AIDS em idosos: o cenário epidemiológico das regiões brasileiras entre 2010-2020
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34372Palavras-chave:
HIV; Idoso; Saúde Reprodutiva; Epidemiologia.Resumo
Objetivo: analisar a incidência epidemiológica da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/AIDS) em idosos, no período de 2010 a 2020, nas regiões do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo desenvolvido a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Analisou-se idosos com 60 anos de idade ou mais com tal patologia nesse intervalo de tempo, verificando as seguintes variáveis: ano de diagnóstico e notificação, sexo biológico, etnia, faixa etária, escolaridade e categoria de exposição. Resultados: Observou-se, no grupo em questão, 14.405 novos casos dessa doença no país, sendo predominante na região Sudeste com 5.565 casos. O perfil epidemiológico principal foi de homens, brancos, de 60-69 anos, com escolaridade de 1ª a 4ª série incompleta e com exposição nas relações heterossexuais. Vale mencionar, com relação ao nível escolar, que cerca de 60% dos idosos analisados se enquadram em categorias educacionais desde o analfabetismo à fundamental incompleto, reforçando a necessidade de um ensino em saúde para a população que transcenda a educação formal. Conclusão: Observou-se um elevado número de idosos com AIDS no período analisado, especialmente em heterossexuais e com escolaridade incompleta. Isso aponta a necessidade de políticas públicas em saúde direcionadas a esse grupo com abordagens sobre saúde sexual pelos profissionais da saúde.
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