODR). Revista de Processo, Jurisdição e efetividadee da Justiça. Belém: 5 (2), 19-35.

Arbel, Y. A., Becher, S. I. (2022). Contracts in the Age of Smart Readers. Geo. Wash. L. Rev., 90, 83.

Arévalos, R. (2021). O uso da inteligência artificial no poder judiciário: eficácia dos princípios da celeridade processual e razoável duração do processo. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) Universidade do Sul de Santa Catarina.

Arceno, T. S. (2021) Inteligência artificial no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: desafios e possibilidades no atual estado da arte. Dissertação de Mestrado. Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

Conselho Nacional De Justiça.(2020). Resolução n. 332, de 21 de agosto de 2020. Diário da Justiça [do] Conselho Nacional de Justiça, Brasília, DF

Costa, S. R. (2020). A contribuição da inteligência artificial na celeridade dos trabalhos repetitivos no sistema jurídico. Dissertação (Mestrado em Mídia e Tecnologia) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Unesp, São Paulo.

Cruz, R. A. (2021). A inteligência artificial como ferramenta de consolidação do Sistema de precedentes no Brasil. Dissertação (Mestrado Profissional em Direito e Gestão de conflitos) - Universidade de Fortaleza, Fortaleza.

Denvir, C. (2020). Scaling the gap: legal education and data literacy. In: Modernising Legal Education. Cambridge University Press, 73-91.

Felipe, B. F. C, Perrota, R. P. C. (2018). Revista de Direito, Governança e Novas tecnologias. Salvador: 4 (1), 01-16, jan/jun.

Galvão, M. C. B.; Ricarte, I. L. M. (2019). Revisão sistemática da literatura: conceituação, produção e publicação. Logeion: Filosofia da informação, 6 (1), 57-73.

Gowder, P. (2018). Transformative legal technology and the rule of law. University of Toronto Law Journal, 68, (supplement 1), 82-105.

Hodson, D. (2021). Digital technology in family justice systems: global benefits, opportunities and concerns. In: ERA Forum. Springer Berlin Heidelberg, 269-277.

Lima, G. V., Feitosa, G. R. P. (2016). Online dispute resolution (ODR): a solução de conflitos e as novas tecnologias. Revista do Direito (50), 53-70.

Marques, F. J. O.; Xerez, R. M. & Nóbrega, J. C. S. (2021). A Inteligência Artificial e seu impacto na construção do Direito como norma de decisão. Research, Society and Development, 10 (8).

Martins, A. D. M. (2018). Agrupamento automático de documentos jurídicos com uso de inteligência artificial. Dissertação (Mestrado em Administração Pública) - Instituto Brasiliense de Direito Público, Brasília.

Martins, A. S.O. R.; Dos Reis, J. P. A. & Andrade, L. S. (2020). Novo humanismo, justiça cidadã, administração pública gerencial, poder judiciário e inteligência artificial. Virtuajus, 5 (8), 61-83.

Miller, J. M.; Blumstein, A. (2020). Crime, justice & the COVID-19 pandemic: Toward a national research agenda. American journal of criminal justice, 45 (4), 515-524.

Minayo, M. C. S. (2017). Cientificidade, generalização e divulgação de estudos qualitativos. Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, 22, (1), 16-17.

Moulin, C. S. A. (2021). Online Dispute Resolution Methods: State-Of-The-Art Of Its Application And Challenges. Revista Direito GV, 17.

Neme, M. F. S. R., Mazzafera, B. L.. (2020). Reflexões sobre a utilização da inteligência artificial no exercício profissional das atividades jurídicas. Research, Society and Development, 9 (8).

Oliveira, I. J. S. (2019). Direito, lógica e inteligência artificial: por quê, como e em que medida automatizar a solução judicial de conflitos no Brasil. Tese (Doutorado em Direito) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Pereira, T. P. (2020). A legalidade e efetividade dos atos judiciais realizados por inteligência artificial. 122 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Nove de Julho, São Paulo.

Peters, S. (2021). The evolution of alternative dispute resolution and online dispute resolution in the European Un. CES Derecho, 12 (1), 3-17.

Pinto, P. R. S. (2021). Inteligência artificial e o judiciário no Brasil: uma análise dos desafios sociais e a visão dos juízes (2017-2019). Tese (Doutorado em Ciência Política) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas.

Ramos, F.B. S. (2018). Como a ODR (Online Dispute Resolution) pode ser instrumento de solução de conflitos no âmbito do Poder Judiciário. 2018. 79 f. Dissertação (Mestrado em Administração Pública) - Instituto Brasiliense de Direito Público, Brasília.

Razmetaeva, Y.; Razmetaev, S. (2021). Justice in the Digital Age: Technological Solutions, Hidden Threats and Enticing Opportunities. Access to Just. E. Eur.

Roque, A. V.; Santos, L. B. R. (2021). Inteligência artificial na tomada de decisões judiciais: três premissas básicas. Revista Eletrônica de Direito Processual, ano 15, 22, (1), jan-abr.

Rule, C. (2020). Online dispute resolution and the future of justice. Annual Review of Law and Social Science, 16, 277-292.

Saldanha, P. M. (2020). Processo Judicial e Pós-humanidade: transformação do Judiciário e a preservação da jurisdição humana pelo 2o grau de jurisdição. 2020. 220 fl. Tese (Doutorado) - Universidade Católica de Pernambuco. Programa de Pós-graduação em Direito. Doutorado em Direito.

Salomão, L. F. (2020). Tecnologia aplicada à gestão dos conflitos no âmbito do Poder Judiciário brasileiro. Rio de Janeiro: Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da Fundação Getúlio Vargas. Disponível em https://bdjur.stj.jus.br/jspui/handle/2011/156490

Salib, P. N. (2021). Artificially Intelligent Class Actions. Tex. L. Rev., 100, 519

Simshaw, D. (2018). Ethical issues in robo-lawyering: The need for guidance on developing and using artificial intelligence in the practice of law. Hastings LJ, 70, 173.

Smuha, N. A. (2021). Beyond the individual: governing AI’s societal harm. Internet Policy Review, 10 (3).

Soares, M. N., Medina, V. J. S. (2020). A inteligência artificial como instrumento de acesso à Justiça e seus impactos no direito da personalidade do jurisdicionado. Revista de Direito Brasileira, 26 (10), 277-291.

Sousa, W. G. (2020). Inteligência artificial e celeridade processual no Judiciário: mito, realidade ou necessidade? 123 f., il. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade de Brasília, Brasília.

Stern, S. (2018). Introduction: Artificial intelligence, technology, and the law. University of Toronto Law Journal, 68 (supplement 1), 1-11.

Swierczynski, M. (2022). Critical evaluation of new Council of Europe guidelines concerning digital courts. Rev. Eur. & Comp. L., 48, 133.

Tan, V. (2019). Online dispute resolution for small civil claims in Victoria: A new paradigm in civil justice. Deakin Law Review, 24 (1), 101-138.

Unger, A. J. et al. (2021). Process mining-enabled jurimetrics: analysis of a Brazilian court's judicial performance in the business law processing. In: Proceedings of the Eighteenth International Conference on Artificial Intelligence and Law, 240-244.

Valentini, R. S. (2018). Julgamento por computadores?: as novas possibilidades da juscibernética no século XXI e suas implicações para o futuro do Direito e do trabalho dos juristas. Tese de Doutorado (Doutorado em Direito do Trabalho) Universidade Federal de Minas Gerais.

Westermann, H. et al. (2019). Using factors to predict and analyze landlord-tenant decisions to increase access to justice. In: Proceedings of the Seventeenth International Conference on Artificial Intelligence and Law, 133-142.

Published

24/08/2022

How to Cite

ALMEIDA, N. D. de; PINTO, P. A. L. de A. The use of artificial intelligence as a tool for efficiency and access to justice in a systematic literature review . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 11, p. e349111133674, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i11.33674. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/33674. Acesso em: 27 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences