Internação por traumatismo de órbita ocular do Brasil no período de 2008 a 2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34481Palavras-chave:
Traumatismo; Órbita; Hematoma.Resumo
Introdução: A órbita é a estrutura óssea ao redor dos olhos. Quando um ou mais ossos em torno dos olhos são quebrados, denominamos fratura de órbita. Esta decorre de traumas mais violentos como cabeçadas, quedas ou acidentes automobilísticos. O tratamento é específico para cada caso. Em situações mais graves são realizadas cirurgias. Objetivo: Analisar a quantidade e as variáveis dos índices internação por traumatismo de olho e órbita. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo e retrospectivo com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. A pesquisa foi realizada mediante informações de estatísticas vitais no grupo de Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). Foram analisados os dados disponíveis pelo CID 10 de ambos os sexos, faixas etárias e região com maior incidência. Resultados: Foram constatados, no período estudado, 129.962 casos de internação por traumatismo de órbita ocular. No tocante ao sexo, 72,97% dos casos são do sexo masculino e 27,03% do sexo feminino. Das faixas etárias, os óbitos estão mais prevalentes entre 50 anos ou mais na faixa de idade com 56,06% dos casos totais de morte, sendo 48,29% da região sudeste com os maiores casos de notificações. Conclusões: Depreende-se, portanto que o número de óbitos por traumatismo de olho e órbita são mais prevalentes em pessoas do sexo masculino, sobretudo na faixa etária dos 20 aos 29 anos de idade com destaque marcante para região sudeste do país.
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