Perfil comportamental dos casos suicida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3447

Palavras-chave:

Comportamento humano; Suicídio; Tentativa de suicídio.

Resumo

O presente trabalho aborda o suicídio, uma prática maléfica que vem afetando o mundo inteiro. Diante de dados alarmantes, decidiu-se, então, investigar na realidade de Picos – PI o perfil comportamental dos casos suicida. Esta é uma pesquisa documental, retrospectiva, descritiva de corte transversal e com abordagem quantitativa, realizada por meio de um levantamento em fontes secundárias que datam casos de suicídio e tentativa de suicídio de Janeiro de 2013 a Dezembro de 2018. Ao final conclui-se que os casos de tentativas de suicídio foram bem maiores que os casos de suicídios consumados. Dentre os anos estudados, o de 2017 foi o que houve mais ocorrências, com ápice de casos no mês de Maio. Assim, o presente artigo tem como objetivo geral analisar o perfil comportamental dos casos suicida ocorridos em Picos- Piauí, no período de 2013 a2018.

Biografia do Autor

Tania Maria dos Santos Sales, Universidade Estadual do Piauí

Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí

Juliana Barbosa Dias Maia, Universidade Estadual do Piauí

Professora Doutora da Universidade Estadual do Piauí, tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em políticas públicas de saúde mental.

Luciano Silva Figueirêdo, Universidade Estadual do Piauí

Professor Doutor da Universidade Estadual do Piauí

Mariluska Macedo Lobo de Deus Oliveira, Universidade Estadual do Piauí

Professora Doutora da Universidade Estadual do Piauí

Janaína Alvarenga Aragão, Universidade Estadual do Piauí

Professora Doutora da Universidade Estadual do Piauí

Jeisy dos Santos Holanda, Universidade Estadual do Piauí

Acadêmica de Administração da Universidade Estadual do Piauí

Referências

ABP. (2016).Apresentação: setembro amarelo. Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).Rio de Janeiro: ABP.

Associação Brasileira de Psiquiatria. (2014). Suicídio: informando para prevenir. Associação Brasileira de Psiquiatria. Comissão de Estudos e Prevenção de Suicídio. Brasília: CFM/ABP.

Brasil. (2018). Boletim de vigilância epidemiológica de suicídio e tentativa de suicídio. Secretaria da Saúde. Governo do Estado do Rio Grande do Sul, bol.vig. suicídio, v.1(1).

Brasil.(2017). Agenda de ações estratégicas para vigilância e prevenção do suicídio e promoção da saúde no Brasil: 2017 a 2020. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.

Brasil. (2016A). Guia de Prevenção ao Suicídio. Centro de psicologia e intervenção social. Guarda Nacional Republicana. Projeto de lei nº 4360/2016 (do deputado Átila Nunes) Institui o Plano Nacional de valorização da vida e a campanha denominada "Setembro Amarelo".12p

Brasil. (2016B). Categorização da violência interpessoal/autoprovocada e suicídio. Ministério da Saúde. Boletim epidemiológico. Diretoria da unidade de vigilância e atenção à saúde. Gerência de vigilância em saúde. Coordenação de vigilância epidemiológica de violências e acidentes GUS/DUVAS/SESAPI.

Brasil. (2017). Suicídio: Saber, agir e prevenir.Secretaria de vigilância epidemiológica. Ministério da Saúde. Secretaria de vigilância em saúde.

Brasil. (2017). Nota Técnica Setembro Amarelo. Perfil dos suicídios no Brasil. Sociedade Maranhense de Direitos Humanos. Ministério da Saúde.

Brasil. (2013). Estabelece Critérios sobre pesquisas envolvendo seres humanos. Resolução nº 466, de 12 de dez de 2012. Bioética, Brasília, DF, Seção 1(12), p.59.

Brasil. (2016b). Boletim Epidemiológico. Categorização da Violência Interpessoal/ Autoprovocada e Suicídio. Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI). Diretoria de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde Gerência de Vigilância em Saúde Coordenação de Vigilância Epidemiológica de Violências e Acidentes, GVS/DUVAS/SESAPI. Teresina.

Brasil. (2018a). Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Disponível em: http://portalsinan.saude.gov.br/o-sinan. Acesso em: 30 jun.2018.

Brasil. (2018b). Sistema de Informação sobre Mortalidade. Disponível em: http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/sistemas-de-informacao/mortalidade/. Acesso em: 30 jun.2018.

Claumann, G. S., Pinto, A. D. A., Silva, D. A. S., & Pelegrini, A. (2018). Prevalência de pensamentos e comportamentos suicidas e associação com a insatisfação corporal em adolescentes. J BrasPsiquiatr, 67(1), 3-9.

Carvalho, M. B. D. (2016). Psiquiatria para a enfermagem. In Psiquiatria para a enfermagem.

Cruz, M. P.; & Camargo, N. S. (2017). Suicídio: Interfaces de um problema de saúde pública. (Monografia) Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Curso de Enfermagem.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (Vol. 4, p. 175). São Paulo: Atlas.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).(2017).

Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/picos/panorama. Acesso em: 13 jul. 2018.

Marrelli, A. C. L. (2015). Vidas de fronteira: casos de tentativas de suicídio em Guapimirim, RJ.

Moreira, E. B., & Basto, P. R. H. O. (2015) Prevalência e fatores associados à ideação suicida na adolescência: revisão de literatura.

Organização Mundial de Saúde. (2016). Casos de suicídio. Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quantos-suicidios-acontecem-anualmente-no-mundo/. Acesso em: 28 maio. 2019

Parente, A. C., Flor, S. M. C., Alves, V. J. P., de Araújo Dias, M. S., Brito, M. D. C. C., & de Vasconcelos, F. J. L. (2016). Perfil dos casos de suicídio em sobral entre os anos de 2010 E 2015. SANARE-Revista de Políticas Públicas, 15(2).

Ribeiro, J. M., & Moreira, M. R. (2018). Uma abordagem sobre o suicídio de adolescentes e jovens no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 23, 2821-2834.

Santos, E. G. D. O.,& Barbosa, I. R. (2017). Conglomerados espaciais da mortalidade por suicídio no nordeste do Brasil e sua relação com indicadores socioeconômicos. Cadernos Saúde Coletiva, 25(3), 371-378.

Toro, G. V. R., Nucci, N. A. G., de Toledo, T. B., de Oliveira, A. E. G., &Prebianchi, H. B. (2013). O desejo de partir: um estudo a respeito da tentativa de Suicídio. Psicologia em Revista, 19(3), 407-421.

Tybel, D. Guia da monografia.Fontes primárias e secundárias. Disponível em: https://guiadamonografia.com.br/fontes-primarias-e-secundarias. Acesso em: 01 Jul. 2018.

Vaz, S. B. (2015). O método de Rorschach no estudo de casos de tentativa de suicídio clinicamente grave.Dissertação mestrado). Instituto de psicologia. Universidade de Brasilia.

Downloads

Publicado

12/04/2020

Como Citar

SALES, T. M. dos S.; MAIA, J. B. D.; FIGUEIRÊDO, L. S.; OLIVEIRA, M. M. L. de D.; ARAGÃO, J. A.; HOLANDA, J. dos S. Perfil comportamental dos casos suicida. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 6, p. e66963447, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i6.3447. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3447. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde