Maturidade acadêmica: uma questão de mudança de paradigma
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3437Palavras-chave:
Educação de Pós-Graduação em Enfermagem; Educação Profissionalizante; Desenvolvimento Tecnológico; Enfermagem; Programas de Pós-Graduação em Saúde.Resumo
Objetivou-se com este estudo refletir sobre os pilares centrais das teorias do filósofo Thomas Kuhn, acerca do processo das revoluções científicas e sua relação com o processo de maturidade acadêmica. Para este estudo, os autores se propôs realizar um estudo reflexivo, de cunho descritivo e qualitativo, ancorado no livro “A Estrutura das Revoluções Científicas”, de autoria de Kuhn. Ademais, está reflexão contou com as vivências dos autores enquanto orientando–orientador, e também, como educadores no ensino da enfermagem desde a graduação até o doutorado. As reflexões apresentadas neste estudo apontaram que, a maturidade acadêmica, possui uma relação com o movimento no que Kuhn denomina de revolução científica pautados nas seguintes fases: pré-paradigmática; ciência normal; crise/revolução, nova ciência normal e nova crise/revolução, demonstrando a aproximação destas fases da teoria, com o vivenciar acadêmico, trazendo possíveis respostas acerca das relações decorrentes do amadurecimento pessoal/educacional. A partir da reflexão, foi possível concluir que, as proposições do referido filósofo, nos ajuda a compreender que para que ocorra a maturidade acadêmica, estas precisam se enquadrar de modo sequencial e cíclico, todavia, esta maturidade depende do grau de relação do aluno e educador e da visão do educador-orientador quanto ao seu papel no processo educacional.
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