A comunicação assertiva como condição para a aprendizagem significativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34212Palavras-chave:
Comunicação; Autoestima; Aprendizagem significativa; Educação básica; Práticas de ensino.Resumo
Trata-se de um recorte da pesquisa de mestrado do Programa PPGEn UNIC/IFMT, já concluída e desenvolvida com objetivo de compreender a relevância da comunicação como impulsionadora das relações professor-aluno para a Aprendizagem Significativa no contexto do ensino fundamental. Trata-se de um estudo de caso em que entrevistas semiestruturadas roteirizadas são utilizadas como instrumento de coleta de dados para interpretação dos dados por meio da análise de conteúdo. Foram realizadas entrevistas com professores e alunos de 2 (duas) escolas públicas de educação básica de Várzea Grande, Mato Grosso. No presente artigo, consideraram-se as análises dos relatos obtidos pelos discentes. Os resultados da pesquisa sugerem que a comunicação confiante e com foco na relação professor-aluno precisa ser priorizada como ferramenta relevante no ensino e utilizada pelos professores em benefício próprio, fazendo com que os alunos se sintam importantes e, assim, desenvolvam sua auto-estima, resultando em maior interesse pelo assunto e maior desenvolvimento intelectual. No cotidiano de sala de aula a comunicação é imprescindível para o desempenho dos processos de interação existentes entre professor e aluno. Para os discentes entrevistados, isso só é possível se o professor realizar abertura de espaço para que o aluno possa se expressar, e é por meio de tal atitude que se proporciona ganhos relacionados ao autoconhecimento e a autoconfiança levando assim o aluno a adquirir autonomia.
Referências
Alves, R. (1999). “Escutatória”. O amor que acende a lua. Campinas: Papirus.
Antunes, C. (2006). A afetividade na escola: educando com firmeza. Maxiprint.
Ausubel, D. P. (1963). The psychology of meaningful verbal learning. New York: Grune and Stratton.
Ausubel, D. P. Novak, J. D. & Hanesian, H. (1980). Psicologia educacional. Interamericana.
Bauer, M. W., Gaskell, G. & Allum, N. C. (2008). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: Um manual prático. Vozes, 17-36.
De Paula, I. L. R. & Paula Neto. O. F. (2016) A comunicação na transmissão do conhecimento: interação professor e aluno no processo de aprendizagem no ensino superio. (Monografia). Faculdade Católica de Anápolis.
Doimo, A. R. et al. (2012). Desenvolvimento afetivo e a aprendizagem. REUNI-Revista Científica do Centro Universitário de Jales (Unijales), Jales, 77 (5), 77-90.
Ferenhof, H. A. & Fernandes, R. F. (2016) Desmistificando a revisão de literatura como base para redação científica: método SSF. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, 21 (3), 550-563.
Freire, P. (2005). Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.
Freire, P. (2013). Extensão ou comunicação? Paz e Terra.
Freire, P. & Faundez, A. (1998). Por uma Pedagogia da Pergunta. Paz e Terra.
Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. Atlas.
Hilário, A. M. M. (2004). A influência do comportamento assertivo dos professores na relação pedagógica. ( Dissertação). Universidade de Algarve-UAlg, Penha.
Kieckhoefel, J. C. (2011) As relações afetivas entre professor e aluno. Seminário Nacional de Educação. X Educere, 2533-2543.
Lopes, R. C. S. (2008). A relação professor-aluno e o processo ensino-aprendizagem. Cadernos Didáticos PDE.
Mahoney, A. A. & Almeida, L. R. (2007). Afetividade e processo ensino-aprendizagem: contribuições de Henri Wallon. Edições Loyola, 15-24.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2011). Metodologia científica. Atlas.
Minayo, M. C. S. (2010). O desafio do conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. Hucitec-Abrasco.
Moura, M. S. S. & Giannella, V. (2016). A arte de escutar: nuances de um campo de práticas e de conhecimento. Revista Terceiro Incluído, v.6, n. 1, 9-24.
Pérez, J. F. B. (2014). Coaching para docentes: motivar para o sucesso, Editora Porto.
Piaget, J. (1976). Psicologia e Pedagogia. Forense.
Rodrigues, M. (1976). Psicologia educacional: uma crônica do desenvolvimento humano. Mc Graw- Hill do Brasil.
Santos, F. M. (2012). Análise de conteúdo: a visão de Laurence Bardin. Revista Eletrônica de Educação, 6 (1), 383-387.
Santos, A. S. & Lopes, C. A. N. (2020). Afetividade no Processo de Ensino Aprendizagem: A Educação Infantil na Perspectiva de Henri Wallon. Id on Line Rev. Mult. Psic., 14 (52), 525-540.
Schaefer, J. S. G. (2015). Afetividade entre professor e aluno no processo ensino-aprendizagem. Revista Eventos Pedagógicos – REP’s, 6 (2), 142-151.
Sousa, P. B., Santos, F. C. & Valverde, C. (2016). A influência da afetividade no processo de aprendizagem. Revista Pedagogia em Foco, 11 (6), 168-179.
Tiba, I. (1996). Disciplina, limite na medida certa. Editora Gente.
Tiba, I. (1998). Ensinar aprendendo. Editora Gente.
Tassoni, E. C. M. & Leite, S. A. S. (2013). Afetividade no processo de ensino-aprendizagem: as contribuições da teoria walloniana. Educação, 36 (2), 262-271.
Varella, A. M. R. S. & Ferreira (2008). A comunicação interdisciplinar na educação. Escuta.
Wallon, H. (1968). A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Maria dos Santos Guimarães; Cilene Maria Lima Antunes Maciel
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.