Análise estatística da concentração de monóxido de carbono na cidade de Ipatinga, Minas Gerais, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34220Palavras-chave:
Monóxido/Dióxido de carbono; Distribuição Estatística; Monitoramento da qualidade do ar; Meio Ambiente.Resumo
O presente artigo objetiva encontrar a distribuição estatística que melhor se adere ao conjunto de dados de monóxido de carbono atmosférico (COatm) registrado em microgramas por metro cúbico (µg.m-3) por quatro estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar (medições horárias) instaladas na cidade de Ipatinga, Vale do Aço, Minas Gerais (MG), Brasil. A série histórica de dados compreende os períodos de outubro-2013 a outubro-2017 (4 anos), registrados nos bairros Bom Retiro, Cariru e Cidade Nobre, e de janeiro-2014 a março-2016 (2 anos) medido no bairro Veneza. Para reduzir as enormes discrepâncias entre os dados horários, mudou-se o para a análise de quantias semanais de captação de COatm. Com a aplicação da análise de variância (ANOVA) após o tratamento estatístico de dados, constatou-se que os dados semanais de COatm coletados nas três estações juntas no biênio 2015-16 eram estatisticamente iguais, e que a distribuição estatística que melhor se aderiu ao conjunto de dados foi a Beta: [135.000 + 170.000 * BETA(1,47 , 1,72)] µg.m-3. Ao se fazer a aproximação pela distribuição Normal (NORM), obteve-se o seguinte valor: [NORM (213.000, 41.100)] µg.m−3, onde não se rejeitou a hipótese de que os dados seguiam essa distribuição com as captações de COatm acumuladas nas três estações analisadas. Dados históricos mostram que a concentração de dióxido de carbono (CO2) tem permanecido constante entre 172 e 300 partes por milhão (ppm). Mas, esta quantia tem aumentado de forma exponencial nos últimos anos.
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