Perfil epidemiológico da leishmaniose visceral humana no estado do Mato Grosso, Brasil - 2010 a 2020
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34114Palavras-chave:
Leishmaniose; Leishmaniose Visceral; Sistemas de Informação; Epidemiologia descritiva.Resumo
Objetivo: descrever o perfil epidemiológico dos casos de Leishmaniose Visceral (LV) notificados no estado de Mato Grosso, Brasil, no período de 2010 a 2020. Métodos: estudo quantitativo-descritivo de dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: De 2010 a 2020, foram notificados 318 casos de LV; 66,35% dos indivíduos eram do sexo masculino; 56,29%se declararam pardos; 37,74% eram crianças com idade ≤10 anos; 43,82% concluíram o Ensino Fundamental e 85,54% residiam em zona urbana. A taxa de coinfecção LV/HIV foi de 10,06%; 91,82% apresentaram febre; 11,32% dos casos evoluíram para óbito, sendo 26,67% de indivíduos com mais de 60 anos e 65,09% ocorreram na regional de Rondonópolis. Conclusão: O estudo aponta para a necessidade de melhorar as ações de vigilância e controle da doença e seus vetores, além de ações de educação em saúde, principalmente entre a população mais afetada.
Referências
Brasil. (2014). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral.
Brasil. (2021). Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Leishmaniose visceral - casos confirmados notificados no sistema de informação de agravos de notificação.
Carvalho, A. G., Kuhn, A. L. M., Dias, J. V. L., Santos, E. S., & Luz, J. G. G. (2019). Análise da ocorrência de leishmaniose visceral humana no estado brasileiro de Mato Grosso: um panorama espacial e demográfico atualizado (2001-2016). In Geosaude-2019.
Cavalcante, Í. J. M., & Vale, M. R. (2014). Aspectos epidemiológicos da leishmaniose visceral (calazar) no Ceará no período de 2007 a 2011. Revista Brasileira de Epidemiologia, 17, 911-924.
Cezar, I. S., Abreu, J. S. D. de, Silva, D. K. C., & Meira, C. S. (2021). Aspectos epidemiológicos da leishmaniose visceral no Estado da Bahia, Brasil. Research, Society and Development, 10(14), e368101422122.
Costa, R. K. E. da., Holanda, E. C.., Andrade, S. M. de., Nascimento, M. do S. V. do, Soares, L. F., & Oliveira, E. H. de. (2021). Coinfecção Leishmaniose visceral e Vírus da Imunodeficiência Humana: perfil epidemiológico dos casos notificados em São Luís-Maranhão, Brasil. Research, Society and Development, 10(4), e2310413317.
Daga, M. K., Rohatgi I., Mishra R. (2021). Leishmaniosis. Indian J Crit Care Med, Maio, 25(2), S166 – S170.
Domingues, K. L. T. G., Tanoshi, C. A., Noma, I. H. Y.., Carvalho, M. D. de B.., Pelloso, S. M.., Consolaro, M. E. L., Aristides, S. M. A.., Demarchi, I. G., Pedroso, R. B., & Lonardoni, M. V. C. (2022). Impacto econômico das internações hospitalares por leishmaniose no sul do Brasil. Research, Society and Development, 11(8), e39211831139.
Figueiredo, E. C., Jr., Silva, A. F., Oliveira, A.N., Marques, M. H. V. P., Pereira, J. V. (2020). American tegumentary leishmaniasis: epidemiological profile of reported cases in Brazil between the years 2009 to 2018 and considerations about aspects and manifestations of dental importance. Research, Society and Development, 9(9), e872997950.
Góes, M. A. O., Jeraldo, V. D. L. S., & Oliveira, A. S. (2014). Urbanização da leishmaniose visceral: aspectos clínicos e epidemiológicos em Aracaju, Sergipe, Brasil. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 9(31), 119-126.
Governo do Mato Grosso. (2021). Geografia. Cuiabá. Disponível em: http://www.mt.gov.br/geografia
IBGE. (2021). Instituto Brasileiro de geografia e Estatística – IBGE. Rio de Janeiro. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mt/panorama
Organização Pan-Americana da Saúde (2019). Leishmanioses: Informe Epidemiológico nas Américas: Washington: Organização Pan-Americana da Saúde, n.7.
Ortiz, R. C., & Anversa, L. (2015). Epidemiologia da leishmaniose visceral em Bauru, São Paulo, no período de 2004 a 2012: um estudo descritivo. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 24, 97-104.
Pelissari, D. M., Cechinel, M. P., Sousa-Gomes, M. L., & Lima Júnior, F. E. F. L. (2011). Treatment of Visceral Leishmaniasis and American Cutaneous Leishmaniasis in Brazil. Epidemiology and Health Services, 20(1), 107-110.
Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM.
Pierote, I. M., Rodrigues, A. C. E., Sousa, F. das C. A., Dias, R. A., Silva, W. C. da, Silva, F. L. da, Reis, L. C. de M., Monteiro, A. L., Castro, S. A. D., & Carvalho, S. A. de (2022). Análise do perfil epidemiológico dos pacientes com leishmaniose visceral em Teresina- PI, de 2013 a 2018. Research, Society and Development, 11(8), e12011829963.
Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso. (2021). Repositório de dados dos Sistemas de Informação da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso. Cuiabá. Disponível em: http://appweb3.saude.mt.gov.br/dw/
Silva Duarte, J. L. (2010). Aspectos Epidemiológicos da Leishmaniose Visceral no Município de Rondonópolis, Mato Grosso, 2003-2008. [Dissertação]. Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Disponível em: http://www.saude.mt.gov.br/upload/documento/104/aspectos-epidemiologicos-da-leishmaniose-visceral-no-municipio-de-rondonopolis-mato-grosso-2003-2008-[104-211011-SES-MT].pdf
Sousa, E. P. de, Freitas, A. J. S. de, Paz, F. A. do N., & Oliveira, E. H. (2020). Evolução da leishmaniose visceral em São Luís, Maranhão: uma análise epidemiológica e temporal dos casos. Research, Society and Development, 9(2), e167922197.
Toledo, C. R. S. D., Almeida, A. S. D., Chaves, S. A. D. M., Sabroza, P. C., Toledo, L. M., & Caldas, J. P. (2017). Vulnerability to the transmission of human visceral leishmaniasis in a Brazilian urban area. Revista de Saúde Pública, 51.
Tarekegn, B., & Tamene, A. (2021). Clinical and laboratory profiles of visceral leishmaniasis among adult patients admitted to Felege Hiwot Hospital, Bahir Dar, Ethiopia. SAGE open medicine, 9, 20503121211036787.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Mírian Parolo Ribeiro ; Luiz Eduardo Alessio Junior; Aline Morandi Alessio
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
