Enfoque social da microcefalia, qualidade de vida e assistência governamental
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33681Palavras-chave:
Surto; Programa social; Anomalias neurológicas.Resumo
A Microcefalia é uma condição neurológica, na qual, o portador possui o perímetro da cabeça abaixo dos parâmetros para sua faixa etária preestabelecida pelo ministério da saúde. A idade gestacional e a etiologia da doença interferem altamente nas sequelas da microcefalia, podendo gerar comprometimentos graves no sistema nervoso central, como paralisia cerebral, epilepsia, deficiência intelectual, anomalias no sistema auditivo e visual, que resultam em diversos distúrbios comportamentais em seus portadores. Em contra partida a essas necessidades o ministério da saúde desenvolveu programas de acompanhamento e suporte multidisciplinar para os portadores estendendo-se a família. Pesquisa desenvolvida com o intuito de verificar se todos os programas propostos pelo governo às crianças e seus cuidadores, desde o início do surto em Pernambuco, foram prestados, bem como, identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos cuidadores dessas crianças desde o ano de 2015 até o presente. Após a realização do levantamento de dados juntamente com os reesposáveis observasse que são necessários ajustes a fim de melhorar o atendimento e tratamento das crianças e que há uma certa decadência relacionada a informação sobre a microcefalia. Entende-se que é importante a criação de novos projetos governamentais que asseguram seus direitos a uma boa qualidade de vida para esses portadores e seus respectivos familiares. É de extrema necessidade mais investimento na área de pesquisa e divulgação de informação para a população sobre o tema abordado.
Referências
Brook, H.A. (2018). Microcefalia. Medicine (Buenos Aires), 78, 94-100.
Brasil (2017) Ministério da Saúde-Vírus Zika no Brasil: a resposta do SUS. (Brasília).
Brasil. Boletim Epidemiológico: Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde.Monitoramento integrado de alterações no crescimento e desenvolvimento relacionados à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas, até a Semana Epidemiológica 30 de 2018. Volume 49.
Canossa, G. C. C., Stelute, L. B & Cella, D. (2017). ZIKA VÍRUS. Revista Interface Tecnológica, 14(1), 21.
Fernandes, L. A., & Gomes, J. M. M. (2003). Relatórios de pesquisa nas ciências sociais: características e modalidades de investigação. ConTexto, 3(4).
Almeida, T. C. S. et al. (2016). Paralisia cerebral: impacto no cotidiano familiar. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 19(3), 171-178.
Medeiros, V. A. B. et al. (2018). Assistência de enfermagem ao neonato com microcefalia. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-ALAGOAS, 4(3), 67.
Freitas, A. A. F., de Sousa, I. F., Mello, J. D. P. O., Silva, A. M. T. C., & de Almeida, R. J. (2019). Avaliação do impacto familiar em pais de crianças diagnosticadas com microcefalia pelo Zika Vírus: Evaluation of family impact in parents of children diagnosed with microcephaly by Zika Virus. Revista Enfermagem Atual In Derme, 87(25).
Henriques, C. M. P., Duarte, E., & Garcia, L. P. (2016). Desafios para o enfrentamento da epidemia de microcefalia. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25, 7-10.
Nunes, M. L. et al. (2016). Microcephaly and Zika virus: a clinical and epidemiological analysis of the current outbreak in Brazil. Jornal de Pediatria (Versão em Português), 92(3), 230-240.
World Health Organization. (2016). Psychosocial support for pregnant women and for families with microcephaly and other neurological complications in the context of Zika virus: interim guidance for health-care providers (No. WHO/ZIKV/MOC/16.6).
.
Pedrosa, R. K. B., Guedes, A. T. A., Soares, A. R., Vaz, E. M. C., Collet, N., & Reichert, A. P. D. S. (2020). Itinerário da criança com microcefalia na rede de atenção à saúde. Escola Anna Nery, 24.
Prodanov, C. C.; De Freitas, E. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico-2ª Edição. Editora Feevale, 2013.
Reuters, J. S. (2018). Mães de bebês com microcefalia lutam contra a pobreza e o desespero. https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2018/10/17/maes-de-bebes-com-microcefalia-lutam-contra-a-pobreza-e-o-desespero.ghtml.
Mozzato, A. R., & Grzybovski, D. (2011). Análise de conteúdo como técnica de análise de dados qualitativos no campo da administração: potencial e desafios. Revista de Administração Contemporânea, 15, 731-747.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Michael Gabriel Agustinho Barbosa; Simone Martins dos Santos; Emanuela Ingridy da Silva; Laura Maria de Araújo Pereira; Marenice Silva de Bruce; Émerson Felipe Araújo Barros; Severina Rodrigues de Oliveira Lins
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
