Influência das áreas verdes no microclima do perímetro urbano contíguo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33709Palavras-chave:
Índice de desconforto térmico; Indicadores climáticos; Parques urbanos; Poluição sonora.Resumo
As pressões cotidianas exercidas pelos centros urbanos, somados à ausência de áreas verdes, acabam por promover grandes prejuízos à qualidade de vida da população residente. O objetivo do pressente trabalho foi avaliar a influência de um parque verde no centro da cidade de dourados (MS) no conforto térmico e sonoro através de indicadores ambientais. Para tal, foram mensurados: temperatura do ar (ºc), umidade relativa do ar (%), incidência luminosa (lux) e variação de ruídos (db) em pontos amostrais no parque verde Arnulpho Fioravante e áreas adjacentes. Também foi adotado o índice de desconforto térmico (IDT), que leva em consideração as variáveis temperatura e umidade relativa do ar. Os resultados IDT e de ruídos indicaram que o parque exerce pouca influência sobre as áreas adjacentes. Por outro lado, a área de maior densidade vegetal (reserva florestal do parque) apresentou valores significativos de IDT, classificando-a entre “sentindo-se confortável” e “sentindo-se parcialmente desconfortável”. Por outro lado, as áreas da cidade e do parque sem vegetação apresentaram muitas classificações “sentindo-se desconfortável”. Também foi observado que a vegetação pode ter atuado como um filtro para minimização dos ruídos urbanos. Nossos resultados indicam que áreas verdes urbanas são importantes componentes na qualidade de vida da população, desde que tenha um bom planejamento e gestão dos recursos florestais disponíveis.
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