A religiosidade e sua influência no processo de cura terapêutico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3411Palavras-chave:
Psicologia analítica; Religiosidade; Curador ferido; Cura; Terapia.Resumo
A terapia desperta arquétipos e funções psíquicas desconhecidas à consciência humana. Neste caminho, este artigo objetiva pensar a relação entre a religiosidade e o processo de cura no período terapêutico, por meio do arquétipo do curador ferido. O terapeuta, ao ativar suas próprias feridas, inicia um processo curativo juntamente ao paciente, num jogo de projeções e transferências. Através da leitura de produções junguianas e de autores da Psicologia Analítica, foi possível delinear este estudo teórico. O terapeuta, desempenhando o papel de função transcendente do paciente, leva-o a ativar seu arquétipo do curador ferido, a imagem de uma transcendência religiosa.
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